Lá volta este camelo a berrar contra os que assobiam

Stop-it-fool-BA-Baracus

Caros idiotas que começam a assobiar a equipa quando ela está num ponto momentaneamente frágil,

Gostava de vos propôr uma experiência sociológica. Um destes dias, quando chegarem ao vosso local de trabalho, alapem a peida confortavelmente depois de irem tomar um café e conversarem distraidamente sobre o decote da gaja da contabilidade ou a aula de body zerkump que tiveram ontem. Depois de bem sentadinhos, liguem o vosso computador. Estou a assumir que trabalham num escritório, mas também pode servir para malta que trabalhe de pé, numa obra de condutas de gás ou a tentar vender seguros à porta dos supermercados. Não desdenho nenhuma destas actividades, como decerto não desdenharão a minha, seja qual for o que imaginam que faço durante o dia.

Conceptualizando a vossa profissão como tendo de usar um computador para fazer coisas que vos garantem o ordenado ao final do mês, imaginem que abrem o Excel. Depois dos logotipos aparecerem na pantalha e de vos surgir uma folha branca cheia de pequenos rectângulos, abrem um ficheiro onde costumam trabalhar. Uma folha de ordenados, turnos definidos, planos de investimento, you name it. E vão a tentar copiar uma das células para outra zona do documento, mas enganam-se no destino. Nesse momento, um grupo de quarenta pessoas que nunca antes tinha visto aparece directamente por cima do vosso ombro e começa a gritar: “És uma merda, Antunes, não sabes que não é para aí que devias copiar o A8? É para o C14, ó animal de merda, não é para o C13, é para o C14! Toda a gente sabe que é para aí! Morre, meu paneleiro, havias de chegar a casa e encontrar o teu cão morto e a tua mulher com nove pilas estranhas lá dentro!“. Não lhe parece mal, portanto, que um simples erro encontre tão vil tratamento? Encolhe os ombros e procede na demanda da deficiente cópia da maldita célula A8. E, por infeliz acaso do destino, quiçá causado pela urina que se vai acumulando nas suas calças de bombazina depois do susto que há pouco apanhou, torna a copiar a célula…mas engana-se de novo e espeta o valor do ordenado do Pereira na célula C15. Oh, inclemência, pensa enquanto as mesmas quarenta pessoas surgem como um coro de demónios atrás de si: “Outra vez, seu filho de treze putas e mil pais! Já não viste antes que não era assim que se fazia?! Nunca trabalhaste com um rato na vida? É o teu primeiro dia neste planeta, cabrão, e já estás a fazer mais merda que uma manada de vacas com diarreia? Não mereces viver, cornudo, não mereces respirar, sai já daqui, corre para os braços da tua mãe, se ela ainda te quiser depois da vergonha que a fizeste passar!“. Desolado, triste, trémulo, lá tenta pela terceira vez e, finalmente, o valor certo vai para o lugar certo.

Se alguém conseguir fazer um paralelismo entre esta pequena parábola e a atitude de tanta gente que foi ao Dragão na sexta-feira passada, talvez seja porque esteve lá e, como eu, achou absurda a reacção de tantos adeptos a uma sequência de hesitações entre Fabiano, Maicon e Indi. Repito o que tenho dito há alguns anos para cá: sócios destes? Não, muito obrigado.

39 comentários

  1. Caro Jorge,

    Completamente de acordo! Estamos a anos-luz do ano passado e temos na mesma os palermas do assobio que não se calam! Dei por mim a gritar àquela gente pra estar calada. Não me parece que o Indi ou o Maicon se tenham melindrado… mas o Fabiano sim. E isso pode ser prejudicial. Para o Fabiano. Para a equipa. O qual é que Agosto acaba com um jogo contra o Moreirense.

  2. O comportamento no Estádio do Dragão está a ficar cada vez mais estranho.

    Ouve-se apenas uma bancada (topo sul, super dragões) e um outro pequeno sector (canto do topo norte, colectivo) a puxar pela equipa, a cantar, a incentivar e o resto do estádio em silêncio, quebrado apenas pelo maldito assobio. Mas há assim tanta gente com vocação para árbitro no Porto?

