Identidade

Those who say: “Well it doesn’t matter to me that I have no sense of identity, it doesn’t matter to me that I’m British, it doesn’t matter to me that I’m English, it doesn’t matter to me that I’m from Shropshire or Yorkshire or Kent of Norfolk”…maybe they’re right but I can’t feel like that. I have this…I can’t help but belong. And I think it was Clemenceau, the French Prime Minister in the early part of the 20th century, who said that he was a patriot but he wasn’t a nationalist. And they said to him: “What do you mean by that?”, and he said: “Well, I think a patriot loves his country but the nationalist hates everyone else’s country.”. And I think a good football team to support is…you love your football team, you love your region, you love your city, you love your county, but it doesn’t mean you don’t hate everyone else’s. And I think it’s the best of belonging is that embracing of who you are and it’s just like an extra dimension in your life, it’s an extra feeling, it’s a sort of hugging feeling of belonging…I find it very important in my life and without it I think my life would be poorer.

Stephen Fry

Estas palavras, proferidas pelo genial Stephen Fry no final do segundo episódio do documentário da BBC “Fry’s Planet Word” (que recomendo vivamente), são perfeitas e tão adequadas ao que deve ser um adepto de um grande clube. Reformulo, o que deve ser um bom adepto de um qualquer clube. A “ghandização” do discurso pode ser o equivalente de tratar um terreno xistoso e baldio como se fosse um jardim zen com um daqueles ancinhos abichanados, mas identifico-me perfeitamente com ela.

E a forma como tanto portista está a bater em tudo que vê, criticando mais coisas do que pode e deve, insultando gente que trabalha e que está a tentar o que pode para dar a volta a uma situação difícil da maneira que sabe, entristece-me. Ao mesmo tempo, ver os adeptos que foram receber a equipa ao aeroporto a gritar “Somos campeões!” é um excelente exemplo do que Fry disse. O apoio tem de partir de dentro, caros dragões, porque de fora já sabemos que só temos crítica e escárnio. Unamo-nos, pois, e vamos pegar neste touro pelos cornos, estejam eles onde estiverem.

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