Baías e Baronis – FC Porto 1 vs 3 Marítimo

309128_galeria_fc_porto_x_maritimo_taca_ctt_grupo_a.jpg

Se o FC Porto não vai à ilha, vem a ilha ao FC Porto. E é notável que tenhamos perdido por três golos (não é mentira, aconteceu mesmo) quando nem fizemos um jogo assim tão mau quando comparado com a recente linha de forma que foi semi-atenuada pela vitória contra a Académica que nos colocou no topo do campeonato. Sim, esta equipa que hoje apanhou no lombo do Marítimo, é a líder do campeonato. E não jogou de forma muito diferente do que tem vindo a fazer, com alguns nomes diferentes nas camisolas mas a mesma atitude lenta, a mesma ineficácia na frente de ataque e o mesmo leque de falhas defensivas que fariam Ivic ter doze enfartes durante o jogo. Vamos a notas:

(+) Os laterais. Garcia melhor na primeira parte, Angel mais produtivo na segunda, foram interventivos e muito mexidos no apoio aos extremos, onde Varela esteve razoável e Tello na melhor imitação de ecoponto de papel/cartão que me lembro nos últimos tempos. Precisam de perceber que raramente vão aparecer rapazes a tapar o buraco deixado pelas suas próprias subidas, mas vejo muito dinamismo positivo.

(+) Corona. Fez em vinte minutos mais do que Tello conseguiu fazer durante a época toda. Parece estar com confiança e pode ser um jogador muito importante em Alvalade. Porque se pensam que não estou já com a cabeça noutro jogo estão bem enganados.

(+) Salin. Havia de te aparecer em casa o fantasma do Wellington com um gerador e uma tenaz lá ligada para te enfiar uns choques nos tomates enquanto cantava a marselhesa com aquele sotaque parolo irlandês, só para saberes o que é que merecias depois do jogo de hoje. Defendeu tudo, pronto.

(-) Uma derrota que cai mal mas assenta bem. Primeiro ponto: perdemos bem. Perdemos bem porque falhámos golos demais e abrimos as pernas como uma pêga de quinze euros quando aparecia meio jogador do Marítimo no ataque. Insistimos na posse de bola lenta, nas incansáveis trocas de bola a meio-campo sem que haja uma harmonização de uma paleta de ataque que parece limitar-se a tabelinhas à entrada da área ou, em alternativa, no cruzamento de bolas para quase-ninguém-que-nunca-está-na-área. E que dizer das lateralizações de quarenta metros? Ou das fintas em 1×1 antes do meio-campo? Uma coisa é certa e há-que premiar Lopetegui pela insistência: os jogadores mudaram mas a forma de jogar mantém-se. Uma bela merda, portanto. Esta foi uma derrota que esperava (vamos lá admitir, todos esperávamos) há muito tempo mas que tínhamos vindo a evitar pelos pelinhos do bigode de um adolescente não-hipster. É este o Porto de Lopetegui em 2015/16: um enorme bocejo com possibilidade de desastre. Um gigantesco meh. Francesinha sem molho. Star Wars sem sabres de luz nem naves nem robots nem força. E por aí fora.

(-) Tello. Posso fazer um template para que estes posts tenham sempre um Tello nos Baronis. Aliás, da forma que o catalão tem vindo a exibir-se, não tarda muito e começo a tentar descobrir um “T” que substitua o “B” dos Baías, porque estou a ficar pelos cabelos com a inépcia do rapaz. Não consigo perceber o que anda a fazer em campo, a forma como é incapaz de ser acutilante na frente, como é que não dribla em condições, não arranca, raramente passa direito e como é que cada remate parece um passe ao adversário. Muito mau, mais uma vez.

(-) Marcano. Reza a quem quiseres, Ivan, mas acabaste de perder o lugar até ao final da época a não ser que o Indi parta uma perna. Talvez as duas, porque a quantidade de parvoíces que tens vindo a fazer, desde os cortes parvos aos inúmeros passes falhados para a frente…és candidato a substituir o Pedro Emanuel na Fertiberia antes de tempo. E ficas a perder. Precisas de descansar essa cabeça, relaxar e jogar como te vi a fazer no ano passado. Até lá, podes vir de sapatilhas.

