Breves considerações sobre as Quinas

  • De uma vez por todas temos de chegar à conclusão que não somos tão bons quanto pensamos que somos. Ou melhor, quanto somos pressionados a pensar que somos. Na equipa principal há três jogadores que são titulares sem contestação: Ronaldo, Coentrão e Moutinho. Haveria quatro se Ricardo Carvalho ainda fosse seleccionável, o que deixou de ser depois da parvoíce do abandono do estágio. O resto dos rapazes são simpáticos, bons jogadores mas não extraordinários. Para um Rui Costa há um Carlos Martins ou um Ruben Micael, para um Figo há um Varela ou um Nani, para um Pauleta há um Postiga, um Nuno Gomes ou um Hugo Almeida. E para cada uma destas opções, podiam-se juntar todos que não chegavam aos tornozelos de cada um dos primeiros. Não é triste, não é infeliz, é apenas factual. E quanto mais depressa toda a gente perceber isso, mais depressa chegamos à conclusão que não podemos pensar em grandes voos, pelo menos não de uma forma consistente e coerente.
  • É inegável que a solução para o centro da defesa não pode passar por uma dupla Bruno Alves/Rolando. Se resultou no FCP em 2008/09 (a espaços), claramente não está a resultar na Selecção. Pode ser que com o tempo voltem a readquirir os hábitos um do outro, mas não me parece viável a curto prazo. Leva-nos a pensar que o principal prejudicado com a saída de Ricardo Carvalho é, no fundo, o país. E esse “caso”, que seria de tão fácil resolução ainda dentro do estágio, ganhe uma importância maior e dê mais razão ao jogador (que não teve) que ao treinador (que também não teve). No fundo, misturou-se impertinência com prepotência. E deu borrada, como sempre.
  • Sem um trinco “a sério”, considerando que nenhum dos extremos ajudam na defesa das alas, é impossível termos uma equipa estável e com garantias defensivas a um mínimo que se possa considerar decente para uma equipa que quer chegar a qualquer lado num Europeu. Lembram-se de André, Paulo Sousa, Petit ou Costinha? Onde está um rapaz desse calibre hoje em dia nas nossas convocatórias? Não há. Temos de arranjar um, nem que seja naturalizado. Sim, eu não quero saber se o gajo é Português-Figo ou Português-Obikwelu, desde que queira jogar com garra e orgulho.
  • Queiroz não conseguiu estar calado. Fica-lhe mal. É sempre ridículo ver alguém aparecer a clamar melhores competências depois do leite estar derramado. Por cortesia profissional devia ser solidário com Paulo Bento. E de qualquer maneira não pode dizer rigorosamente nada sobre o trabalho do seu sucessor, porque depois daquele empate a quatro golos com Chipre devia procurar o bunker onde Hitler bateu as bootens e enfiar-se lá dentro. Sem internet nem webcams.
  • Uma equipa que alinha com João Pereira e Eliseu como melhores opções para titulares nas laterais não pode aspirar a nada mais que um playoff. E estou a ser simpático.

24 comentários

  1. Concordo com quase tudo o que disseste com excepção do Nani… este é claramente um jogador indiscutível… está neste momento no meu entender no top 20 mundial logo é um indiscutível na seleção…

    Penso que existem 2 problemas principais na seleção:

    1º a falta do tal trinco a sério
    2º Ou se muda a tática ou se tira o Postiga… será que ainda nenhum selecionador percebeu que em 4-3-3 o Postiga é menos que ZERO???? Sinceramente não consigo entender… o Postiga não é Ponta de Lança… é um segundo avançado, não tem as características para jogar sozinho na frente no meio dos centrais

    Para jogar em 4-3-3 é preciso outro tipo de avançado (mais Hugo Almeida ou Makukula) mas se não temos, muda-se a tática para 4-4-2 ou mesmo para o 4-3-3 mas com o triangulo da frente invertido, ou seja, os alas mais na frente e não tão colados na linha e o avançado a jogar na posição de 2º avançado um bocado mais recuado para fugir à marcação dos centrais, poder receber a bola e distribuir/tabelar com um dos Alas que são mais avançados…

