Baías e Baronis – Marítimo 1 vs 0 FC Porto

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Às vezes há jogos destes. Uma equipa passa 5000% do tempo a atacar, tem montanhas de oportunidades para marcar um golo mas é incapaz de atravessar aquela barreira para registar um miserável golinho que possa fazer com que a fortuna deixe de ter alguma coisa a ver com os destinos que se criam e se fazem do rolar de um esférico de couro numa superfície de relva. E a outra equipa, tolhida e recolhida numa falange grega, aparece do outro lado uma única vez e marca. Eficácia quase perfeita. Mas a culpa do resultado ter sido aquele que vêem em cima não é de mais ninguém senão nossa. Vamos a notas:

(+) Quaresma. Foi inconformado com o resultado do início ao fim e nunca deixou de tentar furar a barreira defensiva do Marítimo pelo ar ou pela relva. Nem sempre bem na decisão final dos lances, foi pelos seus pés que nasceram algumas das mais perigosas jogadas de ataque e só por algum azar (e um excelente dia de Salin) não conseguiu marcar pelo menos um golo.

(+) Ruben Neves. Depois do que o vi a fazer contra o Braga na quarta-feira, vê-lo a fazer meia-hora de alta intensidade, aparecendo em zonas adiantadas enquanto segurava o meio-campo (apenas com Óliver ao lado) e tentando o remate que o fizesse repetir o que tinha feito na primeira jornada do campeonato quando marcou ao Marítimo na estreia na Liga…foi mais que evidente que não fosse a maior fisicalidade de Casemiro e Ruben seria titular de caras no FC Porto. Pecou na finalização, infelizmente.

(-) Os golos falhados. Houve tantas oportunidades de engatar para um jogo de goleada que nem faz bem começar a lembrar as bolas que podíamos ter enfiado lá para dentro. Várias defesas de Salin com diversos graus de dificuldade, mas a mais fácil de todas foi uma em que a minha filha, olhando para o guarda-redes do Marítimo no chão depois de agarrar a espécie de remate a metro e meio que Martins Indi executou, com a bola a sair à velocidade de uma tartaruga tetraplégica, disse em voz alta: “nanar!”. Sim, filha, o guarda-redes podia estar a dormir que até assim agarrava aquilo. Unbefuckinglievable.

(-) A construção de jogo demasiado lenta. A opção por Quintero no flanco fez com que Óliver desaparecesse do jogo durante toda a primeira parte e só a entrada de Tello fez com que o espanhol começasse a ter alguma influência na partida. Mas para lá dessa infeliz opção de Lopetegui, que privilegiou a criatividade de dois elementos que flectissem para o centro desde as posições de falsos-extremos, foi na lentidão da construção que começámos a perder o jogo. Uma primeira parte passada em ritmo de treino, com muita bola trocada de lado para lado e pouca incisividade no ataque à baliza. Sabem porque é que o Benfica venceu por quatro e nós não conseguimos sequer lá meter um? Sim, para lá do absurdo guarda-redes do Marítimo que jogou contra eles. É que a forma como o ataque surge rápido e a movimentação dos jogadores se mostra perante uma defesa cheia de pernas com outras pernas em constante movimento e na velocidade do desenrolar das jogadas. Já não é o primeiro jogo em que se nota que há muita posse de bola, muito controlo do meio-campo mas muito poucas iniciativas de ataque vertical com critério de socar a baliza, de a agredir com as forças que todos querem ter e raramente mostram em termos de sentido prático e eficiente. Houve demasiados passes laterais, excessivas brincadeiras com a bola, incessantes pausas para reposicionamento e poucos, muito poucos remates em condições. Aquela frase a que me referi depois do jogo contra o Belenenses, em que um ou outro remate à entrada da área podiam dar em golo, não entrou na cabeça dos jogadores. E o problema é que raramente foi tentado.

(-) Os desnecessários passes longos. Estou a ver o jogo e começo a sentir veias a pulsar no pescoço. Mais uma vez, pela ridícula enésima+1 vez, lá vai Maicon ou Casemiro puxar a culatra atrás e sacar de um passe de 50 ou 60 metros, just for the sake of it. Não percebo se são indicações de Lopetegui, para que uma equipa que quer construir lentamente consiga de um momento para o outro criar um desequilíbrio rápido numa mudança de flanco, mas os actores que desempenham esse papel são de terceira linha porque a bola muito ocasionalmente faz o trajecto adequado e chega ao destino de uma forma correcta. É enervante, palavra.