    É verdade que nas Antas havia sempre um famoso sector exigente, que julgava aqueles que não davam tudo pelo clube mas não andavam a assobiar o guarda redes ou os centrais quando eles estão claramente nervosos, tal como se deve fazer aos adversários. Que saudades desses tempos!

    Enfim, são os adeptos de ocasião que fomos “angariando” com as nossas vitórias, que só aparecem nos grandes jogos e que não sabem o que é defender os nossos com unhas e dentes..

    1. verdade. mas temo que nos transformemos num Real ou num Barcelona, onde a maioria das pessoas que assistem aos jogos nem sócios são e só vão lá pelo show-off…

  3. Epa tens de escrever um livro humoristico sobre o que e viver o futebol, esta demais. Estou no meio da biblioteca da Universidade de Nottingham com o pessoal todo a olhar para mim a ver-me rir!!! Mas em suma e assim, quem assobia nao e bom adepto e ponto final. Nao e por se pagar as quotas no final do mes que se comprou a alma daquelas pessoas que estao a tentar fazer algo bom em campo. Ja disse o Mourinho milhares de vezes e volto eu a frisar tambem, aprendam com os adeptos ingleses ate de clubes de alto gabarito como o Man Utd que sao capazes de estar a levar 3 secos (como eu vi ao vivo frente ao Newcastle ha duas epocas atras) e berram incentivos atras de incentivos. La esta, nao quero ser saloio com as criticas do costume, mas de mentalidades perifericas espera-se inteligencia e emocionalidade perifericas.

    1. se estas críticas me transformam num saloio…estou disposto a vestir umas jardineiras, chupar numa palhinha e conduzir a minha pickup vermelha com a bandeira da confederação…

  4. Num 1º jogo de época, em pleno Agosto, com tantos adeptos emigrantes, que só uma vez por ano têm oportunidade de verem o seu clube no Dragão e com a proliferação dos adeptos “pipoqueiros” não será de admirar alguns destes comportamentos puramente primários e emocionais. Não gosto, estranho, mas tenho capacidade para os entender a nível sociológico.
    Estes comportamentos são também sinais dos tempos que vivemos.
    De qualquer forma, o texto que o Jorge escreveu, faz uma boa caricatura do comportamento desses indivíduos.
    Saudações portistas
    Luís Santos

  5. Concordo a 100% com este texto. Cada vez se torna mais dificil para mim ir ver um jogo do Porto. Ou são os assobios, ou o hábito tão característico dos portugueses de dizer mal de tudo e todos.
    Neste jogo tive um “vizinho” que desde o 1º ao último minuto a única coisa que fez foi criticar a equipa e o treinador. Isto somado aos estúpidos assobios no inicio da 2a parte fizeram-me quase perder a cabeça. Acabei por dar graças pela boa educação que os meus pais me deram e resolvi a coisa levantando-me para aplaudir quando outros assobiavam.
    Este fenómeno torna-se cada vez mais recorrente e no meu caso sempre que vou mudando de bancada e melhorando o lugar. o ambiente vai piorando. Durante muitos anos estive na Superior Sul (dos 2 estádios) onde se vive o jogo doutra forma, depois passei para a Arquibancada Nascente e dei por mim a ser por vezes o único a cantar as músicas e bater palmas. Esta época, com a mudança do sector visitante fui “despejado” e para já a experiência na bancada nascente tem sido tudo menos positiva.
    De qualquer forma acredito que seja impossível acabar com estes comportamentos, pelo que resta-me a esperança que a nossa equipa lhes dê muito poucas oportunidades para assobiar este ano.

