Recordistas do mau gosto


Estou plenamente convencido que a redacção do Record está algures nos bastidores do programa da Fátima. Esta capa é uma das maiores faltas de gosto e de justaposição entre futebol e religião que faz lembrar uma novela brasileira de fraca qualidade. Muito mau, muito piroso, muito Record.

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Alô alô senhor Aly?


Achei alguma piada à notícia do MaisFutebol que menciona que um “alto dirigente do Lyon, habituamente envolvido em negociações de jogadores” ligou para a redacção do jornal online a perguntar pelo nosso supervalorizado lateral-esquerdo.

Aqui na Porta19 também gostávamos de anunciar que Cissokho não está cá. Já cá esteve de manhã a tomar um café com leite, demos duas de conversa porque o meu francês não aguenta mais que 5 minutos e seguiu para os Correios. Mas o Benítez está ali na sala a ver o Tour, por isso se o gajo do Lyon quiser falar com ele o rapaz já tem auriculares postos. Até sabe dizer coisas em francês como abat-jour e croissant e vacances. É do carago aquele rapaz!
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I…mpaciente

Abriu esta semana o jornal I. Só isso, I. É fácil procurar pela versão online porque só me aparecem resultados relacionados com ele. Pelo menos durante as primeiras semanas, depois aposto que regressamos à numeração romana.

De qualquer forma, há que abrir a rasgar, e que melhor maneira do que com uma bela especulação fresquinha ma non troppo:


Ah…venham de lá esses cérebros. Atirem com os nomes todos. Havendo eleições nos outros clubes, com dezenas de nomes a tentar agarrar vãos lugares de pseudo-dedicação e flashes de fotógrafos no Estoril Open, o nosso clube também é atirado aos lobos.

Temos tempo para decidir a “big cabeza” portista para quando PdC já não tiver estômago para cá andar. Presidene vitalício, é isso que proponho. Desculpa, Vítor, mas vais ter de esperar um bocadinho. Aposto que não te importas nada.
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O brilho de Rui Santos


Aos domingos à noite quando me sento no sofá para assistir a mais uma extraordinária crónica dissertativa do Rui, acabo sempre por me aperceber que a linha que define a diferença entre a estética visual agradável e a náusea é no mínimo ténue. Ah, os fatos brilhantes e as gravatas laranja. O cabelo meticulosamente oleado. As pausas teatrais. Único.
O que passa mais rapidamente da tela para as mentes das pessoas, para além do tradicional fastio com que fala, é a capacidade camaleónica com que transforma um tópico noutro, qual Woody Allen da Brandoa. Pobres membros da régie da SIC Notícias que tem de adaptar o cenário nos plasmas por trás do oráculo da bola, quando começa a falar do Porto e rapidamente muda antenas para o Benfica…ou então quando se lança num raivoso ataque perante um qualquer moínho de vento, sejam as (por si) badaladas novas tecnologias ou o seleccionador nacional ou um árbitro que claramente em prejuízo do Benfica tornou mais um campeonato numa mentira pegada.

É de rir. Mas pouco.

Não custa perceber que arde de inveja do FCP. Que gostava de emular o nosso modelo no seu clube. Que ano após ano apercebe-se da parvoíce que impera na sua zona e que vê campeonato após campeonato a ser perdido por erros contínuos que não parecem ter fim. Este fim-de-semana proferiu uma das frases que acredito mais lhe tenha custado nos últimos tempos: “Uma selecção dos melhores jogadores de Benfica e Sporting não ganhavam mais de metade dos jogos a este Porto”. Quão verdadeiro, Rui. E quanto te deve ter custado essa percepção.
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