    Agora jogar 4-3-3 com Postiga é começar logo o jogo com menos 1

    Quanto ao Queiroz… é um triste… revelou mais uma vez uma falta de profissionalismo atroz… se não estamos agora apurados diretamente deve-se em 99% a ele, por isso era quem fosse lá às Arábias tratar-lhe da saúde

    1. para jogar o Postiga preferia que jogasse também o Liedson. ao menos arranjava-se alguém para criar espaços e outro para marcar golos…mas também se não resultou muito bem no Sporting não sei se funcionaria na Selecção…
      já o Nani acho um bom jogador, mas não ao nível dos outros 3 por uma questão de regularidade.

  2. Concordo com tudo o que foi escrito, embora ache perigoso continuar a apostar na naturalização de jogadores como já aconteceu por 3 vezes.
    O João Pereira está na posição errada:
    Acho que podia ser… o melhor 3º GR de uma equipa qualquer da MLS. Mas daqueles em que se o 1º e o 2º se lesionam, é chamado para a titularidade o GR dos júniores.
    De qualquer forma, e posso parecer ingénuo, até ridículo, mas falta àqueles tipos sentirem a camisola. Sentirem que jogam por um país…o deles supostamente. Tudo bem que neste país, principalmente no futebol, esta conversa da Pátria é uma grande treta, uma coisa que não existe, a não ser que se chamasse (como li ontem) “Selecção Portuguesa do Sul” ou “Portugal do Sul”. E também se nota que ali não joga uma equipa, mas um conjunto de jogadores de várias equipas… o Cristianélson do Real Madrid, o Raúl das tatoos do Chelsea, o Carlos Martins do Esgoto…os únicos que se safam são o João Moutinho e o Rolando (não sei porquê…)ah! e o Varela, claro.

    Venha daí o nosso Porto para voltarmos a ver futebol! Será que também vão querer prender o James? Acho que o “Bandido” fez um jogão pelos “Cafeteros”!

  3. Concordo com tudo o que disseste a excepcao do Nani. Vivo em Inglaterra e sigo a carreira dele desde sempre. E um jogador fantastic e muito mal utilizado quer no Man Utd quer na seleccao. O problema da seleccao e nao haver ideias definidas e pessoas para as definirem desde o inicio. Muda-se muitas vezes quando o que uma seleccao mais precisa e de rotinas e habitos. Podiam ir la com jogadores do Beira-Mar se quisessem, o nosso grupo nao e tao dificil que mereca tantas rugas na testa, mas quando nenhum jogador a excepcao de 3 alto calibre sabe com quem vai jogar ao seu lado. Nao me lixem. Isto nao e uma derrota dos jogadores, isto e uma derrota de um sistema desequilibrado que teimam em mudar de jogo para jogo.

  4. Jorge,

    Escrevi isso no EJ antes do jogo porque já cheirava o que aí vinha. Utilizas a palavra certa, factual, hoje em dia Portugal tem um leque de seleccionáveis que não pertence a um top 10 europeu por muito que as pessoas teimem em agarrar-se a que há jogadores no Chelsea, Real ou Man Utd. Também os bósnios, os montenegrinos, os turcos e os checos têm alguns jogadores em clubes de elite, como nós, só que as pessoas parece que ainda não perceberam que para um Ronaldo há um Dzeko ou um Pjanic, um Jovetic ou Vucinic ou um Cech e um Rosicky…

