Focus!!!

Este ano temos assistido a um FC Porto com duas caras. Muito prático e eficaz nos jogos grandes contra equipas fortes e que não se remetem à defesa durante quase todo o tempo de jogo, ao mesmo tempo que é menos criativo e atravessa maiores dificuldades em furar defesas que se fecham em campo, especialmente quando fecham as linhas entre meio-campo e defesa. Parece que a inspiração têm batido contra uma parede de cimento e que o movimento dos nossos elementos mais profícuos se limita a incursões de Hulk ou a cruzamentos da lateral que nem sempre chegam ao sítio certo.

Não partilho da fé comum que a equipa está desmotivada e a navegar em velocidade de cruzeiro desde o jogo contra o Benfica no que diz respeito aos jogos da Liga. O jogo de Viena provou que não estamos adormecidos, bem como a segunda parte contra o Sporting, apesar de contra-balançarem contra as exibições mais descoloridas contra Portimonense, Moreirense e Setúbal. Estes três jogos têm em comum três defesas fechadas, três formações sempre atrás da linha da bola e com fugazes tentativas de contra-ataque que raramente resultaram em perigo. Não quero arranjar desculpas, mas parece que toda a gente se está a esquecer que o jogo contra o Portimonense se seguiu a um jogo extraordinário contra o Benfica, com toda a pressão moral e física que foi libertada do lombo dos nossos homens, e que o jogo contra o Setúbal vem depois de uma vitória excepcional na neve de Viena, num jogo extremamente difícil e cansativa. É natural que haja algum relaxamento pela vantagem obtida, mas é preciso continuar com confiança mas com luta, com inteligência mas com sacrifício. Confio em Villas-Boas para conseguir dar a volta à cabeça dos rapazes e fazê-los regressar já neste sábado a uma boa exibição.

A época 2010/2011 têm sido um conjunto de altos e baixos exibicionais, mas uma coisa nos têm mantido orgulhosos e bem-dispostos: continuamos invictos e a liderar a Liga. E todos os Portistas esperam que continuemos assim durante muitas semanas.

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Baías e Baronis – FC Porto vs Vitória Setúbal

Foto retirada do Maisfutebol

Hoje foi talvez o pior jogo da época do FC Porto. Podemos dizer que a equipa estava cansada depois da exibição de snowboard em Viena, mas não é suficiente para explicar o que não fizemos hoje. Não fomos práticos, não fomos eficazes, não fomos capazes de ultrapassar a ansiedade que levou a que o Setúbal, sem saber como, quase conseguisse sair da Invicta com um pontinho. Um penalty (que admito não existir) decidiu o resultado, outro penalty (menos duvidoso mas ainda assim…duvidoso) podia ter resolvido, se não tivesse havido um pequeno milagre que limpou a consciência dos jogadores. Foi mau e espera-se mais. Vamos a notas:

(+) Cristian Rodriguez Já aqui falei muito mal deste rapaz, acima de tudo pela ineficácia das suas exibições. Hoje não foi muito diferente, mas notei alguma vontade extra de mostrar serviço, talvez pela ausência forçada de Varela, o Cebola hoje foi mais Cebola do que tinha vindo a ser. Lutou imenso e a lesão vem lixar-lhe a vida novamente, numa altura em que parece haver uma praga do lado esquerdo do FC Porto.

(+) Hulk  Pelo penalty que marcou e pela constante tentativa de furar a recuadíssima defesa contrária. Não está no melhor momento de forma e continua a ser eleito o melhor jogador da Liga. Imaginem se estivesse a jogar ao nível do início da temporada…

(+) Guarín  Simples, rijo, prático. Recuperou bastantes bolas no meio-campo ofensivo e na segunda parte caiu em produção como o resto da equipa mas manteve-se forte contra uma equipa que não tinha um meio-campo fisicamente imponente, o que fez com que Guarín se destacasse pela positiva. Bons remates na primeira parte.

