Atitude para 2012

Aqui está 2012.

Um novo ano de descobertas, vitórias, (poucas) derrotas, alegrias, ressacas e high-fives. De preferência fives que sejam high, como os do Benfica. Já foi em 2010, eu sei, mas ainda cá estão na memória. Ah que rica noite, carago.

O ano começou em grande, como sempre. Onze mil pessoas a ver um treino ao frio e à chuva é um número excelente para um clube que se quer sempre grande, crescente, dominador, popular e conquistador. É uma brilhante ideia para aproximar o povo azul-e-branco dos seus heróis, daqueles que queremos aplaudir com força, que nos fazem rir, chorar, que nos mexem na alma e no coração. E funciona na perfeição, como ainda ontem se viu.

O ano começou em grande também com a entrevista de Pinto da Costa ao JN. Perfeito na esquiva às perguntas mais perigosas, excelente na ironia e fortíssimo (como sempre) na defesa dos nossos interesses. Está em forma, o “velhote”.

Estamos prontos. Estamos de volta. E só faltam 6 dias para o próximo jogo. “Só” não. Ainda.

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A rock and a hard place

Por um lado, vejo a equipa sem vida, sem alma, sem moral, sem futebol.

Por outro lado, vejo os mesmos jogadores que no ano passado tanta alegria me deram com vida, alma, moral, futebol.

Por um lado, o actual treinador conhece os jogadores e os métodos de trabalho que tiveram sucesso comprovado na época passada.

Por outro lado, o actual treinador não era o líder do grupo que teve o sucesso da época passada.

Por um lado, estamos em primeiro lugar no campeonato e temos todas as hipóteses de passar aos oitavos da Champions.

Por outro lado, nenhum portista acredita que conseguiremos algum destes objectivos se as coisas se mantiverem neste estado.

Por um lado, acredito que o treinador é um treinador competente, honesto e trabalhador.

Por outro lado, sem carisma e uma liderança firme não chega ser competente, honesto e trabalhador para vingar num clube de topo.

Por um lado, despedir o treinador a meio da época raramente resulta.

Por outro lado, manter o treinador até ao final da época pode enviar a equipa para uma fossa de onde é difícil sair.

 

Uma coisa é certa: só há um lado para quem vai decidir. Se houver decisões a tomar, claro.

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