Procuram-se

Procuram-se dois vencedores da Liga Europa e de vários campeonatos nacionais em Portugal. A última vez que foram vistos envergavam camisolas de treino do FC Porto e andavam para os lados do Olival.

Caso tenha alguma informação, por favor contacte alguém que os possa pôr a jogar. Aqui ou noutro lado. Caso contrário é um desperdício.

Link:

Dragão escondido – Nº13 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

Depois de várias edições desta rubrica maravilhosamente nostálgica, dei uma à borla. Abri as pernas, pronto, e permiti que a malta atirasse facilmente num alvo que mais parecia uma parede da Casa da Música. Mário Jardel, aquele gajo que foi o melhor ponta-de-lança que tinha visto a jogar ao vivo até aparecer Radamel Falcao (e talvez mantenha o que disse), que cheirava o sítio onde a bola ia cair e adivinhava as falhas dos defesas…o gajo que marcou uma “rabona” ao Juventude de Évora porque seis golos não chegavam…o tipo que marcou um puto dum míssil ao Farense que ainda hoje me lembro daquele tiraço (e vocês também se podem lembrar ali em baixo)…entre tantos, tantos outros. Era um génio, uma razão para ir ver jogos ao vivo e um dos melhores avançados que passou por Portugal. O jogo onde esta fotografia foi tirada disputou-se na temporada 1997/98 e acabou com uma vitória do Bem contra o Mal. Ou seja, ganhámos por 3-2, com Jardel a ficar em branco (oh inclemência! oh martírio!) e os golos a serem apontados por Sérgio Conceição, Paulinho Santos e Zahovic, com Martelinho e Timofte a marcarem para os não-lavados.


Entre as tentativas falhadas que o povo fez para acertar no nome do rapazola:

  • Artur – Entrou a substituir o grande Chippo aos 18 minutos e seria uma boa hipótese tendo em conta a posição, mas era outro brasileiro. Mais lento, mais calmo. Diferente, pronto.;
  • Domingos – O facto de estar a ser puxado por um defesa subia a probabilidade de ser um avançado, só que a forma do corpo devia ter apontado as hipóteses na direcção certa…ou seja, na brasileira, até porque o Mingos não fazia parte do plantel do FC Porto nessa temporada e andava pelas Canárias a jogar pelo Tenerife;
  • Edmilson – Em 1997/98, os longos cabelos loiros da “menina” estavam ao serviço do clube dos Viscondes;
  • Kostadinov – Tal como Domingos, faria sentido pela pose dos intervenientes, mas o búlgaro já não estava no FC Porto há três épocas…;
  • Paulinho Santos – Esteve em campo e até marcou um dos golos (de penalty). Mas…eu sei que se lembram que Pedro Emanuel não era gajo para agarrar e deixar o gajo passar incólume, mas também tenho a certeza que o nosso actual treinador adjunto não deixava que o actual treinador da Académica o agarrasse tempo suficiente para lhe tirarem uma fotografia…sem lhe assentar um uppercut nos dentes. E muito bem.;
  • Peixe – Não esteve em campo neste jogo apesar de fazer parte do plantel;
  • Sérgio Conceição – Esteve presente no jogo e abriu o marcador aos 31 minutos, mas a estatura física não era em nada parecida com a de Mário Jardel…;

O primeiro a apostar correctamente foi novamente o Dragão de Coimbra, às 8h04, que passou a ser o primeiro adivinhador a acertar duas vezes consecutivas na mouche! Kudos!

Link:

Baías e Baronis – Valencia CF 1 vs 1 FC Porto (2-0 em penalties)

foto gamada de record.pt

E, ao quinto jogo, o FC Porto perdeu. Perdeu sem perder, mas perdeu. O jogo foi duro, rijo, exactamente o que precisávamos para abanar a confiança e colocar os rapazes num patamar mais pronto e mais preparado para uma época que, como de costume, se adivinha difícil. O Valencia não jogou bem e o FC Porto optou, como excelente convidado, por não lhes estragar o ambiente que tinha criado para a estreia de João Pereira, que cria em mim um pequeno monstrinho sempre que joga contra nós, de tanto que me apetece partir-lhe o focinho ao murro e urinar-lhe nos dentes até que ficassem tingidos de amarelo. Enfim, um amor de pessoa. All in all, um mau resultado mas um óptimo treino. Vamos a notas:

 

(+) Defour Foi o melhor no Mestalla. Não concordam? Acredito, mas mantenho o que disse. Porque foi o garante da organização defensiva com Lucho a perguntar a cada perna o que quer fazer depois de jantar e Fernando exageradamente recuado para causar mossa na criação de jogadas ofensivas do adversário (sim, o homem cortou muitas bolas mas quase todas muito perto da nossa área) e conseguiu com maior ou menor clarividência levar a bola para a frente e tentou sempre jogar de cabeça levantada. Não é Moutinho porque lhe falta o passe vertical em vez de apenas tentar o lateral, mas é útil e gosto do rapaz. Tenho uma queda para estes moços, os Maniches, os Soderstroms, os Semedos, talvez porque me revejo um bocado na forma de jogar deles. Shoot me.

(+) Otamendi Esteve muito bem o cortador-de-relva argentino hoje à noite. Certo na defesa, com algumas (poucas) descoordenações com Sereno, conseguiu jogar a um nível superior a Maicon, muito distraído em demasiados lances e MUITO mais descoordenado com Miguel Lopes. E foi autor de um senhor remate que quase partia a baliza do Valencia. Nada mau.

(+) Helton Começou mal o baterista dos H1, com algumas tentativas de passe longo que saíram tão bem como um gajo no tiro olímpico de AK-47. Mas foi graças a Helton que não perdemos o jogo por uma margem de três ou quatro golos, tantas foram as intervenções seguras que fez perante remates não-muito-fortes dos fulanos de branco. É para isto que se quer um guarda-redes.

 

(-) Ao ritmo dos passes falhados Fomos lentos hoje no Mestalla mas acima de tudo fom…não, só fomos lentos. O jogo de passe suporta-se em três ou quatro ideias-base: manter a bola na nossa posse, atrasar a progressão no terreno, fazer rodar o esférico entre os jogadores até que se criem linhas de passe em condições, não perder a cabeça nem apelar ao sistema nervoso central e principalmente fazer o passe certo na altura certa para a zona certa. Mas para isso é preciso que o lateral direito faça o “overlap” quando o extremo entra para…dentro, que o ponta-de-lança receba o apoio necessário, que ataquem mais de 4 jogadores e que não haja perdas de bola absurdas a meio campo. Ou atrás dele. Ou na área. Porque hoje vi mais uma reediçao do já eternamente conhecido concurso que os adeptos portistas podem considerar: “Quem faz o passe mais imbecil?”. É enervante de ver.

Não foi fácil mas não era suposto ser. O que me deixa um pouco preocupado será talvez a incapacidade de conseguir alguma consistência de jogo numa altura em que a Supertaça se vai aproximando e o arranque da época já não está muito longe. É verdade que ainda temos decisões para fazer e é nesta altura que o treinador deve experimentar com todas as alternativas possíveis, mas custa-me ver que há ainda muita coisa a trabalhar e começa a haver pouco tempo para isso. Não me tira o sono, só me arrelia um bocadinho.

Link:

Mini-rescaldo do I Encontro da Bluegosfera

Esperei alguns dias para fazer este pequeno post. Preferi aguardar para que alguns comentários fossem colocados nesta nossa grande interweb e a malta que lá esteve falasse do que se passou. E quem apareceu ao Encontro, falou bem.

Porque quem esteve no passado Sábado no Auditório José Maria Pedroto passou uma boa tarde. Foi uma manifestação honesta e digna de um portismo militante que se quer sempre vivo e que só depende dos próprios portistas para se manter activo e dinâmico. Conversou-se muito e bem, sobre vários temas que foram propostos a quem lá apareceu, uns mais delicados e emotivos misturados com outros bem mais descontraídos. Falou-se da relação do clube com os adeptos, dos blogs e das modalidades. Os temas foram analisados, escalpelizados e discutidos entre portistas, como deve ser. Fomos poucos, pensei. Mas as dezenas que lá estiveram foram intervenientes, activos, com opiniões fortes e vincadas, que deixaram a esperança para continuarmos com este tipo de eventos num futuro próximo.

Fica o apontamento que passou no Porto Canal sobre o evento:

Link: