Foi um amigável engraçadito este que hoje se jogou em Anfield. Giro, com rapazes novos, que serviu para um treino competitivo, com uma ou outra tentativa de ganhar o jogo mas acima de tudo com a mentalidade firme de não fazer má figura. A ideia era essa, a abordagem foi simpática e acabou por servir o objectivo que eu queria: treinar para futuras chatices no campeonato e ao mesmo tempo limpar um pouco a imagem. Check e check. Da notes, right here:
(+) O público portista. Uns milhares de moços e moças a cantar pelo Porto durante noventa minutos. Múltiplas imagens de adeptos portistas a divertirem-se pelas ruas de Liverpool sem distúrbios ou pelo menos sem distúrbios que façam capas de jornal. Cânticos de fãs, simpatizantes, adeptos, sócios, de tanta gente que sabia que a equipa tinha apanhado cinco pazadas nos dentes aqui há umas semanas e que foi a Anfield na mesma para apoiar a mesma equipa (com nomes diferentes mas a mesma identidade) com força, ânimo e boa disposição. Fomos eliminados, sim, mas esta malta ganhou o dia. Não ganhou o jogo mas o clube fica a ganhar com esta gente.
(+) Iker. Mais uma exibição quase perfeita, com uma defesa extraordinária (depois de se precipitar na saída, ainda conseguiu corrigir a trajectória e tirar a bola da baliza) e umas sete ou oito bolas agarradas com maior ou menor dificuldade. A liderança e a tranquilidade que transmite à defesa parece ser grande e repito o que já disse várias vezes: é o nosso melhor guarda-redes e está no sítio de onde não devia ter saído a não ser por motivos especiais. E como parece que os houve, saiu com o critério do treinador e terá voltado também pelo mesmo critério, ou talvez não. Seja como for, está lá. E não vou juntar-me a toda a gente ao querer que fique, porque acho caro demais para um clube à rasca para pagar a Estoris e afins, mas quero que saia campeão. E acredito que ele concorda comigo.
(+) Juventude. Gonçalo, Dalot, Bruno Costa. Vários rapazes saídos da formação e que mostraram hoje que estão prontos para isto, ainda que verdes nalgumas circunstâncias. Gonçalo continua à espera que lhe marquem faltas; Bruno teve muito tempo longe do jogo apesar de um papel complicado que o fez tremer na primeira parte mas subir de produção na segunda; Dalot teve uma falha grande e continua nervoso mas nota-se que está a melhorar de jogo para jogo. Estes são alguns dos valores que temos ao nosso dispor, uns confirmados e outros na rampa para lá chegarem, que podemos e devemos aproveitar. E há mais na B (não muitos, mas há), outros emprestados e outros ainda a aparecer muito em breve. Talvez comecem a convencer as pessoas que o talento forma-se mas é preciso ser trabalhado, burilado, aperfeiçoado e acima de tudo testado a este nível.
(-) Gostava que o Henderson se montasse num cacto. A somar a uma cada vez mais longa lista de jogadores que me causam urticária, eis que há mais um nome a somar à lista. Jordan Henderson, um filho da puta que tem nome de género ambíguo que tanto pode ser capitão do Liverpool como cheerleader num liceu em Bridgeport, Connecticut, é um imbecil que merece ser carjacked e deixado no meio de um carreiro de cabras que lhe larguem fezes líquidas directamente na boca. A forma arrogante deste filho de novecentas éguas sifilíticas jogar e fazer body slams a tudo que mexia, com braços em cima, por baixo, ao lado, empurrando e agindo como uma aberração em geral, fez com que entrasse directamente para uma lista selecta com nomes como Fábio Coentrão, Neno, Carlos Martins e, como é óbvio, Briguel. Se pudesses, Deus, eras capaz de fazer com que sempre que este cão sem nome abrir o cacifo dele no balneário seja polvilhado com um spray de framboesas podres nos dentes? Obrigadíssimo, fico a dever-te uma.
Adeus, Champions! Perdão, até para o ano, Champions! (figas…)