Uma grande diferença

Salvaguardando o conceito que a auto-referência é sempre um exercício de onanismo desnecessário, gostava de lançar o repto ao caro leitor deste blog para visitar o seguinte post: Uma pequena diferença, parte II.

Mais que o próprio (curto) texto e o seu conteúdo, dêem uma vista de olhos pelos comentários. Peço-vos que comentem de vossa justiça, acreditem que vale a pena. E olhem que ainda vão ter algum texto que podem ler, rir, citar, julgar e, espero, comentar.

Cá estarei para ler as vossas opiniões.

12 comentários

  1. @ Jorge

    uma pergunta pertinente e que me ocorreu agora: será que o teu/nosso "amigo" foi o que levou com a garrafa na tromb… na face? ;)

    sim!, porque aqueles "comentários" do 'anónimo' referem-se a um castigo da CD Alemã sobre uma agressão com uma garrafa, por parte de um jogador do Hamburgo para com um espectador – é sempre bom lembrá-lo ;)

    saudações PENTACAMPEÃS!

  2. @ anónimo

    o meu jantar, hoje, foi um bife bem passado com batatinhas fritas. utilizei quatro batatinhas para as fazer – ao estilo french fries/chips, 'tás a ver?

    por último, não sei se já te apercebeste mas estás a cair no ridículo. o único que por este espaço se dedica ao insulto, e assim de repente, parece que… és TU!

    saudações PENTACAMPEÃS!

    PS: eu não sou "anónimo" e muito menos «penta-coiso» – seja lá o que isso for. deve ser idêntico a «um portinholas»…
    utilizo um 'nick' para proteger a minha identidade. sabes, estás numa realidade virtual, pelo que podes ser quem tu quiseres ao nível da identiadade – já ao da personalidade, bem…
    mas, se te deixa feliz e só para ti – vê lá a tua sorte – chamar-me-ei "Jorge Nuno Pinto da Costa", ok? só para ti. com muito amor e carinho.

  3. @ jorge

    o teu blogue começa a ficar concorrido ;)

    é engraçado ver o "circo pegar fogo", não é? ;)

    saudações cordiais

  4. Ó pá enviem uma receita de Rennie para o anónimo. O homem se não acalma o ácido no estômago ainda ganha uma úlcera.

    Enviem também um bidão de 50 litros de vaselina, é que o fulano ainda não aconchegou nos entrefolhos o resultado de Liverpool.

  5. Muito Curioso este blog xD

    Acho que apesar de não se estar a expressar da melhor forma o Anónimo tem uma certa razão.
    No norte resolve-se tudo um bocado à bruta.

    Cumprimentos.

  6. No norte somos brutos e insultamos tudo e todos, curiosamente aqui fomos os únicos que não insultamos ninguém.

    Jorge o teu blog está mesmo bem feito, até impede pessoal bárbaro do norte de insultar quem cá vem? É um plugin? :-)

  7. caríssimos:

    o «Norte» é uma generalização – a meu ver, parola -, de quem reside, principalmente, na área metropolitana de Lisboa. tambem será uma generalização bastante redutora, principalmente de quem desconhece o seu próprio país. explico com um caso sintomático.

    tenho família que reside em Lisboa, pelo que sei do que vou escrever. e eles não se importam.
    normalmente, quando resolvem sair da Capital do Império e ver o resto da «paisagem» – o que para mim é mais «o País Real» – ligam-me a dizer: «vamos aí ao Norte!».

    espectáculo! «vamos ao Norte».
    pois bem, meus caros – "makemake" incluído: eu resido na cidade da Maia, fui "pescar" a minha esposa a Alfândega da Fé e considero Viana do Castelo a minha segunda cidade.

    assim se vê como o Norte é imenso. e distinto entre si. mas há "algo" que é comum em toda essa dimensão territorial que é «o Norte»: o facto de as suas gentes serem genuínas. e esse é um factor que não deve ser menosprezado e muito menos 'achincalhado' por quem não sabe, sequer!, diferenciar as regiões que constituem o território português.

    se resolvemos as coisas «à bruta»? talvez. o episódio do 31 de Janeiro de 1891 é um entre muitos. mas, prefiro a brutidão genuína das nossas gentes à falsidade e à ingratidão de quem considera que lá por viver na Capital do Império – e em que condições – é mais do que os outros – os «brutos», os «primitivos».

    também é por isso que não me repulsa que uma mãe chame ao seu filho "fdp". sempre é melhor que o trate assim do que, carinhosamente, o trate por "você", como se fosse "mais um" na família – já Eça de Queirós o exultava em "A Cidade e as Serras".

    mas estes são os meus pontos de vista. haverá outros, certamente. e provavelmente bem mais insultuosos.

    saudações PENTACAMPEÃS!

  8. Caro e, prezado Sr. penta1975:

    Sou do Porto e, portista embora não ligue muito ao futebol.
    Desmarco-me do teor dos comentários feitos pelo anónimo, acontece porem que como diz e muito bem os nortenhos não são todos iguais e, os portuenses também não. A mim, a questão da mãe tratar o filho por fdp cai-me muitíssimo mal (e, é incongruente dado que implica que a mãe é uma p.).
    Percebo que esteja a defender o que é seu, o lugar onde nasceu, mas tenha cuidado para não justificar os meios com os fins.

    O Sr. penta1975 (pergunto respeitosamente), o que é que preferia que lhe chamassem "você" ou fdp? Acho que a resposta é óbvia mesmo para alguém que esteja justamente a defender a sua terra-natal!

    Há limites para as coisas, tenha dó.
    Mais ainda, ser verdadeiro não tem necessariamente que significar ser bruto. Repare que há homens cá das zonas do norte como o Belmiro de Azevedo, o Marco António Costa (sem qualquer conotação politica), que sabem ser verdadeiros sem ser rudes!

    Gostar do nosso Porto é querer melhora-lo, é querer que todos — mesmo os que dizem um bocado mal de nós — tenham cá lugar, talvez assim se possa mostrar ao tal anónimo, que poderia vir cá alguém o receberia bem, se, se comportar com a educação que diz ter!!!

    Cumprimentos.

  9. @ makemake

    tem razão na sua chamada de atenção. concordo com ela.

    no entanto, expressei mal este ponto de vista: é inato a algumas pessoas o vernáculo, o calão. basta percorrer, por exemplo, as ruas do Porto e ele está presente. isso não significa que elas sejam mal-educadas, no sentido de desrespeitosas para com o Outro.

    o que eu quero dizer, é que não me choca ouvir algo do género: «ó Filipinho, anda para dentro, meu fdp, car@l**!»; ou então, no trânsito, alguém dizer «olha para aquele fdp! aquilo é manobra que se faça?!». e penso que é isso a que se referem de «bárbaro».

    no meu caso, o vernáculo não é recorrente. confesso que quando estou exaltado, lá me sai um ou dois. mas, não quer dizer que ande por aí a cumprimentar as pessoas com palavrões e grosserias a torto e a direito.

    mais uma vez, agradeço a sua chamada de atenção.
    bom final-de-semana! ;)

    saudações PENTACAMPEÃS!

    PS: ao redigir estas linhas veio-me à lembrança este 'sketch' <[www.]youtube.com/watch?v=oObUubH3mzk>. DEMAIS! ;)

  10. aham. com licença, agora é a minha vez.

    é lógico que há grandes diferenças entre povos e entre culturas. somos um país pequeno e claramente houve, há e haverá sempre formas contraditórias de ver as coisas, que a maior parte das vezes não são bem vistas por "outsiders".

    agora a questão, na minha opinião, divide-se em duas: a intolerância com que encaramos determinadas situações e o que mais habitualmente ocorre, como está patente no caso do nosso já querido Anónimo, no tomar a parte pelo todo.

    ao rotular todos os portuenses (mais que portistas, entenda-se) como bárbaros, brutos, incultos e, citando Anónimo, trogloditas, é uma parvoíce, e sei que se analisar as coisas com cabeça tranquila certamente vai conseguir chegar a essa conclusão. ou então tem uma excelente alternativa que é a de se meter no Alfa, dar um salto ao Porto, e em frente a uma ou duas cervejas podemos conversar sobre o assunto e aí sim, vamos todos chegar à mesma conclusão: todos estamos inseridos em sociedades que têm aspectos mais e menos positivos.

    acima de tudo tem de haver tolerância mental para nos apercebermos que nem todos são como achamos, que a vida não é binária e que os problemas não se resolvem a napalm…

    um abraço a todos e obrigado pela tertúlia :)

  11. Este concidadão que se esconde atrás do anonimato, parece partilhar daquele ódio figadal ao Norte e ao Porto que as gentes do dito "Sul" ( mais Lisboa e Vale do Tejo ) têm pelos portugueses mais setentrionais, em geral.
    Sou do Porto, vivi no "Sul" durante toda a juventude, sei que há como que um complexo de inferioridade lá nas nossas tão lindas paragens mediterrânicas por tudo quanto é Nortenho. Isto era um assunto que dava para uma análise do tipo Freudiano. É verdade que a raça não é bem a mesma e que, por qualquer motivo que não acho razoável, os estremenhos ( porque são estremenhos de facto e andaluzes, o que nada tem de mau…) ressentem o facto de o Porto e o Norte, para os estrangeiros por exemplo, parecer mais europeu por contrapartida a Lisboa, a Al Lissaboun dos árabes que tem o ar e a luz mediterrânicos, o que é até bonito. Por isso é que vamos para lá passar férias… Orgulhem-se de ser do Sul, deixem lá as brincadeiras que dizem que se não fora um homem do Norte, ademais meio burguinhão meio lionês, se calhar em Lisboa ainda as suas donairosas senhoras andariam de "burka".Reparem como ,inconscientemente, ao Sul do nosso maravilhoso Portugal o casario tem qualquer coisa de Mediterrânico, de Siciliano, de Calabrês…Isso não é necessáriamente mau.É apenas diversidade.
    Agora, há coisas no seu linguajar que me desagradam. E tome atenção que dizer "asneiras" não é exclusivo do Porto, todo o Douro Litoral e o Minho o fazem também. Já o Alto Douro e Trás-os-montes não. Mas sabe, embora eu não advogue os excessos de linguagem, a meu ver"…a sua mãezinha era uma senhora que vendia os seus encantos" é tão mau como chamar a alguém "filho da pata". Apenas mais…punhos de renda. Já no Sec. XVI esse grande homem escrevia" Homem de um só parecer, de um só rosto e de uma fé de antes quebrar que torcer, outra cousa pode ser, mas da Corte…homem não é"!

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