(-) Os arruaceiros do Marítimo. Depois do jogo dos Barreiros desta época escrevi isto: “Enquanto escrevo estas palavras, há uma pessoa a passar por baixo da minha varanda de t-shirt amarela a ouvir Bon Jovi aos berros e a cantar juntamente com a música. Posso com toda a certeza afirmar que é menos anormal que a grande maioria dos jogadores do Marítimo que hoje nos defrontaram. A enormidade de saltos para a relva, insinuações de pancadaria, queixumes constantes, voos para cima dos nossos jogadores (…). Enerva-me saber que este tipo de equipas acaba o jogo com mais de oito ou nove jogadores em campo e não são corridos a amarelos por conduta anti-desportiva, anti-humanizante e anti-darwiniana. São símios, só pode.”. Não retiro uma palavra. De pancada em pancada até que um árbitro os expulse.


Ainda há mais duas jornadas, mas arrancar bem normalmente dá bons resultados e pior arranque não era fácil. Ai, Porto, como tu estás!

PS: ah, uma adenda, curtinha, copiada directamente de um email que acabei de ler, enviado por um amigo: “assobiar na taça da liga. estamos a perder por dois erros dos centrais. um de marcação e outro porque…. lembrou-se de fazer merda. a sério que a nova geração de adeptos no dragão nào sabem ver a bola.“. Eu completo: E SE FOSSEM MAS É ASSOBIAR O CARALHO?

Link:

Ouve lá ó Mister – Marítimo

Señor Lopetegui,

*suspiro*

Olá, rapaz. Como creio que ainda não celebraste o nascimento do Messias com a tradicional corrida para as Toys’r’Us e lojinhas da moda para comprar tudo o que brilhe ou pelo menos que tenha um boa pintura a matte que não colida com a mobília da sala, que esta merda da estética está aqui a ser martelada pelo gajedo até um ponto que nem me sinto homem a não ser que pinte a cara de verde e preto e vá foder o couro a meia-dúzia de raiders no Fallout…*suspiro mais fundo*…e como tal ainda não estás anafado e gordo como o Cebola ou o Rui Filipe (RIP, puto, que te divirtas com o repasto lá em cima!) depois das férias.

Aaaaaaaanyway…

Hoje começamos mais uma etapa nesta competição que nos diz tanto por não nos dizer nada. E logo contra os mesmos cabrões que nos eliminaram no ano passado em mais uma edição do “Vamo-nos lá foder na ilha” que parece estar semi-afastada este ano, ou pelo menos minimizada…é que já nos tramamos exactamente com estes fulanos, te recuerdas? Pois lá está, a vingança é um prato que se serve frio e ao que parece com chuva, porque se cair alguma das pinguinhas hoje que caíram ontem, vai haver um espectáculo bem regado. Do céu, entenda-se.

Gostava de sugerir que experimentasses à vontade mas como já o fizeste durante perto de três meses, opto por recomendar cautelas. Temos obrigação de passar a fase de grupos mas convinha não deixar as coisas para os próximos jogos, não é? Então despacha lá os rapazes e celebra as entradas em grande. Viva 2016! Viva! Coiso!

Sou quem sabes,
Jorge

Link:

Baías e Baronis – Marítimo 1 vs 1 FC Porto

790 (1)

imagem retirada do MaisFutebol

 

Mais um ano, mais pontos perdidos na Madeira. Podemos atribuir o empate ao azar da cabeçada do Maxi não ter batido na trave e a bola não ter sido desviada para dentro; podemos dizer que Cissokho faz Alex Sandro parecer um Deus olímpico; podemos aventar que se Varela não tivesse tijolos em vez de pés podíamos ter criado mais perigo; podemos insinuar que o Marítimo é uma equipa de arruaceiros e que tivemos sorte de não ter tido gajos expulsos. Mas o que não podemos dizer é que fomos competentes. Não fomos. Este não era um jogo de dificuldade máxima, Julen. Era só mais um dos dezatais jogos que vais ter no campeonato: relvado merdoso, adversário merdoso e futebol merdoso. E mais uma vez não conseguimos ser menos merdosos que os outros. Seguem as notas:

(+) Maicon e Marcano. Sem culpa no lance do golo, estiveram bem durante toda a partida, impedindo que os avançados do Marítimo entrassem na área com grande perigo. Marcano em particular esteve bem no duelo contra Marega (bom jogador, este rapaz), com alguns cortes importantes e acima de tudo a aparência que os lances estavam quase sempre controlados. Indi no banco parece-me cada vez mais acertado.

(+) Maxi. Excelente nas subidas pelo flanco, especialmente no apoio a Tello, foi muitas vezes o elemento mais perigoso a aparecer perto da área do Marítimo e só não marcou por acaso. Lutador, não desistiu de qualquer lance apesar de não me parecer em grande forma fisicamente. Os lançamentos são usados ad nauseam mas um destes dias podem mesmo dar um golo, que hoje quase acontecia.

(+) O controlo emocional. Perante o equivalente do exército de Átila em versão ponta-e-mola, não sei como é que alguns rapazes se aguentaram firmes e não desataram à estalada em frente ao árbitro. Maicon e Osvaldo ainda começaram a cair na esparrela dos contactos e das mini-pseudo-agressões, mas o resto da malta esteve firme e focada na conquista dos três pontos. Não sei se conseguia manter a cabeça fria todo o jogo, porque era notório o ar de Briguelice daquela corja, por isso louvo a capacidade dos nossos moços.

(-) Cissokho. Que nervosinho que tu estavas, Aly, e podes ter a certeza que te culpo pelo golo deles. Não que Alex não tenha feito algumas do género (no Annus Horribilis Fonsecus teve uma ou duas destas ou piores) mas pareceste tão desfasado da realidade do posto que vais ocupar, tanto nível moral como táctico, que só peço que te acalmes um bocadinho e percebas que isto é a tua vida agora. Deixaste saudades quando saíste mas estiveste cá tão pouco tempo que nem deu para perceber se eras o gajo certo para o lugar. Ainda acredito que sejas, mas não podes ter jogos como o de hoje, a tremer sempre que o adversário te aparece pela frente e a colocar as mãos na cabeça quando perdes um lance. Melhora, rapaz, e fá-lo rápido.

(-) As bolas paradas ofensivas Quando um lançamento cria 300% mais perigo que um canto, algo vai mal. Constantemente apontados ao primeiro poste e constantemente alvos de corte fácil por parte do adversário, é uma insistência que não compreendo e que parece entranhada na filosofia de treino e jogo da nossa equipa com os resultados que temos visto. Não sei o que fazer, não sei por onde a bola deve ir, mas não é por ali. Garanto.

(-) Os arruaceiros do Marítimo Enquanto escrevo estas palavras, há uma pessoa a passar por baixo da minha varanda de t-shirt amarela a ouvir Bon Jovi aos berros e a cantar juntamente com a música. Posso com toda a certeza afirmar que é menos anormal que a grande maioria dos jogadores do Marítimo que hoje nos defrontaram. A enormidade de saltos para a relva, insinuações de pancadaria, queixumes constantes, voos para cima dos nossos jogadores e AQUELA PUTA DAQUELA MANIA DE PEGAR NA BOLA PARA ATRASAR O JOGO DEPOIS DE LHES SER MARCADA UMA FALTA. Enerva-me saber que este tipo de equipas acaba o jogo com mais de oito ou nove jogadores em campo e não são corridos a amarelos por conduta anti-desportiva, anti-humanizante e anti-darwiniana. São símios, só pode.