(+) Diego (guarda-redes do Setúbal)  A história do jogo podia ter sido completamente diferente se um dos 4 ou 5 excelentes remates do FC Porto nos primeiros 20 minutos tivesse entrado na baliza do Setúbal, mas Diego encarregou-se de desviar todas as bolas que lá foram parar. Muito seguro.

(-) Ritmo de jogo  Infelizmente não pude ir ao Dragão esta noite, mas ao ver o jogo pela ridícula emissão da TVI, que tinha deixado a gravar e que vi depois de chegar a casa, o sono quase se apoderava de mim. A primeira parte foi má e a segunda parte então foi má demais. É verdade que os rapazes estavam cansados, mas a forma como se deixavam antecipar por um adversário mais rápido e mais agressivo era marca de um jogo que todos queríamos que mudasse mas que ninguém quis pegar no facho. O ataque ineficaz e o meio-campo pouco móvel obrigaram a que os defesas subissem muito, e se Fucile adora fazê-lo, Emídio Rafael sofreu mais com a inépcia no passe que apresentou e a equipa perdeu bolas demais para o lugar que ocupa. Tem de fazer melhor.

(-) Assobios  Não se pode enfiar esta malta toda num daqueles “cones de silêncio” que o Maxwell Smart tinha para falar com o chefe? É que até parece mal ouvir estes portistas de algibeira a assobiar os jogadores que deveriam incentivar, que apoiam e que são os primeiros a aplaudir e a bater no peito em júbilo quando marcam um golo ou brilham com a nossa camisola…e que são também os primeiros a insultá-los e a considerar que não são merecedores de a ostentar. Lixo, meus amigos, lixo humano, e se algum desses estiver a ler as minhas palavras, que pense numa coisa: se é para isto que lá vão, deixem de o fazer. Prefiro ver cadeiras vazias a saber que está lá gente que não merece ser portista.

Foi mau, lento e muito diferente do que se tem vindo a assistir do FC Porto 2010/2011. O cansaço que começou a ser evidente na segunda parte não pode ser explicação para tudo e não fosse a falta de calma de Jaílson e podíamos estar a lamentar a perda de dois pontos que tanta gente no Dragão já começava a prever. Continuo a afirmar que estamos no bom caminho, mas é preciso manter o ritmo sempre de princípio a fim e apenas aqueles 5 minutos no início do jogo deram mostra do que podemos e devemos fazer. Ainda assim mais três pontinhos, vantagem de 8 pontos reassumida e candidatura ao título não beliscada. Avante!

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Ouve lá ó Mister – Vitória Setúbal

André, invicto!

Já estás mais quentinho? Aquilo de jogar na neve não é para todos, pá, mas sinceramente parece que o clube está talhado para ambientes desconfortáveis, pelo menos desde 1987. E já viste que só este ano, num espaço de apenas 4 meses, já jogámos numa piscina, no equivalente a um concerto do Justin Bieber turco, numa retrete avantajada e numa pista de gelo? Porra, só falta mesmo jogar no topo de Machu Picchu ou no meio de um bosque bávaro! Até podíamos encontrar o pinheiro que o Paulo Sérgio queria e assim tinha de encostar o proveta ou o mesmo-muito-levezinho. Enfim, outras contas.

Segunda-feira não vou lá estar, homem. Outros compromissos impedem-me de ir ao estádio ver mais um grande jogo da minha equipa (e tua também, não me esqueço) e por isso deposito toda a minha confiança em ti. Há vários rapazes que mudava na equipa, só para ver se descansam um bocadinho, mas tendo em conta que vamos ter uns simpáticos alentejanos daqui a uma semana no Dragão, talvez queiras esticar a corda só mais um bocadinho para puxar por uma vitória mais fácil.

Todo o mundo não-portista está à espera que fraquejes. Já sabes que com o Benfica a 5 pontos vai ser uma loucura se começarmos a perder pontos, por isso não se pode facilitar com esta malta! Bora lá ganhar aos sadinos e voltar aos 8 de avanço. Sim. Muito bem.

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis – Sporting vs FC Porto

Foto retirada do MaisFutebol

Vi o jogo em casa de amigos, com uma emissão via internet que soluçava tanto como Maicon na defesa portista. Depois de chegar a casa, revendo o jogo, fiquei com a mesma ideia: correu bem. Correu particularmente bem porque esta equipa do Sporting que jogou hoje não foi a mesma que tinha vindo a jogar nas partidas anteriores. Foi mais rija, mais agressiva e mais matreira, factos aos quais não serão alheios a presença de dois jogadores bem mais experientes no onze como Pedro Mendes e Liedson, que cada um à sua maneira trataram de dar cabecinha ao resto dos colegas. Ainda assim não posso dizer que jogamos bem, longe disso. Fomos uma equipa mais lenta, menos solta e incapaz de conseguir superar as falhas individuais que foram muitas e que quase davam a primeira derrota oficial da época. Ou seja, o FC Porto ganhou um ponto, não perdeu dois, por muito que queiram pintar o quadro desta forma. E nem o golo de Valdés em fora-de-jogo pode mudar isso. Vamos a notas:

(+) Falcao Foi o melhor jogador do FC Porto. Marcou mais um golo à ponta-de-lança, a aparecer no sítio certo na altura certa, e andou todo o jogo a recuar para vir buscar a bola e a lutar para a receber mais vezes e com mais espaço. Devia ter marcado logo no início do jogo.

(+) Hulk Não fez um grande jogo, longe disso, mas soube recuar quando era preciso, soube fortalecer o flanco defensivo ao aparecer perto do lateral que jogava por trás dele, por vezes bem perto do colega, o que ajudou a tapar a subida dos flanqueadores do Sporting. Fez mais uma assistência para golo e tentou sempre rasgar a defesa contrária, com pouca sorte.

(+) FC Porto com 10 jogadores Tal como tinha acontecido na Turquia, voltei a gostar de ver a equipa a jogar com menos um jogador. Continuo a achar que a maior parte dos Portistas exigem demais da equipa, mesmo quando era notório que o jogo não estava a correr bem, a outra equipa corria mais, mostrava uma determinação acima da média e as contrariedades do jogo obrigavam a que se estruturasse bem a equipa para evitar chatices. Esteve bem Villas-Boas, a retomar os quatro defesas e a fazer recuar as linhas. Um ponto é melhor que nenhum e o campeonato ainda é longo.

(+) Sporting Não via o Sporting a jogar com tanta garra há muito tempo. Superou o FC Porto em determinação e em vontade de jogar um futebol mais positivo, o que é obra tendo em conta o que tinha vindo a fazer há uns meses para cá. A isso não foi alheio a opção de Paulo Sérgio de colocar três caceteiros no meio-campo, prontos a acertar em tudo o que mexia que estivesse vestido de azul-e-branco. Se tivesse começado o campeonato assim, garanto que não estariam nesta posição.

(-) Fernando Não me importo que um jogador como o Fernando, que jogue na posição onde ele habitualmente alinha, acabe por falhar alguns passes. É natural tendo em conta que faz uma quantidade bem mais alta de passes que uma boa parte dos seus colegas. Ainda assim, hoje falhou demais. Perdeu muitas bolas em zonas perigosas e pôs várias vezes a defesa em risco com os buracos que abriu pelo centro do terreno com as distrações parvas que teve especialmente com Liedson por perto. Não pode continuar a falhar desta forma.

(-) Maicon Por muito que Valdés estivesse fora-de-jogo (e estava, se bem que me cheira que não vai ser dada a relevância que devia, como aconteceu com o golo de Saviola no ano passado na Luz), não pode nunca facilitar perante o adversário como fez hoje. A expulsão é na minha opinião um erro do árbitro graças à matreirice de Liedson, mas Maicon peca ainda pela lentidão quando enfrenta um adversário como aquele. E no ano passado tinha sido tão perfeito a marcá-lo no Dragão por isso desiludiu-me um pouco hoje.