    um abraço

  5. Sobre os teus comentários concordo com o que dizes da seleção, mas diria que o principal problema é não levarmos a seleção a sério. Não acho o Carlos Queirós muito simpático, e nem sempre oportuno, mas acho-o muito competente. Mas a competência precisa de tempo. E de confiança. – Sinceramente acho que o melhor que nos podia acontecer era ficar de fora do Europeu. Afinal o país está em crise, mais uma crise não é assim tão violento; e neste momento não custará tanto ter de fazer o que se tem de fazer. Limpar. Está-se sempre a adiar as limpezas por causa dos compromissos. Ponto final nos compromissos. Ponto final no dinheiro fácil.
    Para as derrotas não serem dos jogadores, Pudget, eles também necessitam de tomar posições. Não vi nada mais ridículo que as entrevistas curtas da rtp no fim do jogo no Chipre. Não houve um que tivesse os tomates para dizer o que lhe ia na alma. Todos deram respostas politicamente corretas. O mesmo aconteceu quando o CQ foi destituido. Isto só quer dizer que os jogadores querem é assegurar o lugar. O que é triste. É preciso um capitão, e enquanto não houver um capitão, não há equipe. Equipes nacionais para as quais não há tempo de haver treinos continuados, necessitam de um capitão (O CR é simplesmente demasiado egoísta para ser capitão. É um excelente jogador, mas não um capitão.)
    Quantoa sentir a camisola, uma coisa linda no Uruguai. Quando ganharam a Copa Sul Americana o Forlán testemunhou que o avó dele tinha jogado pela seleção, o pai dele tinha jogado pela seleção e ele tinha ganho com a seleção…que era um orgulho enorme.
    Pois.

    1. ter o Ronaldo como capitão da Selecção é uma anormalidade. o rapaz é um jogador genial, um desiquilibrador, tudo num só pacote (sem piadinha). mas líder? agregador? motivador? nunca me pareceu capaz disso…

  6. Também concordo no essencial com o que foi o Jorge escreveu. Contudo, não podemos esquecer as ausências forçadas de algumas figuras principais desta selecção (Pepe, Ricardo Carvalho, Coentrão, Hugo Almeida e Danny), número suficiente para desequilibrar e enfraquecer a equipa, numa altura decisiva.

    Quanto ao recurso à nacionalização de jogadores estrangeiros, mantenho a minha relutância. Considero-a uma forma habilidosa de colmatar as fraquezas, desvirtuando o conceito de nacionalidade.

    Penso assim, não só em relação ao futebol nem só ao nosso País.

    Tenho para mim, que toda e qualquer representação, em termos de selecções nacionais deveria ser restrita a atletas de proveniência nacional.

    Um abraço

    1. é uma opinião perfeitamente válida, como é evidente. creio que como em qualquer equipa ou empresa, as falhas pontuais devem ser colmatadas com qualidade e não apenas com desenrascanço, por isso não me incomoda ir buscar um rapaz que nasceu no estrangeiro se der mostras de poder lutar como os outros por um ideal e um objectivo comum.

      um abraço,
      Jorge

    1. não o acusou directamente, mas disse no fundo que está conivente com a “turbulência”, contra a qual ele lutou como um dom quixote. enfim, se estivesse calado…essa turbulência podia baixar…
      não sou fã de Paulo Bento e acho que ele já fez muitos erros (bem mais que Vitor Pereira, por exemplo, mas tem muito melhor imprensa) que não são apontados como deviam. mas devem-no ser em lugar próprio, não na praça pública. fica-lhe mal.

      um abraço,
      Jorge

  7. Viva,

    Já não comentava há algum tempo, e decidi logo comentar sobre a selecção, tema que não nutro grande simpatia, aliás nem vi qualquer minuto do jogo contra a Dinamarca, enfim…

    Se é verdade que existe um claro problema de matéria prima – que teve o seu início no consulado do Felipão: durante anos as selecções jovens foram esquecidas por entre bandeirinhas – não é menos verdade que não explica a derrota com uma Dinamarca ou a aflição com a Islândia.

    E muito menos explica a ausência do Zé do Chelsea ou o que aconteceu com o lateral esquerdo Antunes.

    Parece-me que o caso Ricardo Carvalho teve e continua a ter uma influência maior do que se julga. O PB nunca me pareceu que fosse um bom gestor do balneário e numa selecção nacional, que tem reduzido tempo de treinos, essa é uma das características fundamentais num seleccionador capaz. Já nem falo da aparente inércia táctica do PB: joga sempre de igual forma quer seja contra a Islândia quer contra a Dinamarca (foi assim que o Sporting conseguiu a proeza de ser duplamente goleado pelo Bayern).