  6. Eu estive lá também e não gostei das 2 coisas.

    1º dos gajos a assobiar e a insultar o Fabiano. como se a culpa fosse do redes. viu-se claramente que ele apenas estava a cumprir ordens expressas do Lopetegui. Ele de certeza reparou que aquela não era a melhor opção para sair a jogar, mas como quer agradar o treinador estava simplesmente a fazer aquilo que ele pediu/ordenou.

    e 2º não gostei que o Lopetegui tivesse demorado tanto tempo a dar ordem para o Fabiano começar a chutar para a frente, quando já se tinha visto que devido à forma que o maritimo estava a pressionar, essa devia ser opção. Como demorou muito a dar a ordem, levou a que os adeptos assobiassem e pressionassem o redes e defesas, algo que nesta altura era perfeitamente evitável. Espero que para a próxima ele dê liberdade ao redes para decidir pela melhor opção na sua optica.

  7. Assino por baixo, o texto está impecável, não dá para entender os assobios, pois em vez de de estarmos a apoiar a equipa estámos a prejudicar, assobios só ao arbitro e equipa adversária, assobiar o PORTO só no fim do jogo, se, por exemplo faltou atitude, ou se o jogo foi muito mau, durante o jogo não ajuda nada, mas esses adeptos julgam que estão a fazer uma grande coisa e não estão pois um jogador que falhou um passe por exemplo e levou assobios, quando tentar o próximo já está mais pressionado e a pensar que se falhar lá vai mais uma assobiadela, ter gente contra nós já basta os anti, a última coisa que precisamos são dos nossos adeptos tambem no bota abaixo.
    É a primeira vez que escrevo mas já sigo o blog há muito tempo, continuação de bons posts no blog e força PORTO!

    João Moreira

  8. Também custa-me a perceber tamanha “exigência” à uma equipa no seu primeiro jogo oficial, de treinador e tantos rostos novos (tão estúpido quanto os assobios no jogo de apresentação).
    Infelizmente, estamos a ter cada vez mais adeptos e menos Portistas…

  9. desculpa, Jorge, mas tu e todos os outros comentadores é que estão errados.

    os assobios em massa é que são a verdadeira forma de se apoiar a Equipa, a nossa equipa de sempre e pela qual até somos capazes de chorar de alegria, lacrimejar de emoção, soltar baba e ranho com os momentos menos bons, berrar, eu sei lá.
    aliás, os assobios estão para o apoio incondicional à equipa como os ralhetes dos chefes para a motivação dos seus subordinados – repara que escrevi Chefe e não “superior hierárquico” e/ou “gestor”.

    mais: proponho a toda a massa adepta portista que traga assobios, buzinas, vuvuzelas – tudo! o que faça imenso barulho – e, no próximo dia 26 de Agosto, brinde a nossa equipa do coração com uma assobiadela monumental assim que esta pisar o terreno de jogo, num jogo tão importante para o seu futuro desportivo. aliás e se for possível, ate´poderiam começar a treinar essa assobiadela logo no aquecimento. quanto mais não for, certamente que irá confundir os jogadores do Lille, que pensarão algo como “estes portistas são doidos!”…

    agora mais a sério, eu sei bem o que os assobiadores poderiam fazer… mas, mais do que palavras, prefiro uma imagem a condizer com o meu sentimento.

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

    1. @ “ededede”

      força aí, nos assobios. assim mesmo é que é! os artistas ganham ‘bués’ de montanhas de dinheiro, bem mais do que eu numa vida inteira; mesmo assim, vou ao estádio e o que é que prefiro: insultá-los de meia-noite ao primeiro passe errado num jogo de apresentação (!) ao invés de os apoiar e incentivar a não repetirem o erro. eu quero lá saber1 «estou-me a cagar!» o que eu quero é, em Maio, estar na Alameda a festejar novo título (independentemente de ter sido conquistado pelos mesmos artistas que passei a época inteira a incentivar com os meus maravilhosos assobios e insultos)…

      f*d@-se lá para este novo tipo de adeptos…

      1. se vais a pensar no que “eles” ganham o que lá vais fazer? Secalhar deverias estar numa qualquer esquina a aumentar o que tu ganhas e deixar os outros trabalhar em paz não?

