Cansados

  • Sapunaru em 18 de Março de 2011: 32 jogos
  • Danilo em 18 de Março de 2013: 34 jogos
  • Danilo em 18 de Março de 2014: 38 jogos
  • Álvaro Pereira em 18 de Março de 2011: 27 jogos
  • Alex Sandro em 18 de Março de 2013: 29 jogos
  • Alex Sandro em 18 de Março de 2014: 38 jogos
  • Fernando em 18 de Março de 2011: 31 jogos
  • Fernando em 18 de Março de 2013: 29 jogos
  • Fernando em 18 de Março de 2014: 36 jogos
  • Varela em 18 de Março de 2011: 35 jogos
  • Varela em 18 de Março de 2013: 34 jogos
  • Varela em 18 de Março de 2014: 37 jogos
  • Falcao em 18 de Março de 2011: 31 jogos
  • Jackson em 18 de Março de 2013: 34 jogos
  • Jackson em 18 de Março de 2014: 39 jogos

Três épocas: a de Villas-Boas, com um plantel curtíssimo; a segunda de Vitor Pereira, com um plantel mais extenso mas onde jogavam quase sempre os mesmos; e a época que ainda dura.

Pode não ajudar a explicar tudo…mas que os rapazes andam estourados, não tenho grandes dúvidas…

Link:

Adios, muchachos!

Gostava de descobrir agora uma prosa adequada para dedicar à saída de Falcao, mas não consigo encontrar palavras melhores que as que escrevi sobre ele em Junho deste ano, no resumo da temporada:

“Como é que se descreve uma temporada do nível que Falcao fez desde Agosto de 2010? Podia citar os quase quarenta golos que apontou. Ir buscar as dezenas de artigos que foram escritos a louvar a capacidade goleadora do nosso Radamel. Podia até citar montanhas de opinadores, analistas, treinadores, jogadores, agentes, velhos e novos, todos a elogiar os feitos do colombiano. Chegava o camião de estatísticas que provam que foi um dos melhores jogadores da Europa na época que agora terminou. Decidi, como fiz para o compatriota Guarín, ir buscar um texto que escrevi sobre ele depois do “poker” ao Villarreal: “Quatro golos. Quatro lanças, quatro facas, quatro patadas, quatro tacadas. Quatro vezes me fizeste saltar em euforia nas bancadas hoje no Dragão, distribuindo high-fives pelos meus companheiros. E a cada um desses pulos de puro êxtase futebolístico, só conseguia pensar: que privilégio é ver-te a jogar ao vivo. Assistir às desmarcações, às fintas de corpo, aos remates e aos cabeceamentos que fazes e continuas a fazer. Já levas quinze golos marcados na Europa esta temporada e gostava muito de te ver a fazer qualquer coisa de parecido na próxima com a nossa camisola. Uma vénia para ti. Uma não, perdão: quatro!”. Falcao é dos melhores pontas-de-lança que já vi jogar. Ponto.”

Já sobre Ruben, recupero o que escrevi sobre ele na mesma altura:

Uma pequena decepção. No ano passado, quando apareceu em Janeiro para tentar ajudar uma equipa desmoralizada, partida e com algumas das suas peças mais importantes postas de lado, surgiu como um rei mirolho num grupo de invisuais, porque não sendo genial acabava por estar acima dos colegas…até porque com Raul Meireles a jogar como um refugiado somali, notava-se bem a diferença. Prometeu muito e talvez por isso a malta estava à espera que confirmasse o bom arranque, mas a lesão que sofreu no final da temporada (e que o afastou do Mundial de 2010) levou a que o início de época não corresse muito bem. Belluschi pegou no facho e tirou-lhe o lugar de vez, para depois ceder a posição a Guarín que não deu hipótese a mais ninguém. Ruben nunca conseguiu surgir a um nível que o pudesse fazer recuperar uma posição no onze. Medroso, quase sempre com pouco ritmo e com pouca vontade, só em Fevereiro/Março voltou a jogar decentemente, mas nunca como tinha feito no Nacional, por isso espero muito mais da parte dele em 2011/12. Em termos númericos é evidente: em meia temporada de 2009/10 levou 8 Baías e 1 Baroni. Em 2010/11 foram 5 Baías…e 8 Baronis.

Boa sorte, rapazes. Não guardo rancores, garanto. Para vosso bem,  só espero que tenham feito a opção certa.

Link:

Baías e Baronis 2010/2011 – Falcao

 

foto retirada do record

Época: Como é que se descreve uma temporada do nível que Falcao fez desde Agosto de 2010? Podia citar os quase quarenta golos que apontou. Ir buscar as dezenas de artigos que foram escritos a louvar a capacidade goleadora do nosso Radamel. Podia até citar montanhas de opinadores, analistas, treinadores, jogadores, agentes, velhos e novos, todos a elogiar os feitos do colombiano. Chegava o camião de estatísticas que provam que foi um dos melhores jogadores da Europa na época que agora terminou. Decidi, como fiz para o compatriota Guarín, ir buscar um texto que escrevi sobre ele depois do “poker” ao Villarreal: “Quatro golos. Quatro lanças, quatro facas, quatro patadas, quatro tacadas. Quatro vezes me fizeste saltar em euforia nas bancadas hoje no Dragão, distribuindo high-fives pelos meus companheiros. E a cada um desses pulos de puro êxtase futebolístico, só conseguia pensar: que privilégio é ver-te a jogar ao vivo. Assistir às desmarcações, às fintas de corpo, aos remates e aos cabeceamentos que fazes e continuas a fazer. Já levas quinze golos marcados na Europa esta temporada e gostava muito de te ver a fazer qualquer coisa de parecido na próxima com a nossa camisola. Uma vénia para ti. Uma não, perdão: quatro!”. Falcao é dos melhores pontas-de-lança que já vi jogar. Ponto.

Momento: Complicado, complicado…escolher só um é difícil, e por muito que o golo da final de Dublin tenha sido histórico porque nos deu a vitória na competição, acho que opto pelo jogo contra o Villarreal no Dragão. Foram quatro golos, qual deles o melhor, e que representam a globalidade dos artifícios que Falcao tem para dar ao futebol: um penalty, um golo de oportunidade e posicionamento, um de cabeça em voo cheio de força e outro de cabeça com colocação perfeita, quase sem saltar. Todos eles bonitos, todos eles perfeitos.

Nota final 2010/2011:

BAÍA

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Poacher

Os avançados que são conhecidos pela eficácia e pela quase certeza que se a bola lá chegar vai acabar a tocar nas redes pelo lado de dentro são chamados de “poachers” no léxico anglicano.

Reparem na distribuição de golos de Falcao quando comparado com os outros melhores marcadores do FC Porto nos últimos anos, sempre acima de um quarto do total de produtividade ofensiva da equipa. Quando percebemos os números vemos que Falcao é um elemento fulcral, mais ainda do que parece.

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