    Quanto à falta de trincos, se o mundial de juniores provou é que Portugal tem o futuro garantido quanto a isso.

    PS: Suspirar pelo Petit é descer muito baixo, no próximo artigo será o Dimas ou o Vidigal?

    1. Dimas ou Vidigal talvez não…mas tenho a certeza que batiam aos pontos, nas suas posições de raíz, qualquer coisa como Eliseu a defesa-esquerdo ou Meireles a trinco. Talvez melhor Dimas que Vidigal, pronto :)

  8. o principal problema foram as ausencias de pepe, coentrão, danny, hugo almeida e carvalho ao mm tempo.

    E o bosingwa tb faz falta. O 11 dos melhores brincava com a dinmarca e dá luta a espanhas, holandas e alemanhas.
    Eu tb prefiro o clube mas ve-se por aqui muito desprezo à selecção.

    1. da minha parte não há desprezo nenhum. este é um blog de cor clubística, o resto dos temas do nosso futebol são tratados quando tenho tempo/pachorra, home! :)

  9. Também acho que o Nani é muito importante na equipa, apesar de não ser grande fã do rapaz. De resto, concordo com tudo o que dizes sem tirar uma virgula… se calhar tá na hora de começar a apostar nalguns talentos de 19 anos para algumas posições…

    abraço!!

    1. por muito que eu já tenha criticado o Nelson Oliveira por aquela parvoíce no Dragão com o Moutinho, a verdade é que o rapaz tem talento para ser o nosso ponta-de-lança. precisa é de jogar e no Benfica não o vejo com grandes hipóteses de ganhar minutos. o mesmo com o David Simão e outros que tais noutros clubes…

      um abraço!

  10. Jorge, já tive muito trabalho para fazer o meu balanço da selecção e do que se foi dizendo ao longo do processo. Não posso contestar-te ponto a ponto, mas constato que falar pela rama sobre assuntos que, por desprezarem-se os jogos e outras avaliações e ignorarem-se factos e convocatórias, nao se conhece nunca dá um bom resultado.

    Uma coisa são opiniões, gostar disto ou daquilo, deste ou daquele, e cosi via. Mas se elas laboram em tantos erros, basicamente por menor conhecimento das situações, o resultado não passa do empate. Eu até gosto mais do Nani do que do CR7, mas sei o que cada um tem dado à selecção, porém não importa. Porque jogam Eliseu e JP (sabes que foi CQ quem os chamou primeiro?) dá vontade de rir mas já se sabe que PB é/era assim e cedo perdeu no Zbordem o estado de graça. Olha que não foi o Rolando quem estava no 4-4, mas sabes que não é um sector que leva a uma derrota, pode ser o Eduardo (Oslo) que ofereceu primeiro o empate a Chipre mas aculpa é do Queiroz que o chamou e defendeu na selecção contra tudo e todos que pediam o Quim como pediam o Nulo Gomes e o C. Martins (lembras-te?).

    A culpa muitas vezes morre solteira, por cá, mas na bola não faltam responsáveis, invariavelmente nunca são os jogadores que criam mau ambiente quando confrontados com regras num ambiente em que se habituaram a fazer de tudo…

    Dá de facto pano para mangas, mas já arregacei as minhas no mu quintal e meti mãos à obra. Não tenho paciência para mais, mas gosto de aconselhar pessoas que estimo a verem um pouco mais além e conhecerem o que por norma lhes escapa do que é o balneário e o vedetismo. Olha, o povo da bola que escreve cartas dos leitores nos jornais sabe muito menos mas vê o vedetismo a léguas. Haja quem ponha mão neles, eles se concentrem em jogar e ganhar em jogos realmente a sério e provem que são bons. Se forem, qualquer treinador será melhor. É dos livros.