O campeonato estava tramado e agora ficou pior, independentemente do resultado que o Benfica consiga em Paços de Ferreira. Seis pontos são tramados de recuperar e nove são muito mais difíceis de roubar. Hélas, não podemos culpar ninguém senão os nossos próprios peitos.

22 comentários

  1. Um baía ao Quaresma. A sério? Por ser o melhor do Marítimo?

    Quero lá saber da atitude que este gajo coloca em campo, o inconformismo dele ou os coelhos que saca da cartola e lá mete o golo de trivela de ângulo impossível. É que a desperdiçar jogadas atrás de jogadas em cada jogo em prol do seu sucesso individual é natural que uma delas lhe saia bem e fique em todas as colectâneas de golos bonitos da jornada, mas porra e todos os golos que ele rouba à equipa?

    Ele realmente esteve no final de todas as jogadas de perigo do Porto hoje. E por culpa dele não passaram disso, jogadas de perigo, porque quando a bola chega aos pés do nosso amigo Ricardo ele não vê colegas melhor posicionados ou desvenda combinações que ninguém viu ou mesmo simples passes para o lado. Só vê o raio da baliza a 50 metros ou o centro impossível para o homem sozinho entre 5 defesas na área.

    Se este gajo fosse o Ronaldo até perdoava que ele tivesse a sua cota de paragens cerebrais por semana, porque o bola de ouro realmente vale um golo ou mais por jogo. Agora este personagem nem lá perto está.

    E concordo completamente com o raio dos passes longos. É o recebe no meio-campo, roda e lá vai a bola com os porcos a ver se alguém a apanha do outro lado, ficando a equipa exactamente na mesma. Nunca vi nenhum jogador fazer constantemente esta porcaria por iniciativa própria o jogo todo, é com certeza mania do nosso treinador. Espero que não seja esta a versão final do Porto que ele tem andado a treinar desde Agosto.

  2. Caríssimo Jorge:

    Às vezes há jogos destes? “Às vezes”? Quantos jogos destes não tivemos já? Não lhe pareceu uma reedição das partidas contra o Benfica, Boavista, etc.? Se sim, não vê nada sintomático, um padrão? Acha que este sistema de jogo evoluiu, amadureceu e que somos apenas vítimas de más arbitragens, além do excesso de azar? Acha que, depois de uma experiência passada negativa, o treinador esteve bem em meter Quintero e Oliver no meio-campo, anulando a nossa capacidade criativa na 1ª parte, com Quintero sempre muito longe da área? Acha que ter um sistema de jogo que se resume a lateralizar jogo, sem qualquer profundidade, é uma opção ganhadora, um projecto de futuro? Não acha que a nossa equipa se mantém tacticamente imatura, depois de todo este tempo, seguindo-se asneiras dignas de pré-temporada no sector defensivo? E a ausência de jogo interior, opção escabrosa de Lopetegui? Não acha estranho ser tão fácil para o adversário abordar uma partida contra o FCP actual, de tão inoperante e simplista ser o nosso sistema de jogo? Eu cá acho que, não fossem as iniciativas individuais de alguns jogadores de extrema qualidade, o nosso FCP ainda estava mais longe do Benfica…

    Finalmente, e considerando o actual plantel infinitamente superior e um Benfica bem mais fraco nesta temporada, gostava que me explicassem em que tem sido Lopetegui superior a Paulo Fonseca, dado o crédito enorme que os adeptos de lhe conferem. Crédito estribado em nada, porque os resultados do seu trabalho são invisíveis, a não ser pela negativa – é um António Costa do FCP. Vem aí o argumento da Champions, com aquele grupo fraquíssimo? Estamos em finais de Janeiro e o título pode ficar já hoje arrumado, mas quando muitos viram a falência da opção técnica, outros tantos e ilustres portistas decidiram focar-se em condenar “assobiadores”, em vez de escrutinarem a matéria dos protestos. Rapidamente se condenou vaia justa, por epidérmica, impaciente e dirigida a momentos avulsos. Obesa falácia! A vaia dirigia-se a um filme que os adeptos já haviam visto – inexperiência, experimentalismo constante, ausência de projecto e de evolução, enfim, a confusão sobre o relvado. Aliada a estas apostas falhadas, tem estado a clara decadência institucional do FCP, reflectida pela sua política de comunicação. O Benfica controla a arbitragem, o Sporting insulta-nos a seu bel-prazer (e lá vem a 1 ponto!). Pinto da Costa manteve-se entretanto recolhido em meditação, num pagode algures na Birmânia.

    Segue-se a oferta de prolongamento de contrato a Lopetequi, nesta semana que vem? Se não estivéssemos na Champions, já teria ido de vela.