  10. Faltou apenas que depois do “cabrão” “aleijado” e outras que referiu, quando o mesmo jogador marca um golo passa a ser o “maior” o “melhor do mundo” e pronto, gente que não sabe ver futebol….

    Abraço

    1. não só. e até compreenderia mais se fosse exclusivamente um fenómeno que afectasse emigrantes, ansiosos por verem o FC Porto a jogar bem no único jogo em que vêem no Dragão por ano. o problema está mais enraizado, infelizmente.

  11. Obrigado Jorge, gostei bastante do seu texto. Vou apenas deixar-lhe aqui uma outra visão das coisas. Imagine agora que mal se senta na cadeira (ou entra em campo) começam a agredir-lo verbalmente sem qualquer razão. Pois…, não faz sentido nenhum mas essa é a vida de um árbitro :) Foi o que senti quando li o seu texto. É mesmo uma questão cultural, já perdi a fé que algum dia mude. Um grande abraço.

    1. verdade, o árbitro também sofre um bocado. mas ele sabe que é expectável que sofra, escolheu essa vida e dá-se bem com isso. que remédio. agora um jogador da própria equipa? não me conformo.

  12. 100% de acordo Jorge.

    O único repto que eu deixaria era aos Super-Dragões e ao Colectivo, para invés de andarem a ofender os nossos adversários num local que se quer de família e onde vão crianças que não tem que ouvir aquele nível de linguagem, para lançarem um cântico contra-assobio, para envergonhar na altura certa, todos os que estiverem a fazer esse gesto miserável.

    Qualquer coisa como: “Se vens ao Dragão de assobio na mão, vai para casa, que estás é com melão!”

    1. parece-me demasiado civilizado. mandar o Benfica pró caralho é uma actividade muito mais enobrecedora do espírito do que tentar uma pitada de self-improvement…

  13. A indigência mental é triste, mas a deste “ededede”, tal como ele, é ridícula!
    Parabéns, Senhor Jorge, pelo texto, mas também, pela excelente resposta que deu à ridícula inutilidade “ededede”!

  14. Interessante, sendo cada vez maior a dimensão que o F C Porto está a ganhar por todo o lado, contrariamente por cá há os tais assobiadores, normalmente entre gente que pouco conhece de futebol, apenas quer ver golos e são contra tudo, quantas vezes sem eles próprios saberem bem porquê. Enfim.

  15. Jorge,
    Eu estive lá, e fui dos que tentei remar contra a maré, batendo palmas enquanto grande parte assobiava. Eu sou do tempo do Estádio das Antas, em que tínhamos sempre uma boa dose de paciência com os nossos. Talvez por termos a consciência daquilo que no passado tínhamos sofrido, e pelo que agora eles nos davam, e porque sentíamos que lutavam por nós. Temos que ter este espírito de volta no Estádio do Dragão.
    Abraço.

  16. Jorge, os pipoqueiros são uma causa quase perdida, infelizmente. Enfim, é vergonhoso. Entram tarde, saem mais cedo ao intervalo para não apanharem filas nos bares, voltam depois do reinício e saem 10 minutos antes do fim porque o metro não espera por eles. Pelo meio assobiam a equipa, incomodam toda a gente e etc.

    Mas enfim, o exemplo devia vir de cima e não vem. Verifiquei que na “bancada VIP” (é assim que se chama?), onde se sentam os atletas não convocados, as famílias dos atletas e outras personalidades importantes, todos com convite, a comer do bom e do melhor, estavam sentadas poucas de dezenas de pessoas quando começou a 2ª parte. O resto estava mais preocupado em comer mais um croquete.