(-) Belluschi Nunca conseguiu soltar-se da pressão do meio-campo do Sporting e consequentemente nunca apareceu em jogo. Com Moutinho permanentemente a levar calcadelas e pontapés mal se aproximava da bola, Belluschi teria o papel de aparecer surgir mais disponível que o colega para poder levar a bola onde pudesse. Não o fez. Era complicado contra um meio-campo de caceteiros, mas já o vi a fazer excelentes jogos contra estruturas similares que lhe apareceram à frente. Hoje não foi um deles.

(-) Maniche O que dizer acerca desta personagem? Do alto dos seus 173 centímetros de altura e 300 de largura andou a tentar atingir tudo o que via, acabando por dar uma bela duma patada JetLiana em Moutinho, culminando com um jogo inteiro de perseguição por parte do trio maravilha do meio-campo sportinguista. André Santos tentou, mas é puto e ainda não sabe acertar bem nos sítios certos; Pedro Mendes também varreu muita relva e perna à cacetada mas sem classe. Já o Gordiche, com a finesse que lhe é reconhecida, marcou a diferença da experiência…marcando os pitões na coxa de Moutinho. Expulsão? Nada disso. Comentário de Miguel Prates na SportTV: “É uma jogada de Maniche por trás, perigosa.”. E mais nada.

(-) Liedson É um grande jogador, não tenho dúvidas. Enerva-me vê-lo a correr a todos os lances, como um Derlei mais magro ou um Lisandro mais brasileiro, nunca dá uma bola como perdida e é vital na equipa do Sporting, nem que não marque golos. Parece que me falta alguma coisa aqui…ah, sim, é a inteligência de conseguir sacar faltas que o árbitro (seja este ou outro qualquer) consistentemente dá como a favor dele quando o máximo que aconteceu foi uma leve brisa que o abanou e da qual soube tirar partido. É ridículo que depois de tantos anos a criticarem os jogadores que pervertem a lei do jogo continuem a dar guarida a este mulato anorético e a permitirem que roubem jogadores a uma partida que, mais inocentes ou inexperientes, caiam na rede de Liedson. Não sou gajo de advogar à violência, mas se é para tirar faltas, então que se lhe acerte com força. Pode ser que para a próxima pense duas vezes antes de se lançar para o terreno sem ninguém lhe tocar com a força que simula ter sido exercida…

Um empate em Alvalade não é um mau resultado e custa-me ver que muita gente pensa assim. Neste tipo de jogos interessa não perder e esta foi mais uma batalha em que não saímos derrotados e que nos continua a suportar no caminho da vitória final. Podíamos ter jogado melhor e mais soltos, especialmente na primeira parte que acabou por ser aborrecida e sem chama, mas alguma inépcia indiv
idual somada a diversos erros de arbitragem em alturas chave do jogo acabaram por tornar a tarefa mais complicada. Não foi bom mas também não foi mau de todo.

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Baías e Baronis – FC Porto vs Portimonense

Ninguém no seu perfeito juízo podia esperar que tanto resultado como exibição poderiam igualar o que se fez na semana passada. É natural um pequeno travão, a mentalidade é sempre a mesma e não se pode censurar o que acontece com toda a gente depois da épica vitória contra o Benfica. O jogo não foi fácil mas acabamos por ter alguma sorte num período do jogo em que o ritmo baixou em demasia, com o FC Porto a não conseguir impôr o melhor futebol que tem. Foi duro e o Portimonense tentou lixar-nos a vida, mas a vitória assenta bem. Sigam as notas:

(+) Walter Um excelente golo e vários remates perigosos, mas acima de tudo foi um jogo de luta constante, de bom controlo dos defesas contrários e de pressão sobre a zona mais recuada dos algarvios. Correu bastante e mostrou que pode ser alternativa a Falcao. Falta-lhe o sentido de ponta-de-lança do colombiano mas tem outros atributos que podem fazer dele um jogador importante para o resto do campeonato.

(+) Otamendi Foi o primeiro jogo em que gostei de ver o argentino a jogar com a nossa camisola. Rápido nas dobras, rijo nas intercepções, foi o melhor elemento da linha defensiva e talvez de toda a equipa. Gostei particularmente de o ver a sair com a bola, bem controlada e sem exageros, recuando rapidamente quando era necessário. Maicon tem estado muito bem mas Otamendi não desiste de mostrar serviço quando é chamado, como era de esperar.

