Dragão escondido – Nº19 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

Manuel Albino Morim Maçães escolheu o nome “Bino” para ser conhecido no mundo da bola, que o fez atravessar o país várias vezes, já que para lá de ser campeão por três vezes pelo FC Porto, jogou alguns anos emprestado no Marítimo e acabou por ser campeão no Sporting em 1999/2000, antes de sair para experimentar as praias de Tenerife. Regressou a Portugal de novo ao Marítimo e terminou a carreira no Moreirense. Quem o viu a jogar notava o talento, mas nunca conseguiu ser titular no FC Porto e acabou por estar envolvido numa transferência que na altura pôs meio-mundo aos berros, quando FC Porto e Sporting fizeram uma troca de dois jogadores por outros dois: Bino e Rui Jorge seguiram para Alvalade, enquanto que Costinha (o keeper) e Peixe subiram a A1. Era bom, mas era lento. Era talentoso, sem dúvida, mas acredito que muita malta nem se lembra que a uma dada altura foi jogador do FC Porto…ai, os de memória curta…

E neste jogo da época 1995/1996, que creio não ter sido oficial (à noite, nas Antas, com pouca gente nas bancadas…talvez um amigável de início de época), a malta andou ocupadíssima a tentar descobrir o Bino ali escondido. Entre os tiros ao lado estiveram:

  • Aloísio– Já estavam dois centrais na equipa titular e quem conhecia Robson sabia que o terceiro central normalmente entrava a cinco minutos do fim para o chuveirinho final e nunca antes…;
  • Artur– Não fazia ainda parte do plantel do FC Porto mas viria para o clube na temporada seguinte;
  • Domingos– Naquela que foi a sua melhor temporada pelo FC Porto (31 golos em 45 jogos), não foi titular nesta partida…talvez tenha entrado a meio, quem sabe?;
  • Emerson– Era uma das melhores opções, mas Bino foi titular em vez do guedelhudo brasileiro, pelo menos neste jogo. Não o repetiu muitas vezes.;
  • Kulkov – O russo já não fazia parte do plantel do FC Porto, tendo saído para o Spartak Moscovo no final da temporada 1994/1995;
  • Latapy – Tendo em conta que o Latapy está agachado na frente do Bino e não conhecendo ao tobaguenho o dom da omnipresença…;
  • Lipcsei– Mais um médio que seria uma boa opção, mas não era o húngaro naquela partida em particular;
  • Paulinho Santos– O mesmo que se pode ler na linha de cima, trocando a palavra húngaro e substituindo-a por “nosso grande treinador adjunto“…;
  • Semedo – Naquela que foi a última temporada da versão lusa do Mariano González dos anos 80/90 no FC Porto, não era (mais uma vez) escolha para o onze titular;

O primeiro a adivinhar desta vez foi o Miguel, às 11h05. Sim, era complicado, mas como vêem, para verdadeiros portistas acaba por se tornar simples!

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Dragão escondido – Nº18 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

Foi de facto Nuno Ribeiro “Maniche”, no mítico jogo em casa frente ao Panathinaikos a contar para os quartos-de-final da Taça UEFA 2002/2003, que o FC Porto perdeu com golo de Olisadebe e que levou ao eterno gesto de Mourinho para as bancadas a pedir calma, como que a dizer: “atenção que isto não acabou…ainda lá vamos à Grécia!”…e a verdade é que num país que ainda não cheirava a crise, acabou por ver um dos seus principais clubes levar no focinho e ser eliminado da competição, com o FC Porto a seguir em frente para destruir a Lázio e eventualmente sofrer contra o Celtic em Sevilha. Maniche era, para quem já não se lembra, um dos elementos titulares de um dos melhores meios-campos que me lembro de ver no FC Porto (e houve muitos), composto por ele próprio juntamente com Costinha e Deco, aos quais se somava pontualmente Alenitchev, outro genial jogador do nosso passado. Maniche era a perfeita “muleta” defensiva de Deco, tapando os buracos deixados pelo criativo de uma forma lutadora, sempre com entrega total ao jogo e empenho a 100%. Um box-to-box quase perfeito nas primeiras duas épocas, foi campeão europeu em 2003/04 e acabou por sair do FC Porto no final da época 2004/05, juntando-se a Derlei no Dínamo de Moscovo.

