(+) Espírito guerreiro. Onde estava esta alma, esta vontade, esta determinação? Se tivéssemos jogado com metade desta força de vitória durante o resto do campeonato não estaríamos agora a lamentar a terceira posição e a fazer contas para perceber se a Liga Europa vai ter alguma piada. Fomos, como disse Jesualdo, heróicos. Houve luta, suor, empenho, chama, tudo que os adeptos há tanto tempo pedem e raramente viram esta temporada. Apareceu na altura certa, mas foi tarde. Valeu o esforço, rapazes.
(+) Beto. Mais um belo jogo, com algumas excelentes defesas a remates contrários e uma segurança quase imbatível a sair dos postes para cortar a soco diversos cruzamentos adversários. Continua a marcar pontos para ser escolhido por Queiroz.
(-) Dualidade de critérios de Olegário. Quando o Dragão se levanta a clamar justiça pelas sucessivas simulações de Coentrão e Di María depois da expulsão de Fucile exactamente pelo mesmo gesto, levantei-me também. Fiquei rouco a gritar, ficamos todos indignados com a exultante e absurda dualidade de critérios de Olegário. Jesualdo chamou-lhe cobarde. Assino por baixo.