(+) Guarín Mais um jogo sóbrio do colombiano. Não sou fã dele, como sabem, muito menos quando joga na posição 6, mas à imagem do que fez contra o Benfica esteve muito bem na rotação da bola, bem acima dos seus colegas de sector. O que é dizer muito.

(+) Portimonense Gostei dos rapazes de amarelo que vieram do sul do país. Não são nenhuns Messis e Iniestas, mas têm um meio-campo muito rijo e positivamente agressivo, saem rápidos para o contra-ataque e o sentido prático à entrada da área podia-nos ter complicado a história. Do que já tenho visto este ano, mereciam estar alguns lugares acima na tabela.

(+) 40418 Enfrentar uma noite fria de Domingo, com chuva e granizo, não é para qualquer um. Foram mais de quarenta mil nestas condições, mais ou menos agasalhados mas com alegria e boa disposição quanto baste para ver mais uma vitória do FC Porto. A promoção dos bilhetes a 1 euro resultou numa casa muito boa quando as perspectivas não seriam as melhores. Excelente.

(-) Ruben Micael e Belluschi Já não é a primeira vez que jogam juntos mas hoje foi muito fraquinho. Tanto um como outro fizeram jogos muito abaixo do que podem e devem fazer. Muitos passes falhados e acima de tudo não conseguiram pautar o jogo, obrigando ao tradicional recurso de enviar as bolas para os extremos, o (hoje) insipiente Hulk e o (sempre) inócuo Cebola. Raramente resultaram lances de perigo dessa opção e não fosse o toque inspirado de Walter e o penalty cavado por Rodríguez e teríamos sofrido muito para vencer o jogo. Notou-se igualmente que Belluschi é um jogador diferente quando não tem Moutinho ao lado…diferente para pior, entenda-se.

(-) Cristian Rodriguez Apesar do penalty que sacou (pareceu-me muito forçado), a sua produtividade é quase nula. Continua a enfiar os olhos na relva e a progredir em fintas curtas longe do defesa, não irrompendo para o centro do terreno e preferindo arrastar-se até à linha para ganhar um canto ou um lançamento. Neste momento não tem qualquer hipótese de desafiar Varela na titularidade e se dependesse de mim nem no banco o colocava.

(-) Incapacidade física do meio-campo Mais uma vez, quando somos colocados perante um meio-campo adversário que privilegia o físico em detrimento da técnica, a vida complica-se. É natural que aconteçam brechas em termos de jogadas aéreas ou até na ruptura de bolas pelo centro e é algo com o qual vamos ter de viver e aprender a contornar. Quando se retira desse meio-campo o elemento mais inteligente, que consegue rodar a bola como poucos e sabe quando parar e quando fazer avançar a equipa como Moutinho…o meio-campo desmorona-se, como se viu hoje.

(-) Ritmo da 2ª parte Foi um filme que já vimos dezenas de vezes, quando damos a uma equipa mais fraca a hipótese de jogar de igual para igual contra nós no nosso terreno, simplesmente porque o ritmo que é imposto ao jogo…deixa de existir. A iniciativa de subir no terreno é posta de lado pela posse de bola simples, que acaba por ser um retardador a jogadas de construção ofensiva. É um risco, com apenas um golo de vantagem, apostar na não-falha da defesa e na segurança do guarda-redes. Já nos custou caro no passado e pode voltar a acontecer.

Mais um jogo, mais uma vitória. Ao fim de 11 jornadas vamos com 10 vitórias e uma média de quase 3 golos por jogo. Tem sido um percurso quase sem manchas e é preciso continuar este ritmo em Moreira de Cónegos e depois em Alvalade. Se vencermos o jogo no maior WC do país (da parte de fora, claro) podemos finalmente começar a pensar que o campeonato está a ficar mais perto. Vamos lá, equipa!

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