O jogo a que a fotografia se refere pode ser visto em forma resumida aqui em baixo:

Entre as diversas tentativas menos acertadas para atingir a mouche:

  • Alenitchev – O genial e diminuto russo esteve presente neste mesmo jogo, entrando aos 55 minutos numa tentativa de abanar o jogo, juntamente com Jankauskas, para os lugares de Costinha e Derlei;
  • Domingos – Tinha feito a última temporada no FC Porto em 2000/2001…;
  • Helder Postiga – Foi titular mas não conseguiu furar a defesa grega nessa partida. Marcou ao todo quatro golos nessa edição da Taça UEFA (dois ao Polónia Varsóvia, um ao Austria Viena e um à Lázio;
  • Nuno Valente – Não esteve em campo nesse jogo, onde o titular do lado esquerdo da defesa foi Mário Silva;

O primeiro a adivinhar desta vez foi o José Duarte, e a resposta completa (com jogo e descrição das botas) foi dada pelo Nuno Lopes, ambos ainda de madrugada. Devo dizer que tenho edições do “escondido” preparadas até…ao número 55. Por isso o vosso futuro de zandingueiros amadores está assegurado, podem estar descansados!

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Dragão escondido – Nº18

Em mais uma adivinha relativamente fácil, quem está a interceptar a bola na imagem abaixo, com a focinheira do Pepe Le Pew a tapar as suas quiçá belas feições faciais?

Força na caixa de comentários! E não vale andar a procurar a imagem na internet, todos o podem fazer e tira a pica à brincadeira toda…torna-se fácil demais, não acham? Batota não entra!

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Dragão escondido – Nº17 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

Como já puderam perceber, quem está ali ao lado de Raul Meireles a celebrar um golaço de cabeça no centro da área era Ernesto “El Tecla” Farías, que jogou no FC Porto desde 2007 a 2010. Nem era particularmente difícil de adivinhar, especialmente para os habituées cá do burgo desde os primeiros tempos, já que foi esta a foto que usei no post do jogo em questão (Rio Ave 0-1 FC Porto, disputado a 10 de Abril de 2010 e que terminou com uma vitória nossa graças a um golo de…Farías – podem ver o vídeo aqui: http://www.zerozero.pt/video.php?id=60377). Na altura, sobre “El Tecla”, disse o seguinte:

Entrou e, como de costume, marcou. A produtividade do Ernesto é qualquer coisa que devia ser estudada por teóricos estatísticos, tal é a marca que atinge em termos de rácio golo/minutos de jogo. Continuo com a minha opinião bem vincada: Farías é esforçado mas até pode marcar 8 golos ao Barcelona em Nou Camp…continuo a dizer que não podemos depender dele como avançado principal para o nosso clube e é caro demais para estar ao banco. Ainda assim o golo foi bom e deu muito jeito!

Ainda hoje mantenho a opinião sobre ele, mesmo depois de Kleber, Janko e Liedson terem por cá passado sem grande sucesso. Farías era uma opção curiosa porque quase só marcava golos fáceis e quando a equipa já estava em vantagem. Ainda assim foi um jogador útil e ajudou a vencer dois campeonatos, pelo que fica na memória de todos os portistas…pelo menos nos livros.

Entre as diversas tentativas menos acertadas para atingir a mouche:

  • Álvaro Pereira – Esteve no jogo em questão e olhando para o que escrevi na altura, fez uma partida fraquinha. ;
  • Belluschi – Apesar de haver malta que tenha visto as rastas dele na foto (one sees what one wants to see!), não era ele. Mas podia bem ser, porque entrou aos 69 minutos para o lugar de Ruben Micael e o corpo parece idêntico. Era 50/50, realmente;
  • Cristián Rodriguez – Estava lesionado e não fez parte do jogo, mas a ausência de protuberância abdominal excluía-o imediatamente do concurso!;
  • Falcao – Foi titular e tendo em conta que a imagem parece indicar festejos depois de um golo, podia e estatisticamente devia ser o colombiano. Mas se fosse…talvez fosse óbvio demais para esta rubrica…não acham? *wink wink*;
  • Lisandro Lopez – Já andava a marcar golos (e muitos!) no Stade Gerland…;
  • Mariano González – Ah, o grande Mariano estava lesionado desde Março até ao final da temporada e não viajou até Vila do Conde. Lugar-comum, perdão. Não jogou em Vila do Conde, até podia ter viajado com a equipa, sei lá eu…;
  • Ricardo Quaresma – Mais ou menos à hora deste jogo, o cigano pisava o relvado do Artemio Franchi em Florença para render Cambiasso e jogar três minutos do empate do Internazionale a dois golos…;
  • Tomás Costa – Também foi titular na partida e jogou os noventa minutos. A ausência de fisicalidade exterior fazia com que fosse mais provável que pudesse ser outro argentino;

O primeiro a adivinhar desta vez foi o Miguel, apenas às 11h41! É verdade que foi mais complicado, por isso segue a minha salva de palmas para este rapaz que conheço bem e que é dos meus principais críticos, com toda a agressividade de um Paulinho Santos a anfetaminas. Parabéns, rapaz!

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