  3. Bom dia,

    Houve ontem razões que não me permitiram ver o jogo, mas quando fui à net espreitar o resultado estávamos a perder à poucos minutos, foi um soco no estômago de que não mais recuperei…

  4. também não concordo com o Baía ao Quaresma, mas com quase todo o resto. óntem percebi finalmente que esta é uma época de transição para nós, já o devia de saber desde o ano passado. o Fonseca é que foi o maior desastre imaginável, e representou um rombo tão grande que se não tivermos paciência a reconstruir não vamos a lado nenhum. (o único ponto preocupante aqui é a questão dos emprestimos, ou mais precisamente, a questão do Óliver, que é o único dos emprestados que deviamos segurar. mas infelizmente quem nunca na vida volte ao clube de origem são o Tello e o Casemiro)

    a quem não vê a evolução do jogo da equipa (incluindo todo o plantel, não só 11 titulares) só se pode recomendar que comece a ver outro desporto, sinceramente. talvez o ski de fundo faça menos confusão.

    1. Que evolução é essa tom? Pode ser mais específico? Ontem nos Barreiros, fomos derrotados pela mesma estratégia que nos vem roubando pontos desde Setembro do ano passado. O jogo foi decalcado do Benfica e do Boavista no Dragão. Explique-nos, aos que devemos dedicar-nos ao ski de fundo, qual é a evolução que vê nisso. A saída de bola continua titubeante, continuamos sem profundidade e apenas um constante lateralizar do jogo, não temos jogo interior, não há remates de meia distância, as bolas paradas são inexistentes, perdemos a bola nas transições no nosso próprio meio-campo defensivo, a defesa continua completamente desarticulada, etc. Lopetegui continua a dar uma parte de avanço e depois arma-se em padeira de Aljubarrota na 2ª. Palavra de honra que aqui só vejo involução: se o Benfas ganhar, são 9 pontos de atraso no final de Janeiro, título arrumado e vamos ver o 2º lugar…

      E depois, contradiz-se ao afirmar que finalmente percebeu que este é um ano de transição, mas depois admite que jogadores fundamentais do 11 não estarão cá na próxima época. Pode explicar então que transição será essa? E só fala dos emprestados, não fala dos que estão de saída por venda, como Jackson, Danilo e possivelmente Brahimi. Assim, de entre titulares, para o ano podemos não ter Oliver, Tello, Jackson, Danilo, Casemiro, Brahimi, só assim de cabeça. Portanto, a sua tese da “transição” vai rapidamente para o brejo, coisa que já tinha admitido na sua própria contradição.

      Encare antes a realidade de frente: mais uma vez, a época foi mal planeada. Era mesmo para ganhar, daí o forte investimento em alguns emprestados para a equipa titular, modelo que o Porto nunca adoptou. O técnico não tem qualidade suficiente, o sistema de jogo é um equívoco, o plantel é mal gerido, e o peso institucional do clube mirrou imenso nos corredores da Liga. O rombo é mais profundo do que o pobre Fonseca; é a classe dirigente do clube que precisa de ser renovada. Haja coragem e seriedade.

      (Mais uma achega: até hoje, 26 de Janeiro, Lopetegui não repetiu 11 uma única vez para o campeonato)

      1. as melhorias na saida da bola são innegáveis, não tem nada a ver com o início da época (qd ainda qq adversário nos pressionava na defesa, uma bela herança fonsequina), e a circulação está muito mais flúida no meio campo adversário. é só abrir os olhos para ver. ainda não é suficientemente vertical em momentos quando o podia ser? talvez, mas daí a negar redondamente a evolução é cegueira.

        e não me contradigo em relação ao Óliver, constato o que são os factos do mercado de futebol. ele é o melhor médio criativo que cá temos? sem dúvida. acho bem que jogue? claro que sim. acho que fique para o ano? muito improvável mesmo, era uma sorte grande ( e se acontecer será só por ele perceber que tem mais a ganhar em trabalhar com o Lopetegui do que com o Simeone). e de resto disse-o bem claro: nota-se não só nos 11 titulares a evolução, nota-se em todo o plantel, portanto estaremos mais preparados para saidas de jogadores.

        onde é que estaria o Ruben Neves sem o Lopetegui?