    1. acabei agora de ler o teu artigo. xissa, homem, que essa estava-te atravessada há uns meses. concordo com alguns pontos mas não em tudo. a minha visão pode estar a ser redutora a um ponto de vista quase exclusivamente táctico mas não a altero. o facto de ter sido Queiroz e não Paulo Bento a chamar primeiro Eliseu e João Pereira não deveria interferir com o resto das convocatórias do segundo. e o Rolando pode não ter estado no 4-4, mas esteve em vários jogos absurdos no eixo traseiro. é verdade que não podemos apenas culpar os jogadores, como é evidente, mas a verdade é que a dependência de x ou y é o grande problema da selecção, não só o jogo de bastidores que comentas extensivamente e que lidas com o teu cinismo literário tão bem aplicado e que merece o meu aplauso. mas no campo, ali na relva, para lá de todas as jogadas sujas nas costas, a produção não é alta. longe disso.

      e se há pessoa para lá de ti que critica o empolamento excessivo de uma ou outra exibição sou eu, gaita! e as opiniões dos arautos da verdade pura e casta não me dizem respeito, como já deves ter percebido. penso por mim e chega-me, por muito que pregue aos ventos como tu fazes da mesma forma e infelizmente com os mesmos resultados, porque os que lá ficam continuam e os que estão de fora também. mas nunca trocam de sítios. nem eu queria.

      só não consigo inferir com autoridade sobre assuntos que não conheço nem posso conhecer, homem. não posso, não tento, não quero. talvez me falte alguma bagagem, talvez algum encanto, quiçá até o empenho e a atenção que tu tens (e não estou a ironizar, admiro mesmo a capacidade de data-awareness que mostras) para me lembrar de tudo. e pronto.

      um abraço,
      Jorge

  11. Jorge, eu sei que tu, como eu, não defendes que esta é a melhor e estes os melhores do mundo, há limitações e deficiências e há atenuantes, mas tem de ser para todos, não pode ser lamentar a ausância do Pepe e sofrermos 5 golos, para atenuar a pressão do treinador, e esquecer a ausência do Pepe, e do CR7, nos dois primeiros jogos com 5 golos sofridos.

    Isto é uma coerência e isenção que eu não compro, vilipendio, e não admito que escamoteiem factos, que são presentes e patentes sem dificuldade tal a quantidade de informação e visionamento de imagens hoje possível.

    Cada um tem opiniões e preferências e isso não discuto, posso contrapor outras coisas mas não nego a cada um a possibilidade de dizer o que pensa, em bora questione a capacidade eventual de o fazer, falo genericamente. O Queiroz não pode levar com culpas que não tem e quem ergueu a selecção da queda foi ele, mais ninguém. O PB limitou-se a seguir o plano de bordo (não inventou o JP ou descobriu o Eliseu, mas Queiroz não se ateveria a tanto com o primeiro a titular). E fê-lo com as limitações óbvias que, agora, todos perceberam de não saber “iunventar”, que é o que diziam que CQ fazia. “Inventar” é dar uma volta a um jogo e isso vê-se na Dinamarca, não em casa com Noruega, Islândia e Dionamarca e nem a jogar na Islândia e em Chipre.

    Se há coisa que detesto, e obviamente não estou a pessoalizar e quando escrevo é para falar do que é o tema e de como muitos encaratdos bacocos o comentam (encartados: os que ganham dinheiro, como o imbecil do Tadeia a 600 euros a presença na RTP) é que deturpem coisas, soneguem informação (quem tem obrigação de a dar) e pinte um quadro de cor inexistente. Faz lembrar a parolada que andou meia década a dourar o sócratismo que nos deixou onde estamos.

    Abraço

  12. A mim pouco me fica atravessado, ou engulo ou deito fora. Faço apenas o balanço ao qual admito discussão mas nunca contestação porque só falo verdade e conto as coisas como são e são omitidas na Imprensa que sabe disto e muito mais mas é a porcaria que é e eu sei como é. Faço o meu balanço, como deve ser feito ao fim de um ano e não após um ou dois jogos, tal como cedo endeusaram o PB. E não escondo os meus disclaimers, tenho preferências e vaticínios, mas na hora do balanço ponho tudo e todos nos pratos como deve ser.

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