A parte pelo todo

Ponto mais positivo da entrevista de ontem a Pinto da Costa? Vamos ter um museu!

O resto foi mais do mesmo, como era expectável, até pelo castigo que PdC ainda está a cumprir e que o impede de proferir declarações sobre o campeonato em si…e que creio ter sido furado. Enquanto ia ouvindo o nosso presidente a fazer exactamente aquilo que na minha opinião não deveria ser feito, fiquei com a impressão clara que a entrevista, não tendo corrido mal até porque Judite de Sousa não foi propriamente agressiva na maior parte das pergunta, mas não serviu para levantar a moral à nação Portista como outras entrevistas no passado tinham servido (lembro-me de uma a Margarida Marante e Miguel Sousa Tavares que até me deu novas forças para encarar o mundo).

Ao mesmo tempo que zurzia no CD da Liga, PdC optou pela defesa do grupo (bem) e do treinador (igualmente bem), mas como de costume atirou as culpas para adversários externos, coerentemente seguindo a política que tem vindo a ser alinhavada desde que os túneis se transformaram em tudo o que há de mais importante no futebol, esquecendo-se o que de facto se joga dentro das quatro linhas, e que é mau. Tudo o resto é folclore.

PS: só hoje de manhã é que tive oportunidade de ver a entrevista a Ricardo Costa e nada na sua postura me surpreendeu. Muito menos a inenarrável arrogância.

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E agora sai este…

(foto retirada d’A Bola)
Mais que o Kléber ou o Farías ou o novo potencial reforço David Addy (ver aqui a notícia), preocupa-me mais a saída de Fernando Gomes da SAD por alegadamente discordar da política de gestão da mesma. Numa altura de grande crispação na opinião pública e um sentimento em geral anti-portista que está a reaparecer na sociedade, o facto de não conseguirmos apresentar uma frente unida mostra que há algo de errado dentro de portas. E isso aborrece-me mais que avançados gananciosos ou guarda-redes frangueiros.
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Pinto da Costa em Vizela


“Arranjem gatos fedorentos, macacos fedorentos, camelos fedorentos. Nós não iremos ceder, nem deixar de defender o FC Porto. Já agora, a título de explicação, e porque falei em fedorentos, quis compreender o que é um gato fedorento”. E prosseguiu: “Fui ao dicionário e vou ajudar-vos a compreender os escritos desses senhores . No Dicionário de Língua Portuguesa da Texto Editora, na página 701, diz assim: Fedorento – fétido, esquisito, rabujento. Esquisito e rabujento toda a gente sabe o que quer dizer; fétido fiquei na dúvida. Mas, na página 708, diz: Fétido, o que exala mau cheio, podre, pútrido, fedor. Depois fui ver o significado de pútrido à página 1229. Diz: podre, pestilencial, fétido, corrupto, putrefacto. Parei. Fiquei a saber o que são gatos fedorentos. E, assim intitulados, compreende-se que não saibam escrever mais nada, a não ser contra o FC Porto ou o seu presidente”


in “O Jogo”


Pinto da Costa, quando não está a coordenar putedo, é um orador genial.
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