  5. Eu leio alguns comentários e fico abismado.
    Vamos por partes, temos o melhor plantel da Liga sem qualquer dúvida mas também temos lacunas. Falta-nos um extremo com capacidade de decisão e um central a sério. Continuo a dizer que o Maicon não está à altura e basta ver a falta de agressevidade no lance do golo.
    A equipa não joga mal e eu até gosto da forma de jogar. Claro que há certa coisas que tb não entendo, como por exemplo o Quintero encostado à linha e o facto de não ter apostado no Ricardo neste jogo.
    Em relação à tabela, meus amigos no ano passado estavamos 9 pontos à frente dos lampiões. Quem ganhou o campeonato? Alguém que tenha feito uma campanha como a que estamos a fazer com tantas caras novas? Que raio de Portismo é este de não se acreditar até ao fim?????

    1. Bom, nesta altura no ano passado já não estávamos 9 pontos à frente. E não é crível que o Benfica se entregue a uma hecatombe como a de Paulo Fonseca. Se gosta desta forma de jogar, óptimo – é um preceito estético que não discuto, ainda que me aborreça. Mas espero que o seu apreço pelas belezas do jogo lopeteguiano lhe compensem a amargura de maus resultados. Não tenha dúvidas, eles vão repetir-se.

      Quanto a caras novas, pressupõe que se trata de um projecto. E é esse o engano que traz o portismo embeiçado por Lopetegui, dando-lhe um crédito que (felizmente) negou a Paulo Fonseca, e atiçando tudo contra qualquer sombra de crítica: – a crença de que esta é uma equipa para fazer evoluir. Depois pergunta-se ao adepto quem acha que permanecerá no ano que vem, e a realidade cai-lhe em cima, esmagadora. Isto era para ganhar já, mas falhámos. Para o ano não vão ser estes.

      E o meu portismo é apaixonado ao ponto de não emprenhar pelos ouvidos ao som da carneirada e saber reconhecer o que está profundamente mal, para que possamos voltar ao lugar que é nosso por mérito e cultura desportiva vencedora.

      1. Tens direito à tua opinião, assim como eu tenho direito à minha.
        Para mim há uma grande diferença e mesmo não acreditando em vitórias morais, estes lutam até ao fim. O PF foi capaz de destruir uma equipa feita e meter a equipa a não jogar a ponta de um corno. Com o Lopetegui vejo desejo e raça. Claro que ele tb faz merda mas para mim já vale mais do que o PF.
        No fim é que se fazem contas.

        1. surpreendes-me pela posição, mas não discordo dela :)

          obrigado a todos pelos comentários. lots of food for thought.

          um abraço,
          Jorge

  6. Boas,

    Acho que estamos todos num quase estado de choque. :)

    Baía: Quaresma, jackson
    Baroni: Restantes e treinador

    É que me parece que tudo foi mal pensado: principalmente as substituições. Que raio… uma equipa fechada em copas e o gajo vai-me tirar o quintero em vez de o meter atrás do jackson. Depois mete o gonçalo paciencia com o jackson atrás … onde deveria estar o quintero ou até o herrera.

    Também acho que o titulo se foi, não pelo benfica ( que está efectivamente a jogar melhor ) mas pela nossa inépcia, continuamos lentos, sem uma construção de jogo, com passes de merda na defesa. A nossa defesa é uma alvo facílimo ( e temos bons jogadores na defesa!). Vocês queixam-se das bolas longas, eu queixo-me de não haver médios a ir lá trás buscar as bolas e construir jogo. porque quando vão devolvem ao central que tem de dar mais uma volta com a bola. Achei que as bolas longas foram mesmo devido à falta de melhor recurso a não ser o fabiano.

    Touché.

  7. Quarta-feira: orgulho, cabeça levantada, esperança.
    Domingo: murro no estômago
    Segunda-feira: mal consigo andar com as dores no estômago ainda. Não consigo falar nem olhar para ninguém, limito as comunicações ao mínimo necessário e estritamente profissional.

    Não me voltem a fazer isto porque eu morro em sofrimento.

    Quanto à análise, faltou dizer que 90% das bolas paradas do Quaresma sobem ao nível do joelho do gajo que está ao 1º poste (com o devido exagero). Não me venha dizer que depois há 2 ou 3 livres/cantos perigosos, porque em 15 livres eu quero 10 perigosos, nao 2 ou 3.

