Right in the fucking nuts

É verdade que vi e cumprimentei Rui Gomes da Silva num restaurante do Porto, no dia a que este se refere”, diz o treinador. Mas, na nota a que a agência Lusa teve acesso, André Villas-Boas refere: “Lamento que esse mero acaso, que apenas serve para confirmar a presença de ambos naquele local, seja utilizado de forma subjectiva e derive para a citação de invenções relacionadas com a minha saída do FC Porto”.

Da mesma forma, o antigo treinador dos “dragões” desmente ainda Rui Gomes da Silva, afirmando não ter colocado segurança à porta de casa nos dias que coincidiram com a sua saída do clube português. “Estarei sempre ao dispor da justiça para o que for necessário no sentido de apurar toda e qualquer verdade, mas jamais alimentarei ensaios de mesquinhez mal-intencionada”, conclui.

in publico.pt

A isto chama-se, no bom cockney english ao qual o nosso ex-treinador se estará a habituar, “a bloody donkey walloping in the plonker’s bollocks“.

Que é o mesmo que dizer que Villas-Boas ainda se lembra do baixo nível de alguns indivíduos que teve de aturar enquanto cá esteve. Este foi um deles e merece ser tratado com o mesmo respeito que um gajo apanhado com a pila enfiada num cavalo. É só virar o animal ao contrário, enchê-lo de comprimidos azuis e deixá-lo ser feliz.

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União de mentes

Sempre tive as minhas dúvidas quanto à veracidade de algumas hipóteses que me lembro de postular, porque a maioria delas são mesmo uma valente borrada, mas acabo por ter a confirmação de uma delas de uma forma mais ou menos inesperada, porque sinceramente pensava que o homem era mais inteligente que isto. Mas ainda assim cá vai: a única coisa que pode acabar por unir os adeptos do FC Porto e do Benfica é o desprezo pelo Rui Gomes da Silva.

E tanto portistas como benfiquistas podem dizer que ele merece, de todos nós e por motivos diametralmente opostos, ser comparado com um monte de fumegante estrume. É uma personagem shakespeariana, daquelas que aparecem lá para o meio do segundo acto e que dizem três ou quatro barbaridades para rapidamente se esconderem atrás dos panos enquanto o eco do Coro passa para o próximo prólogo. É um parvo, um bardo do Asterix, que sofrerá sempre pela boca e só não é amordaçado pelos próprios amigos, como o Cacofonix das histórias do irredutível gaulês (assim uma versão do Platini mas em bom), porque lhes dá jeito ter uma besta a quem podem atirar as culpas quando as coisas correm mal.

Por isso uno-me aos adeptos do Benfica por uma singela ocasião. Começa a cagança do pavão, é verdade. Estarei aqui para bater palmas quando o final do ano chegar e a profecia bacoca não se cumprir. Mas não desesperemos: este naco de carne bolorenta vai sem dúvida arranjar mais uma desculpa para isso.

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Os mentirosos

Pode enganar-se toda a gente durante um certo tempo, pode mesmo enganar-se algumas pessoas todo o tempo, mas nunca se conseguirá enganar toda a gente sempre. Vem isto a propósito de mais uma mentira cirurgicamente posta a circular nos últimos dias pelo habitual ministério da propaganda com o simples objectivo de limpar a imagem de quem não tem vergonha e, ao mesmo tempo, manchar a imagem do FC Porto.

E o que diz a nova propaganda que na noite de segunda-feira chegou ao programa Dia Seguinte da SIC Notícias e que ontem prosseguiu no programa Trio de Ataque da RTPN? Simples, que o FC Porto apagou a iluminação do Estádio do Dragão logo após o final do jogo com o Benfica, para a Taça de Portugal, disputado a 2 de Fevereiro, com o objectivo de impedir os jogadores adversários de festejarem a vitória com os seus adeptos.

É mentira e quem o diz, caso não se retrate, só tem um nome: mentiroso. O objectivo, está bom de ver, é mitigar os efeitos da transformação do Estádio da Luz no Estádio das Trevas no último domingo. Correu-lhes mal, queriam impedir a festa, mas apenas a tornaram ainda mais inesquecível e planetária, tantas as notícias que correram o mundo, porque, como diz o outro, para alguns “o fair play é uma treta”. Agora, andam desesperados, a inventar mentiras. Só que nós estamos atentos e vigilantes e havemos de os denunciar sempre.