Seria utópico pensar que poderíamos passar o campeonato sem perder pontos. E talvez seja melhor perdê-los cedo (e fora) do que em casa. Mas perder estes dois pontos contra um bando de insurrectos que só dão luta com os braços é uma enorme frustração.

Link:

Ouve lá ó Mister – Marítimo

Señor Lopetegui,

Reparei, pelo que fui lendo da tua conferência de imprensa antes deste jogo, que permaneces com a vontade férrea de dizer que todos os jogos são de dificuldade máxima. E compreendo que este em particular, com toda a carga emocional que lhe está amarrada tendo em conta a performance do ano passado em jogos disputados na Madeira, até admito que entre para essa lista de “equipas que assustam todos os cães da rua mesmo os grandalhões que olham para mim como se fosse um pernil fumegante”. E não quero com isto dizer que o jogo não será complicado, longe disso, mas acho que estamos em altura de começar a normalizar os “máximos”. Se este é máximo, se calharmos contra o PSG na Champions será o “maior máximo”? E o Bayern? “Mega máximo”? E o Barça? “Supercalifragilisticespialidocious máximo”? O discurso está a colocar mais pressão nos teus rapazes, ou a minha percepção é que está a ficar afectada, também pode ser disso.

De qualquer forma, retórica aparte, vai ser tramado como sempre é. Há qualquer coisa naquele ar que por este ponto se começa a transformar numa profecia auto-realizável (tive de ir ver como é que esta merda se diz em português, achas bonito?). Se os jogadores acreditarem que se vão ver à rasca, é bem possível que se vejam à rasca. Por isso há que tirar pressão da cabeça deles e colocar na dos outros. O Danilo não era dos melhores que eles lá tinham? Pois, agora é nosso. E vai jogar o Patrick Vieira do lado deles? Diz-lhes que em branco não é a mesma coisa. E o Briguel? Vai jogar o Briguel? Mete logo o Bueno para lhe rebentar a boca. Pouco mais será necessário.

Limpa a imagem do ano passado e traz os três pontos para podermos ver o sorteio da Champions descansadinhos, sem pensar no que nos pode vir a lixar o Outono!

Sou quem sabes,
Jorge

Link:

Baías e Baronis – Marítimo 2 vs 1 FC Porto

1024

Deve haver um mau-olhado qualquer naquela ilha. Três jogos, zero vitórias e apenas dois golos marcados para quatro sofridos. É isto que levamos da Madeira este ano, um pecúlio tão fraco e em grande parte por culpa própria, porque não fomos o que podemos e devemos ser em nenhum desses três jogos. Se o primeiro jogo contra estes fulanos foi marcado pela falta de eficácia na frente e o encontro com o Nacional nos deixou sem pernas e sem força para reagir à velocidade do adversário, este combinou esses mesmos factores com alguns erros defensivos e uma tremenda falta de criatividade a meio-campo. E mais um ano passa sem conseguirmos vencer este caneco. Não fosse o anunciado desinteresse e começava a ser ridículo. Vamos a notas:

(+) Maicon. Um Baía a Maicon em 2014/2015 é algo que deve ser celebrado porque na maioria dos jogos acabou por hesitar em colocá-lo na lista abaixo do (-) grande ali a meio do post. Mas hoje o capitão esteve muito bem, activo e interventivo na defesa e a subir no terreno pelo lado direito como…Danilo. Interessante ver o calmeirão a furar com alguma velocidade na área contrária, ele que é tão lento a executar na própria área. Há coisas que não se explicam, realmente.

(+) Helton. Sem culpa em nenhum dos golos, foi em noventa minutos o que Fabiano não conseguiu ser numa época inteira: um guarda-redes adiantado, a jogar com os pés com a naturalidade de quem o faz há tantos anos com graus variáveis de eficácia mas sempre com talento e a entregar a bola rapidamente para os colegas prosseguirem o jogo. Por favor continua na baliza, rapaz.