  17. Bom Dia!
    Gostava de vos propôr agora outra experiência sociológica.
    Um destes dias, vão a uma peça de teatro, pagam 50€ para ver uma encenação já galardoada por diversas vezes, composta até com actores que curiosamente até andava ansioso para ver e que tanto gosta.
    No inicio da peça, nota que algo está mal quando parte dos actores foram subsitiuídos por outros de menor calibre, menor experiência nestas andanças, poucos ensaios em conjunto, mas cujo realizador entende que deveriam ter uma oportunidade de se mostrarem.
    Tudo bem. Damos o benefício da dúvida, até porque são jovens, motivados, querem mostrar que estão ao nível de um actor de Hollywood. Contra isso nada contra, partindo do princípio que a peça mantêm os níveis que todo o mundo tem sido habituado desde a estreia, datada de 1893 (curiosamente a mesma do FCPorto).
    Eis que, depois de bem sentadinhos, verificam que os ensaios foram mal trabalhados, que o realizador é afinal o “protagonista”, e cujos atores, por sinal supostamente PROFISSIONAIS, se esquecem dos textos.
    Caldo entornado.
    E vira-se a Maria do vosso lado, e pergunta com alguma razão:
    – “Ó homem, foi para isto que me trouxeste, quando podia ter estado a ver a novela da TVI descansadinha?”

    Há aqui um ponto fundamental que os especialistas da bola, das experiências sociológicas e dos bons costumes têm que entender.
    O futebol é um jogo de estratégia, de tática, mas sobretudo de Paixão.

    Nós gostamos de apoiar a NOSSA equipa, e devemos fazê-lo sempre que nos dá gosto fazer!
    Nós não pertencemos a nenhuma igreja, nem temos que comungar de um espectáculo lastimoso, e dizer que somos Porto e continuar a patuar com isso!!!
    Os assobios são :
    1) Contra os jogadores, PROFISSIONAIS, que ganham por mês um ordenado para desempenhar uma função que nós desempenhamos (mal) nos nossos tempos livres!!!
    Se eu tenho a tarefa no meu escritório de colocar tampas em canetas, e engano-me e coloco nos lápis, é um erro MEU, e não posso pedir ao meu patrão para dizer que eu sou o melhor funcionário no escritório PORQUE NÃO SOU!!!
    O máximo que eu poderei fazer é emendar o erro, tirar as tampas dos lápis e colocar nas canetas.
    Chama-se CORRECÇÃO.
    Mas a chamada CORRECÇÃO de erros que temos visto no nosso Porto não se tem verificado!!!
    Todos os jogos sistematicamente tem havido golos oferecidos aos adversários, não exclusivamente culpa dos jogadores em causa (porque estão a dar o melhor deles!!! não sabem mais que aquilo!!! O caso claríssimo do Maicon) mas culpa de quem os coloca a jogar e sistematicamente a claudicarem! Aí passamos para o ponto 2.
    2) Contra o treinador.
    Não podemos coadunar com um treinador que quer o tal chamado Protagonismo,
    Revela um desconhecimento doentio do futebol português, faz um gestão do plantel de uma forma impensável, não sabe gerir as emoções dos jogadores (o caso do Quaresma), e coloca as peças do xadrez fora dos seus devidos lugares.

    O FCPorto não é um clube de investidores, não é uma agremiação, nem um local para obtenção de currículo.
    O FCPorto foi construído á custas de muito suor, de muito esforço, e de muita dedicação de jogadores que derão tudo que tinham em campo, para sermos o que somos hoje.
    Mas estes jogadores que fazem parte do nosso museu, podem lhes perguntar um a um, se esse sucesso foi construído á base do : “Estás desculpado. Deixa lá. Gostamos de ti na mesma porque és do Porto”.
    FOI O TANAS!!!
    Os abanões começam no balneário, e acabam nas bancadas!
    Os jogadores têm que sentir a atmosfera, e mostrar que é de aço que são feitos!!!

    Quem não tem sangue frio para aguentar essa pressão, bem aí concordo com o escritor deste artigo.
    Talvez umas folhinhas de excel não seja de todo uma má opção de vida.

    Jogadores / Treinadores destes no meu Porto? Não, muito obrigado!

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