Leitura para o último fim-de-semana do ano

  • Matthew Barrett olha para as recentes convulsões na política árabe e as repercussões nas sortes das selecções magrebinas no SoccerLens;
  • O Zonal Marking analisa as estatísticas do jogo de posse do Chelsea e da forma como estão a ser ultrapassados em número de passes pelos seus mais recentes adversários;
  • O Football Pantheon apresenta o arranque da lista dos 100 maiores momentos futebolísticos de todos os tempos, com critérios largos mas bem justificados;
  • Continuando no tema preferido dos colunistas nestes finais de ano, o In Bed With Maradona traz-nos os 100 jovens mais promissores da actualidade…e há lá três do FC Porto. Conseguem adivinhar quem são?;
  • Um dos blogs mais inovadores e interessantes sobre a experiência local do futebol – European Football Weekends – esteve presente no grande duelo do Norte da Holanda entre Groningen e Utrecht;
  • Ben, do excelente cahiers du sport, revê o ano de 2011 em Portugal, começando por Janeiro e Fevereiro;
  • A evolução da selecção nacional alemã nos últimos anos, no The Classical;
  • À imagem do Ben do cahiers du sport, o PortuGOAL olha para os melhores momentos de 2011 no futebol português;
  • Uma análise cromática da construção da imagem de uma equipa a partir dos seus equipamentos alternativos, no True Colours Football Kits;
  • Para terminar, um dos blogs mais conhecidos sobre a primeira liga holandesa, o 11tegen11, analisa as estatísticas dos golos marcados e sofridos na Eredivisie;
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Os números de 2011 no Porta19

Nestas parvas alturas de balanço do ano, em que todas as televisões fazem compilações de apanhados in-house ou doze resumos para cada um dos meses do (in)feliz ano que está a findar, junto-me à turba e olho um pouco para dentro. Neste ano de 2011 coloquei em marcha o plano que vinha desde o ano passado de adquirir o domínio próprio, cambiar a plataforma de blogging da Blogger para a WordPress e começar a usar algumas das potencialidades de ter um espaço só meu com acesso a bases-de-dados pessoais e fazendo uso de algum know-how em programação para melhorar o blog e usar pequenos mini-painéis como os aniversários ou os eventos do passado Portista.

Ficam alguns númbaros sobre a performance do Porta19 em 2011. Um pouco egocêntrico, é verdade, mas de vez em quando acho interessante fazer um ponto de situação para tentar perceber se a malta ainda cá aparece ou se já está a ficar farta disto.

Aguentem então um chorrilho de númbaros mais ou menos aleatórios:

  • 558.624 – número total de páginas carregadas até 29/Dezembro
  • 341.488 – número total de visitas até 29/Dezembro
  • 3.181 – dia com maior número de visitantes – 21/Junho
  • 1.327 – média diária de páginas carregadas até 28/Dezembro
  • 655 – leitores no Facebook
  • 481 – número de posts até 28/Dezembro.
  • 213 – categoria com mais posts (Baías e Baronis)
  • 153 – subscritores do feed RSS
  • 112 – seguidores no Twitter
  • Posts com maior número de comentários:
  • 19,57 segundos – tempo médio para carregar a primeira página
  • 12 – maior número de posts num dia – (18/Maio)
  • 11,92% – percentagem de povo que visita o site de fora de Portugal
  • 3.16 minutos – tempo médio passado em cada visita
  • 3% – percentagem de povo que acede ao site através de um dispositivo móvel
Este é o penúltimo post de 2011 e deixo-vos amanhã até 2012 com mais uma daquelas listas de links para prepararem o fim-de-semana de previsível deboche com alguma tranquilidade. No domingo começa um ano cheio de novas perspectivas e possibilidades e estatísticas aparte, estou razoavelmente satisfeito com os números e continuo em frente. Venha de lá o revelhão e que se lixem os Maias!
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Os não-blogs


Desde Maio de 2009 que por aqui ando. Não sou propriamente o decano dos blogs portistas, muito longe disso, mas o tempo que já passei a escrever (quase 1200 posts no curriculum começam a dar alguma bagagem) já me permitiu perceber algumas coisas sobre a forma como se deve encarar a criação e desenvolvimento de um blog. Se a primeira é feita de impulso, de vontade rápida, do instinto imediato de fazer a diferença, de contribuir com um pedaço de nós para uma discussão, para que possamos ter um espaço para libertar a nossa própria pena, encher a ponta de tinta (não sejam porcos, vá lá) e escrever o que nos vai na cabeça sem ter de esperar pela moderação de um comentário noutro blog ou de arrancar uma guerrícula num qualquer fórum de comentário alheio. A segunda…é outra conversa.

Gosto de me manter atento ao desenvolvimento da blogosfera portista. Não sou um particular fã de Facebook ou Twitter, admito, e uso-os primordialmente porque são excelentes meios para transmitir a palavra e espalhar o nome do blog para que seja cada vez mais visível. Que diabo, seria parvo se não o fizesse e hipócrita se não o admitisse. Mas é por isso que trabalho exclusivamente no blog, escrevendo e pesquisando para textos a serem aqui publicados. Disclaimer aparte, continuemos. Tenho reparado que há uma quantidade de blogs que aparecem na nossa pequena/grande comunidade e ao passo que vários se mantém activos, energéticos e dinâmicos, há outros que rapidamente perdem a força com que arrancaram a demanda. É verdade que isto dá algum trabalho e depende um pouco da forma como encaram o que querem fazer com o vosso próprio esforço. Se optarem por um blog orientado para cobertura noticiosa, precisam de estar permanentemente atentos a vários canais de informação sobre o nosso clube, entre televisão, rádio, sites nacionais e internacionais. Escolhendo uma via mais adaptada à crónica, não precisam de manter qualquer tipo de periodicidade e podem apostar na análise pausada e pensada sobre qualquer evento que queiram comentar.

Mas têm de se manter activos. É muito giro abrir um blog cheio de pompa e escrever dois posts cheios de garra, criar gráficos para pós-jogo, estabelecer contactos…para depois deixar tudo cair por terra como um penso rápido que se usou enquanto o sangue gotejava. Se chegarem à conclusão que não vão conseguir manter um ritmo de publicação razoável, seja por que motivo fôr (e todos os motivos são bons, mesmo os maus), pelo menos avisem o povo. Se calhar não é o vosso caso, mas vejo a criação de um certo laço de empatia com alguém que escreve como algo de muito interessante e quando uma das partes desaparece sem sequer deixar dinheiro para o táxi, a outra parte sente-se traída.

Por isso pensem bem antes de abrir um blog. A recompensa é simpática e para quem gosta de escrever é um excelente escape e uma boa maneira de comunicar com a comunidade. Mas só funciona se o mantiverem vivo.

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