A atestar a verdade podem ser questionados os senhores António Albino, secretário-geral da Federação Portuguesa de Futebol e benfiquista, e Rui Pereira, chefe de segurança do Benfica. Ambos, na companhia de Luís Silva, Director de Campo do FC Porto, deslocaram-se mais de uma hora depois do final do jogo e já depois da saída do estádio dos adeptos do Benfica, ao sector visitante para contabilizarem os estragos causados pelas claques ilegais do Benfica. Estes senhores podem atestar que nessa altura as luzes continuavam ligadas. Mas com certeza que também os próprios jogadores do Benfica – ou a polícia –, podem atestar que a iluminação se manteve a funcionar.

Sejamos razoáveis. Alguém no seu perfeito juízo acredita que caso a iluminação do Estádio do Dragão tivesse sido desligada um décimo de segundo antes do habitual o assunto não tivesse sido de imediato denunciado à UEFA, à FIFA e ao Conselho de Segurança das Nações Unidas? Que não tivesse reunido o comité de emergência, constituído por notáveis das artes, do jornalismo, da política (só faltam mesmo os entendidos em futebol), que um ou mais ministros não tivessem já recebido em pomposa audiência o presidente e o seu arcanjo da guarda? Claro que não.

Já não há pachorra para estas mentiras sucessivas, num decalque da propaganda nazi que acreditava que uma mentira repetida mil vezes se tornava verdade. Não torna, nunca tornará, e o FC Porto não permitirá que uns quaisquer que não sabem perder – apesar da vasta experiência na matéria – possam beliscar o clube que tanto invejam.

A vida é como os interruptores, uns dias para cima, outros para baixo, mas no FC Porto continuamos “on” como o clube de toda a Europa com mais troféus no sec. XXI.

PS: O FC Porto equipa de azul e branco, toda a gente o sabe. Recusou, é verdade, entrar em campo com crianças equipadas à Benfica, porque, também toda a gente o sabe, sempre que se fazem este género de iniciativas, equipam-se as crianças com os equipamentos dos dois clubes e cada um entra em campo com as crianças com as cores adversárias. O Benfica recusou-o, como confirmou através da chamada telefónica que fez ontem para o programa Trio de Ataque. E dizer que tinha proposto, como alternativa, camisolas brancas ou cinzentas só mostra hipocrisia. A última coisa que esperávamos era que se instrumentalizassem crianças, mas há, de facto, quem não tenha limites à estupidez.

in fcporto.pt

 

Não consigo afirmar com um grau de certeza de nível Gomesdasilviano se o facto da chegada de Francisco Marques à Direcção de Informação do FC Porto está directamente ligado à subida abrupta na qualidade dos comunicados da SAD.

Mas lá que tenho um feeling que uma coisa levou à outra, lá isso…

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A alforreca

 

O homem que foi seleccionado pela SIC para agir como representante do Benfica no Dia Seguinte é, na minha opinião, a maior anormalidade que já vi a falar sobre futebol. É, acima de tudo, uma vergonha para quem gosta de futebol e deveria ser uma vergonha para o próprio Benfica reparar que Rui Gomes da Silva faz José Guilherme Aguiar parecer imparcial. Para mim, que do alto de uma moderada modéstia tento apregoar a correcção e a análise sem olhar a clubites, onde no meu direito de antena privado e por mim criado tento sempre olhar para os eventos de uma forma fria e analítica, atribuindo mérito onde é necessário e criticando o que é condenável, especialmente ao nível do jogo dentro de campo (com ou sem iluminação), pensar que aquele homem é vice-presidente de um dos maiores clubes portugueses e já foi ministro do meu país dá-me vontade de perfurar o meu fígado com agulhas infectadas com tétano.

Conversar sobre futebol com o Rui Gomes da Silva é tão cansativo como pisar uma alforreca. E o resultado é o mesmo, porque dá uma comichão incontrolável e fica-se a pensar que a solução seria urinar-lhe em cima.

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O amante de César

Depois de mais uma extraordinária exibição de retórica mentira de inspiração parlamentar de Rui Gomes da Silva no Dia Seguinte de ontem (se tiverem oportunidade de ouvir, alheiem-se do tradicional “ah mas se fosse o Porto não se marcava falta” e notem a defesa das opções de Jesus no jogo contra o Portimonense quanto ao facto de ser passível de punição disciplinar caso tivesse ocorrido nas últimas três jornadas, como está previsto no regulamento. Priceless!), há que salientar este excelente achado do Templo do Dragão, a ler aqui.

A próxima vez que ouvirem Rui Gomes da Silva a falar, lembrem-se deste artigo.

É como Sousa Cintra dar aulas sobre reciclagem;

É como Jorge Jesus dar formação sobre etiqueta e boas maneiras;

É como Ronald Baroni ensinar jovens avançados a marcar golos;

Já chega. Acho que perceberam.

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