    As minhas notas, por ordem da posição em campo:
    + Alex, pelo inconformismo e luta
    + Ruben, pela maturidade na entrada e pela forma como pôs a bola a circular com menos passes longos.
    + Oliver, porque sem ele isto ainda seria pior
    + Tello, porque mexeu no jogo
    + Jackson, porque lutou no meio de uma selva de pernas
    + Paciência, porque soube manter a posição e empurrar o Marítimo às cordas

    – Maicon, o ataque à bola no lance do golo é ridículo. Ele corre na direcção do jogador em vez de ir na direcção da bola. Além disso, a bola chega aos pés dele aos 70 ou 80min e parece que está tudo bem, estamos a ganhar e é para manter a calma… Mexe-te, rapaz!
    – Indi, por causa daquele falhanço na pequena área que daria o 1-1. Não-se-pode-falhar-isso! Ok?
    – Casemiro, porque andou meio perdido a meio-campo e quando recuou para central não teve trabalho nenhum
    – Herrera, entrou dinâmico e depois desapareceu completamente do jogo. Quando os adversários são duros, ele sistematicamente desaparece.
    – Quaresma, quero lá saber dos truques que ele faz. Tem laivos de egoismo e as bolas paradas enervam-me
    – Quintero, não acordes não… Aos 26 ainda serás uma promessa? Continuas com medo de jogar? De rematar? A olhar para o banco para ver o que te dizem para fazeres? A pedires desculpa a toda a gente? A seres educado e tentares sempre fazer o passe mais standard? Enquanto tiveres medo de decidir, enquanto não fores corajoso, não vais passar disso. E ainda acabas a fazer carreiras em Granadas e Palermos… Põe-te fino e mexe-te, caga nos assobios, e faz o que tu sabes. Porra, porque tu sabes! E já cá estás há demasiado tempo!!!

    Mais um gole de água, a ver se esta dor no estômago vai embora. Ainda espero acordar e ver que vencemos 1-5, como seria mais normal. Que merda de dia.

  8. Temos um plantel que conta com jogadores que vieram do Real e do Barcelona, mas que jogam como se tivessem vindo da 2ªdivisão! Eu só pergunto, se Casemiro tivesse chegado do Penafiel e jogasse como tem jogado desde o inicio da época, á quantos jogos já tinha saído da equipa??? E o mesmo para o Tello! Jogam porque vieram deste ou daquele clube mas o que é certo e nós vemos é que jogam como jogadores de fraca qualidade, que de forma alguma podem ser titulares no Porto! Trocar Fernando por Casemiro deixa a equipa 10 vezes mais fraca… só não vê quem não quer.

  9. Não concordo; Foi a primeira vez este ano que houve cantos bem marcados. Lembro-me de repente de uma cabeceamento do casemiro ( uma atraso vá ) e de um remate de casemiro que depois o indi falhou e houve mais uns 3 cantos que foram bem marcados.

  10. Bom, sejamos claros. O campeonato foi-se se ja nao se tinha ido, com um benfica que basicamente so luta pelo campeonato e taca da liga. Eu pessoalmente sou a favor de oferecer de deixar o Lopetegui mais uma epoca, nao e em uma epoca que se constroi e vence, ou se constroi ou se exaspera. nos ainda estamos num limbo criacionista, podia ser bem pior. Mas agora e comecar a pensar na proxima epoca na Liga enquanto deixamos couro e cabelo na Champions, ou seja, desta feita nao passar o Basileia deveria significar despedimento no final da epoca.

  11. aqui uma opiniao forasteira, que é como quem diz benfiquista. aqui nos comentarios referiram e bem a falta de homens entre as linhas do adversario, a falta de trabalho para confundir marcaçoes. é bem verdade: lopetegui tem uma ideia de jogo, mas precisa de acertos. sim, é bom ter uma posse de bola esmagadora, mas ha que a operacionalizar. ha momentos em que e preciso criar rupturas e nao pode ser so com arrancadas, sejam elas do quaresma ou do brahimi.

    compreendo o “baía” dado ao quaresma. ele quis, ele nao se escondeu – mas aquele lance na primeira parte, embora tenha dado grande defesa do salin, foi mal decidido. tinha 2 companheiros no coracao da area de frente para a baliza e sem marcação!

    ah, e o benfica nunca esteve a 9 pontos do porto o ano passado. so se foi numa situacao de o porto jogar ao sabado e ganhar ficando a 9 e no domingo o benfica voltar a meter a coisa a 6. tenho ideia que no fim da jornada nunca passou de 5 no maximo 6.

    fonseca cometeu erros mas foi injustiçado. é simples! josué… oliver. licá… tello. varela… brahimi. OLIVER é um jogador fabuloso… e como benfiquista espero que o lopetegui nao coloque mais o foco nele como cerebro. olhem, que volte a mete-lo colado a uma ala é o que desejo :P

  12. ah, esqueci-me – o ruben neves ameaça o casimiro, sim. embora eu nao ache o brasileiro nada mau. mas o ruben ainda esta a recuperar o andamento pos-lesao.

    votos de continuacao de bons textos sobre futebol por aqui, que nao ha assim tantos na blogosfera, ainda menos em sites de cor assumida.

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