Na estante da Porta19 – Nº7


Mais uma leitura de algibeira escrita por Colin Murray, um dos nomes em alta no sempre ridículo mundo do comentário desportivo em Inglaterra, que fazem o João Querido Manha ou o Fernando Guerra parecerem alemães pré-adolescentes em 1935 a fugirem da Hitler Jugend porque lhes dói quando levantavam o braço. “A Random History of Football” reúne algumas histórias interessantes que nos deixam quase sempre com um sorriso e nos fazem recordar que o futebol, para além de toda a corrupção, impacto sociológico e violentas afectações clubísticas, é um desporto impecável e muito rico.

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Leitura para o último fim-de-semana do ano

  • Matthew Barrett olha para as recentes convulsões na política árabe e as repercussões nas sortes das selecções magrebinas no SoccerLens;
  • O Zonal Marking analisa as estatísticas do jogo de posse do Chelsea e da forma como estão a ser ultrapassados em número de passes pelos seus mais recentes adversários;
  • O Football Pantheon apresenta o arranque da lista dos 100 maiores momentos futebolísticos de todos os tempos, com critérios largos mas bem justificados;
  • Continuando no tema preferido dos colunistas nestes finais de ano, o In Bed With Maradona traz-nos os 100 jovens mais promissores da actualidade…e há lá três do FC Porto. Conseguem adivinhar quem são?;
  • Um dos blogs mais inovadores e interessantes sobre a experiência local do futebol – European Football Weekends – esteve presente no grande duelo do Norte da Holanda entre Groningen e Utrecht;
  • Ben, do excelente cahiers du sport, revê o ano de 2011 em Portugal, começando por Janeiro e Fevereiro;
  • A evolução da selecção nacional alemã nos últimos anos, no The Classical;
  • À imagem do Ben do cahiers du sport, o PortuGOAL olha para os melhores momentos de 2011 no futebol português;
  • Uma análise cromática da construção da imagem de uma equipa a partir dos seus equipamentos alternativos, no True Colours Football Kits;
  • Para terminar, um dos blogs mais conhecidos sobre a primeira liga holandesa, o 11tegen11, analisa as estatísticas dos golos marcados e sofridos na Eredivisie;
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Leitura para uma sexta-feira tranquila

  • O Miguel tenta perceber porque é que Luis Enrique não funciona na Serie A com um modelo similar ao de Guardiola no Barça no Em Jogo;
  • Uma compilação das melhores (?) jogadas de Bébé aquando da passagem pelo Man Utd, no Surreal Football;
  • O festival de Iniesta no mais recente Real-Barça, a ver no 101 Great Goals;
  • Uma hilariante visão do enorme falhanço de Élio, o avançado do Beira-Mar que cabeceou ao lado aos 94′ do jogo contra o FC Porto, da autoria dos meninos do Cromos da Bola;
  • O Republik of Mancunia analisa comparativamente as lesões dos plantéis de Man Utd, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Tottenham e Man City nos últimos dez anos, com resultados bastante curiosos;
  • O Who Ate all the Pies? mostra que André Villas-Boas está a ensinar os ingleses a dançar;
  • Um dos melhores blogs de futebol, com menos posts do que devia, publicando-os de longe em longe mas sempre na altura certa e com o tom certo, o Paradigma Guardiola reflecte sobre o “tempo” (em inglês) da equipa do Barcelona;
  • Para terminar, a arte do kitmaking do True Colours Football Kits que criou versões digitais de todos os equipamentos 2011/12 da Premier League Inglesa e Escocesa;
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Na estante da Porta19 – Nº6


É leitura de algibeira, não há dúvida, mas ainda assim divertido e interessante. Scott Murray e Rowan Walker trazem-nos em “Day of the Match: A History of Football in 365 Days” um conjunto de factóides e historietas que nos levam para perto da relva em dia de jogo, com eventos que se passaram em cada um dos dias do ano ao longo da história do Futebol. Desde finais de campeonatos do Mundo a visitas a estádios da décima divisão dos distritais, é um bom livro para manter na cabeceira e mesmo antes de ir dormir, folhear até ao dia corrente e mergulhar alguns anos no passado, pensando: “Então o que é que este dia trouxe de diferente ao mundo da bola?”. E ainda dão umas gargalhadas pelo meio.

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Na estante da Porta19 – Nº5

O que é que faz um jogador de futebol ser grande? Não no sentido de “ei pá, aquele Crouch é grande!”, mas em termos do seu nome ser repetido ao longo da História ao ponto de fazer com que miúdos e graúdos em qualquer jardim ou campo alugado tentem imitar os seus tiques e emular os seus talentos? É esta a questão que Musa Okwonga tenta responder em “A Cultured Left Foot”, um livro em que estão reunidos onze pilares físicos e mentais que terão de ser atingidos para que um Castro se possa transformar num Essien, um Mangala num Cannavaro ou um Ventura num Schmeichel.

Ao longo de 209 curtíssimas páginas somos transportados através de entrevistas, histórias, estatísticas e acima de tudo a visão e opinião de profissionais da bola, tanto dos génios que chegaram a esse panteão da genialidade futebolística como aqueles, muito mais numerosos, que tentando nunca o conseguiram.

Não tão sociologicamente intensivo como o Soccernomics, referenciado na primeira edição desta rubrica, é um excelente livro para todos aqueles que do fundo do coração e com a alma elevada por uma exibição que acabaram de presenciar, gritam: “oh amigo, até eu com a minha barriguinha marcava aquele golo!”. Se calhar, não marcava.

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