(-) Moles, em vários sentidos. Sinto uma dificuldade tremenda em perdoar a segunda derrota contra os mesmos fulanos. Houve ineficácia na frente, inoperância no centro, infantilidades nas laterais e tremideira na relva. Mas o que houve mesmo foi o que se tem visto desde o início do ano e é algo que não creio conseguirmos superar esta época: quando o meio-campo adversário é mais forte fisicamente, o resto da equipa colapsa. E começa rapidamente por secar os homens que jogam na mesma zona e que se acanham perante adversários mais fortes e mais dinâmicos. Danilo e companhia fizeram o que lhes apeteceu, recuperaram inúmeras bolas e forçaram a que o FC Porto tivesse de recorrer vezes demais a lateralizações e lançamentos aéreos para os quais não temos jogadores minimamente talhados. É fácil inferirmos que a falta de capacidade para criar perigo pelo centro resulta da força do meio-campo do Marítimo, portanto. Junte-se a mentalidade fraca de uma competição que não interessa aos adeptos (nem aos jogadores, infelizmente) e a relativa proximidade do hiper-jogo contra o Bayern e temos uma receita para o fracasso que se viu hoje. Falhámos por culpa própria e os jogadores deviam rever a forma de encarar este tipo de partidas. E estes são os mesmos que venceram em Penafiel ou no Bessa, que lutaram com tudo o que tinham para sacar a vitória com dez contra o Arouca há umas semanas, quase sem pernas mas com coração. Estou convencido que o jogo de segunda-feira contra o Estoril contará outra história, mas a de hoje foi triste por nossa culpa.

(-) Os laterais As jogadas de maior perigo do Marítimo apareceram depois de cruzamentos de Ruben Ferreira do lado de Ricardo e pelas investidas de Marega e de Edgar Costa pelo corredor de Angel. E ambos estiveram mal, desconcentrados e sem a inteligência emocional e competitiva que se exige para um jogador do FC Porto, seja em que competição for. Se Ricardo peca pela contínua inadaptação às tarefas defensivas posicionais (mantenho que assumir que será um lateral direito em condições é utópico e só resulta do facto do rapaz correr muito pelo flanco. O Tello faz o mesmo, querem usá-lo como defesa?) que hoje deram origem ao lance do penalty – que é bem sacado pelo adversário mas que não me deixa dúvidas quanto ao facto de ter existido – já Angel tem de fazer mais. É certinho quando sobe com a bola pelo flanco, mas o posicionamento defensivo, especialmente a passividade com que vê bolas a passar por cima da cabeça como um pirralho de 8 anos num jogo de baseball, é desesperante. Danilo já saiu e Alex pode ir pelo mesmo caminho. Haja mercado, porque estes dois não me dão garantias de poderem dar conta do recado. Hoje, pelo menos, não deram.

(-) Aboubakar Não é Jackson e nunca será. E não pode tentar sê-lo nem podem tentar transformá-lo em algo para o qual não está talhado. Podem, mas esperar resultados imediatos é como sonhar em levar o Messi para Chaves e só porque as camisolas são parecidas esperar que ele lhes passe a bola. Aboubakar é passe e corta, é tabelinha rápida, é velocidade em transição com a bola, é 1×1 em força e em progressão. Não é uma parede que receba a bola, a controle nos pés e a endosse redondinha para os colegas. Especialmente se estiver tão sozinho na frente de ataque e seja obrigado a recuar vinte metros para encontrar um colega. Produção nula do camaronês hoje na Madeira.

(-) Óliver Completamente fora de jogo hoje, incapaz de se soltar da pressão dos madeirenses e demasiado complicado na altura de soltar a bola. Beneficia quando tem um médio que consegue manter a bola na sua posse e ao mesmo tempo progredir no terreno (como Herrera), função que Evandro apenas desempenha a espaços e com muito esforço mas pouca capacidade de abrir espaços para lá dos que ele próprio cria. Pareceu-me fisicamente bem mas falhou o sentido prático do costume.


Abril, o tal mês de todas as decisões, começa mal. E se nos pusermos a jeito como fizemos hoje, pode acabar muito pior. Esperemos que não.

Link: