Baías e Baronis – FC Porto 0 vs 2 Dinamo Kiev

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O perímetro de segurança, as revistas personalizadas e o cuidado extra da polícia para assegurar que não haveria perigo na envolvente do Dragão faria antever que tudo estaria bem e que nenhuma bomba rebentaria nas redondezas. Errado. Rebentou lá dentro, com um resultado tão abjecto como a exibição, com um FC Porto incapaz de jogar futebol a um nível minimamente aceitável e com os seus jogadores, os seus pobres, apáticos jogadores a deitarem por terra aquilo que seria um passo tão fácil para uma qualificação directa e sem grandes espinhas. Foi mau demais. Mau. Demais. Vamos a notas:

(+) André. Dos poucos que entrou com algum lampejo de vontade (Marcano também pareceu com vontade de mudar alguma coisa mas lá de trás é mais complicado) e de determinação a impedir que o Dínamo saísse daqui com a vitória e entregou-se à luta com quase nenhum apoio por parte dos colegas. Várias tentativas de incursão na área, um remate disparatado e empenho no combate pela bola, foi o único do meio-campo para a frente que não pareceu um veado em frente a uns faróis.

(-) Tudo. Preparem-se que esta pode ser uma longa viagem com vernáculo solto e intenso. Prontos? Aqui vai. FODA-SE! Já vi várias implosões europeias de equipas do FC Porto, desde as destruições contra Arsenal, PSV e Bayern às humilhações contra APOEL, Artmedia ou Sevilha, tudo jogos em que coloquei as mãos na cabeça e pedi a qualquer Deus que estivesse a ouvir para que me tirasse do fundo do poço moral em que me encontrava no momento. Mas esta tem um sabor com uma particular adstringência de estrume, porque o que vi não foi uma equipa. Não era uma equipa composta por onze jogadores que tentam o seu melhor para conseguirem levar de vencido o adversário que se coloca à sua frente. Hoje vi um grupo de homens feitos meninos, uma turba mais desorganizada que um grupo de visigodos de ressaca depois de pilharem uma aldeia e beberem setecentos barris de vinho rançoso. Um meio-campo inexistente, desorganizado, sem cobertura mínima do espaço defensivo e com movimentações lentas e inconsequentes para a frente. Laterais amorfos, doentes, mortiços, sem vivacidade nem alma nem empenho nem esforço. Vi pés a saírem do combate, corpos a fugirem da luta e relva que ficou por pisar com intensidade e querer. Reparei estupefacto, sem conseguir perceber como nem porquê, que os extremos recebem a bola sem apoio dos colegas, isolados em terreno inimigo como um soldado a subir sozinho para fora de uma trincheira em Verdun, consciente que será moído pelas metralhadoras do outro lado. Vi médios a perderem a bola na sua zona e a pressionarem (TODOS, CARALHO, SEM QUE UM ÚNICO ENFIE O PÉ PARA TENTAR TIRAR A BOLA AO UCRANIANO!) o gajo que leva o esférico como miúdos da primária a correr em parvo ensemble atrás dele. Avançados que não controlam a bola de primeira, centrais que se trocam e destrocam e contratocam, um médio que não percebe o que está a fazer quer atrás quer à frente e acima de tudo um treinador incapaz de colocar um dos plantéis com mais qualidade dos últimos anos a praticar um futebol que seja dinâmico, vivo mas acima de tudo consistente. Mais. Vejo uma equipa mentalmente frágil como nunca vi, nem nos tempos mais soturnos de Vitor Pereira (ali a meio da primeira época) ou durante a “fase palminhas” de Paulo Fonseca. Vejo jogadores de reconhecido valor a perderem-se em campo e a não conseguirem encontrar o lugar certo na altura certa. Vejo pouco trabalho táctico, inacreditáveis falhas de conjunto e pouca vontade de vencer. Quando um ou outro jogadores têm dias maus, toda a gente percebe e mesmo que falhem, a malta compreende. Quando acontece com onze jogadores, a história é outra. E já aconteceu várias vezes com Lopetegui no ano passado, basta recordarmos as derrotas com o Sporting em casa para a Taça, aquela “coisa” em Munique ou as deslocações à Madeira ou a Belém. Lopetegui parece incapaz de trabalhar a equipa de forma a que gostem do que fazem e corram por esse mesmo gosto de uma forma consistente e não apenas uma ou outra semana em jogos pontuais. E a forma como gere a equipa em campo, com as constantes trocas tácticas e as nada-subtis-alterações de posição só contribuem para este desnorte que se parece abater por cima das cabeças dos jogadores. Não. Não. NÃO, CARALHO! Não é possível ver onze gajos a desanimarem ao mesmo tempo e atirar a culpa apenas para cima deles! E hoje perdemos não só porque o Dínamo esteve bem, seguro e eficaz, mas porque fomos maus. Fomos fracos. Os jogadores foram fracos. O treinador foi fraco. Tudo foi mau e fomos uma vergonha. Os jogadores que hoje estiveram em campo, juntamente com o treinador, envergonharam o clube. E fizeram-no no pior momento.


Uma vitória em Londres não é impossível mas será improvável. O mais provável, se jogarmos como fizemos hoje, é sair para a Europa League com o rabinho bem rosado. E não se pode dizer que tenhamos merecido melhor tratamento.

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Ouve lá ó Mister – Dinamo Kiev

Señor Lopetegui,

Para o jogo da primeira mão, o que nos arrancou na caminhada da Champions deste ano, enchi a pantalha com yaddas. Não funcionou muito bem, porque do que me lembro houve meia-dúzia de AVCs colectivos na defesa que nos custaram dois pontos e que podiam ter feito com que este percurso tivesse sido bem mais complicado do que acabou por ser. Mérito à tua equipa (e a ti, co’a breca!) por se terem erguido com dignidade e força nos três jogos seguintes, porque as três vitórias que sacaram são mais do que suficientes para garantirmos hoje o lugar nos oitavos.

Já sei que apenas precisamos de um ponto dos dois que perdemos em Kiev, mas já sabes como é que estas coisas correm quando uma equipa joga para empatar, não é? Não jogaste para empatar na Ucrânia, pois não? Não senhor, estivemos lá na frente e o jogo até estava a correr bem, não fosse aquela imbecilidade defensiva a tolher-nos as monas conjuntas e a fazer de nós uma massa heterogénea de choradeira e dedos apontados. Não quero que aconteça nada do género e por isso estou a contar que ponhas a melhor equipa em campo e que mandes os rapazes acabar com qualquer dúvida, que só acontece se sacarmos três pontos. Vai estar um briol do caraças e a malta precisa de aquecer nas bancadas, por isso vamos lá mostrar bom futebol e uma vitória para animar as hostes!

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis – Dinamo Kiev 2 vs 2 FC Porto

foto retirada de MaisFutebol

foto retirada de MaisFutebol

Fiquei uns bons dez minutos a ver o resumo do Chelsea depois de acabar de ver o FC Porto, em diferido como tem sido habitual nos dias que correm. E fiquei inerte, sentado num pufe na sala em frente à televisão, ainda a tentar perceber o que raio tinha acontecido e como é que pudemos ser tão anjinhos e deixar que aquele golo tivesse entrado no final de um jogo que não foi bem jogado e onde nem tínhamos feito assim tanto para o vencer, mas onde a haver um vencedor, provavelmente seríamos nós. Mas não fomos, por culpa própria. Vamos a notas:

(+) André. Foi o elo de ligação entre o meio-campo e o ataque e o responsável por sete ou oito orgasmos à Ray Hudson que o Freitas Lobo teve nos estúdios da SportTV. Tacticamente estupendo, a parecer omnipresente pela forma como surgia pelas duas alas e depois pelo centro, com altíssimo índice de produtividade e de trabalho feito. Terá confirmado a titularidade neste jogo e não imagino a equipa sem ele no próximo jogo. Especialmente contra quem vai ser.

(+) Aboubakar. Aproveitou na perfeição duas bolas que lhe apareceram pela frente, uma pelo ar e outra pela relva, com eficácia, sem brincadeiras nem invenções. É claramente um homem de golos bem mais “limpos” que Jackson e hoje, apesar de ter estado menos activo em jogo (não por ter trabalhado menos), acabou por ser decisivo.

(+) Layún a atacar. Solto, rápido e…destro, o novo lateral esquerdo titular do FC Porto faz o que poucos conseguem fazer naquela posição: sobe no terreno e inverte a direcção para se preparar para cruzamentos de dentro para fora de uma forma excelente e quase sempre bem medida. Precisa de melhorar a agressividade e o posicionamento defensivos, mas a subir pelo flanco é curioso ver a inversão do que era o trajecto habitual de Alex Sandro (começa no flanco e surge pelo meio em drible) e ver Layún a fazer o contrário com o outro pé. Um esquerdino que sai da esquerda para o meio e um destro que continua para a esquerda. O futebol é giro, é sim.

(+) O controlo do jogo na segunda parte. Apesar de não gostar de tácticas híbridas/adaptativas/coiso, a verdade é que conseguimos controlar bem o ritmo do jogo, especialmente na segunda parte. Herrera foi talvez o ponto menos bom porque Ruben esteve bem (tens de botar corpo, rapaz), Danilo eficaz e André a subir e descer mais vezes que o funicular dos Guindais, fazendo com que o mexicano fosse várias vezes apanhado a meio dos lances e com a tradicional lentidão a estragar tudo em várias ocasiões. O jogo estava controlado, só faltou tentar ganhá-lo com um bocadinho mais de audácia (ver abaixo).

(-) O centro da defesa. Ambos os golos surgem no centro do terreno e se o primeiro surge depois de uma jogada em que a bola passou por toda a gente (contei pelo menos cinco jogadores do FC Porto que não se anteciparam à trajectória da bola e a deixaram passar, ou pelas pernas ou ao lado delas), o segundo é uma infantilidade tremenda pela passividade com que ficaram a olhar para o lance, desde guarda-redes a centrais. Em jogos contra campeões dá nisto.

(-) Jogar para empatar dá empate. Sim, o jogo esteve controlado. Tirando uma ou duas bolas que o Dinamo enfiou na bola e um ou outro livre ou cruzamento, os ucranianos pouco fizeram para justificar marcar um golo que acabou por lhes cair do céu. Mas o que fizemos nós com tanta posse de bola? Pouco demais. Houve momentos em que nenhum dos homens do meio-campo sabia exactamente como haveria de furar os dez gajos de branco que lá estavam atrás, numa espécie de Arouca com melhor toque de bola que fez com que perdêssemos demasiadas bolas por passes falhados, entrosamento reduzido e fraca coordenação táctica. É normal, tendo em conta a quantidade de malta nova que por ali temos, mas nestes jogos nota-se um bom bocado quem já joga junto há algum tempo e quem ainda não sabe muito bem o que é que o colega do lado gosta de fazer em campo. Estamos num ponto simpático mas ainda falta muito trabalho. E tempo. E esse há sempre pouco.

(-) Casillas Fez uma estupenda defesa perto do final da primeira parte mas mostrou-se nervoso nas saídas e incapaz de ser afoito no comando da pequena área. Sim, da pequena área. Ficou demasiadas vezes na linha de golo à espera do que poderia acontecer e tem alguma culpa no segundo golo, para lá de uma bola que não agarrou no início do jogo e que deixou toda a gente a tremer na…you got it, na pequena área. Um guarda-redes com a experiência dele tinha de fazer melhor. E sim, diria o mesmo sobre Helton.


Um empate fora na Champions nunca é mau, mas este soube a derrota porque a segunda parte foi bem controlada e apesar de não jogarmos com acutilância ofensiva, podíamos e devíamos ter sacado três pontos em Kiev e empurrado a qualificação bem para a frente.

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Ouve lá ó Mister – Dinamo Kiev

Señor Lopetegui,

Yadda yadda hino yadda yadda arrepios yadda yadda de volta à elite yadda yadda espírito de 1987 yadda yadda recuperar o prestígio perdido em Munique yadda yadda mesmo na fase de construção da equipa yadda yadda ucranianos malucos yadda yadda a ver se o Brahimi volta a ser grande yadda yadda cuidado que hoje não há Marcano para tapar as subidas do Layún yadda yadda põe-te fino com o Derlis para não nos marcar como em Basileia no ano passado yadda yadda e o gordo no meio-campo é pôe-lo a bater panças com o Danilo yadda yadda nem vai estar assim tão frio à hora do jogo yadda yadda mísseis de Donetsk não chegam lá yadda yadda se tivéssemos o piçote do Celso que marcou aquele golo de livre yadda yadda claro que o Hulk não vai ver o jogo, nem é perto da terra dele yadda yadda era mesmo fixe ganhar isto yadda yadda para o Benfas ainda falta algum tempo yadda yadda manda o Maxi subir na mesma, carago yadda yadda o Abomba que esteja em bom dia yadda yadda e se o André lhes ganhou, o filho vai ganhar a dobrar yadda yadda sem luvas nem collants que isso é para bichonas yadda yadda o Casillas até podia ter 600 jogos na Champions, tem de defender na mesma yadda yadda não podem pôr Revigrés nas camisolas pelos bons velhos tempos yadda yadda ganhar é bom, empatar também não é mau yadda yadda pelo menos um criativo no meio-campo yadda yadda só depois pensas no jogo de Domingo!

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis – Dinamo Kiev 0 vs 0 FC Porto

foto retirada de desporto.sapo.pt

Tenho para mim que na grande maioria destes jogos da Champions em que uma das equipas tem tudo a perder e a outra está a navegar num mar de relativas facilidades, o que tende a acontecer é que a equipa que mais arrisca é a que mais perde. E o Dínamo não arriscou muito e não conseguiu criar oportunidades suficientes para embaraçar um FC Porto que se apresentou sóbrio, fiel aos princípios de jogo que tem vindo a mostrar e que controlou o jogo quase desde o início. É evidente que para mim, um humilde adepto, ver a equipa a empatar com um adversário jeitoso mas não extraordinário…custa um bocadito, especialmente quando vejo tanta bola a ser enviada em balão para perto da nossa área, que activa desde logo a minha glândula do cagaço. Fico logo a pensar “e se algum deles lhe dá uma coisinha má e escorrega ou falha o corte?“…e perdem-se três pontos e uns milhares de euros. Mas correu bem, a defesa esteve impecável e só não ganhámos por algum azar e porque…bem, vejam abaixo nas notas:

 

(+) Otamendi O melhor em campo. Secou tudo o que viu pela frente, rasgando relva, varrendo adversários, vencendo bolas aéreas e deslizando pelo terreno sempre que foi preciso para compensar algumas das (poucas) falhas dos colegas da defesa. Ao seu lado teve um colega estável com poucas hesitações e bastante firmeza para o jogo de estreia na maior competição de clubes a nível mundial, mas o argentino brilhou a grande altura numa das defesas mais multi-nacionais que me lembro de ver no FC Porto (um argentino, um brasileiro, um senegalês e um francês…haja diversidade, amigos!), continuando a trilhar rampa de crescimento que este ano tem feito dele o defesa mais seguro e fiável do FC Porto até ao momento.

(+) Helton Um zero-zero raramente se consegue a não ser à custa de um guarda-redes firme, seguro e que garanta aos colegas que lá atrás está uma parede que não vai deixar passar nenhuma bola que possa atravessar a primeira barraca defensiva. E Helton hoje foi mais uma vez essa garantia, agarrando cruzamentos perigosos, defendendo no ar e no chão como um líder tem de fazer em jogos complicados com adversários a jorrarem bolas directamente para a nossa área. Foi capitão sem braçadeira, como sempre.

(+) James Está cada vez melhor, reagindo bem ao contacto e pegando na bola sem medo do adversário e do que lhe pode acontecer quando pega na bola em zonas mais afastadas do centro e arrasta a pelota mais para o meio, onde gosta de jogar. É o motor de jogo da equipa, mais até que Moutinho nos últimos jogos e é o principal criador de lances perigosos, ofuscando os colegas de meio-campo que lhe fornecem a bola sempre que podem para que dos seus pés saia sempre a melhor solução possível no espaço que tem e constrói. Lutou muito e foi uma pena que os colegas não tivessem concluído um dos lances que criou.

(+) Mangala, dentro dos limites da técnica O homem tenta e tenta com tudo o que tem. À semelhança de Maicon do outro lado no ano passado, o francês sobe no terreno a apoiar Varela e com Moutinho ao lado, sempre com Otamendi a tapar-lhe o traseiro, e não fossem as enormes falhas técnicas no passe e no domínio de bola de primeira e teríamos uma opção mais válida para jogar à esquerda. Assim temos um defesa central a tapar um flanco com intensíssima presença física e garra, que tem chegado e sobrado para as encomendas. Mostra uma vontade tremenda em cada lance, o que ajuda a equipa a ficar unida e a garantir solidez defensiva. Bom jogo.

 

(-) Defour Acertou muito pouco hoje o Steven. Muito nervoso no centro do terreno, nunca conseguiu estabilizar o jogo e providenciar a segurança que precisávamos para manter a bola em nossa posse de uma forma calma e tranquila, talvez devido ao jogo directo que o Dínamo usou e abusou durante quase toda a partida. Seja como fôr, o belga perdeu bolas que não pode perder, cometeu erros em demasia com passes falhados em zonas perigosas e foi sempre um elemento que não esteve ao nível dos colegas.

(-) A gestão do zero-zero É sempre a mesma conversa, já sabem do que a casa gasta. Enerva-me bastante ver a nossa equipa a tentar manter um resultado que é tão parecido com um “swing state” nas eleições americanas, só para no final haver um velhote que caminha lentamente na direcção da urna para enfiar lá o tremido voto no gajo X ou Y e decidir as coisas para o lado que quer…ou em linguagem futebolística, uma porra dum livre directo ou um ressalto nas largas costas do Abdoulaye. E só me deixa nervoso durante um jogo inteiro, o que não faz mal a ninguém a não ser às minhas unhas, mas poderia ser evitado com mais alguma calma na gestão da posse de bola e do timing do jogo. Conseguimo-lo durante largos períodos de tempo mas a falta de um único golo (com oportunidades mais que válidas para que pudéssemos lá chegar) não me agradou.


Bottom line: estamos qualificados para os oitavos da Champions. Dinheiro em caixa, fresquinho como sardinhas em dia de São João, e a passagem para a lista dos melhores dezasseis equipas da Europa 2012/2013. E tudo feito à custa de algum bom futebol, inteligência competitiva e acima de tudo seriedade. Foi um jogo sóbrio, seguro e apesar de pouco incisivo no ataque deixou boas indicações quanto à solidez defensiva contra equipas que têm um estilo diferente do que estamos habituados. Foi bom, enervante mas bom. E lá vai o meu clube obrigar-me a gastar dinheiro em Fevereiro ou Março de 2013…que adorável maldição!

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