Reconsiderando Castro

foto retirada de record.pt

Enquanto olho para o plantel que temos e o que vamos voltar a ter quando chegarem os moços de férias, penso em Castro. O jovem gondomarense que há anos anda a mostrar o que vale por terras das Astúrias enquanto não arranja espaço na “sua” equipa de sempre para que possa ter uma oportunidade de mostrar aos adeptos o que todos querem ver dele: um jogador da casa, formado aqui e burilado noutros locais para que cresça, evolua e brilhe fora para voltar a brilhar cá dentro.

Defour, Fernando, Lucho, Mikel e Pedro Moreira estão já em Prangins, com Moutinho a juntar-se já em terras da Invicta (fingers crossed). Considerando que nem Mikel nem Pedro Moreira terão hipótese de ficar no plantel principal 2012/2013 e apesar da possível adaptação de Danilo, da eventual integração de Kelvin e com James a poder (talvez dever) jogar numa posição mais central e menos inclinada para a linha, Castro será mais uma peça a levar em conta no grupo. E porquê? Por tópicos:

  • Porque o plantel precisa de profundidade para cascar em várias competições ao mesmo tempo;
  • Porque há três “oitos” no grupo (Lucho, Moutinho e Defour) e não creio que Vitor Pereira altere a estrutura e por isso vamos continuar a jogar com dois ao mesmo tempo;
  • Porque não há garantias que Lucho aguente muitos jogos consecutivos;
  • Porque no ano passado fez 35 jogos, 2349 minutos e 2 golos numa das melhores Ligas do Mundo;
  • Porque precisamos de jogadores portugueses e/ou formados no clube para cumprir os critérios da UEFA;
  • Por causa disto;
  • Porque com a idade que o rapaz tem, não está virado para mais empréstimos. E tem toda a razão.

Será desta, rapaz?

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