He shoots…he scores!

“É um assunto que diz respeito ao Conselho Disciplinar da Liga, mas cada um é responsável pelos seus atos. Mas foi notória uma discrepância de comentários comparativamente ao que aconteceu quando fui expulso em Guimarães e em Alvalade. Disseram que eu era um miúdo que não reagia à pressão, que não me sabia comportar mas, pelos vistos, o graúdo faz figuras piores. Daí noto que tenha havido uma discrepância nos comentários que foram feitos.”

in Publico, 24 de Janeiro de 2011

Para Villas-Boas não há dúvidas. “Há um proteccionismo a determinados clubes e personagens por parte de alguma comunicação social”, disse. “Não é conjuntural, é cultural. Mas nós agradecemos porque é isso que nos faz fortes”.

in Record, 24 de Janeiro de 2011

É das poucas vezes que concordo com a farpa de Villas-Boas. Bem dito, bem explanado. Perfeito.

Link:

Que pena, Ricardo!

“O leitor deseja agredir alguém? Um vizinho, um familiar, um desconhecido qualquer? É fácil: diga que foi provocado. As provocações, sejam de que tipo forem, justificam qualquer agressão. Uma anónima agrediu o Papa? Foi, de certeza, vítima de uma armadilha bem urdida. O marido bate na mulher? É impensável que a tenha agredido sem que tivesse havido forte agravo. Toda a gente sabe que os agressores são, em geral, gente ponderada e cordata, que só opta pela violência física caso seja vítima da afronta mais grave, mais perversa e mais criminosa que pode ser perpetrada: a provocação. Não será por acaso que a lei portuguesa prevê molduras penais extremamente pesadas para homicidas, violadores e autores de provocações.”

Ricardo Araújo Pereira in A Bola, 10 de Janeiro de 2010, sobre o caso do túnel da Luz.

É uma pena teres deixado de escrever n’a Bola, Ricardo.
É que agora gostava mesmo de ler o que conseguias escrever com a espinha feita num oito.

Link: