Afinal o Real Madrid tem dois canais de televisão

Quem viu o grande jogaço de hoje pela SportTV deve ter ficado surpreendido. Eu também estive nessa onda durante alguns minutos porque pensei sinceramente que o Real Madrid tinha vencido não só a partida como também a eliminatória, tal era a euforia que a dupla Lobo/Prates partilhava com os espectadores.

O Real Madrid está convertido na primeira equipa estrangeira a ser mais apoiada por toda a imprensa portuguesa que uma das maiores equipas de Portugal.

Nem quero imaginar a histeria se forem campeões.

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Porque estes momentos merecem uma homenagem

Esta camisola foi usada pelos jogadores do Real Madrid antes do início do jogo frente ao Osasuna este Domingo, como homenagem a Cassano, ex-jogador do clube, que está agora a recuperar de uma intervenção cirúrgica ao coração.

Quem me conhece sabe que não sou fã do Real Madrid, por vários motivos. O autismo do modus vivendi do clube, o enjoativo estrelato, o chamamento centralista do passado feito presente e a excessiva atenção dada pelos media portugueses a uma equipa estrangeira recheada de malta que podendo defecar nos interesses nacionais, assim o faria (portugueses aparte, talvez), todos estes são motivos para me fazer desgostar do clube e da sua identidade. Ainda assim, quando uma simples ideia pode ser tão forte e tão apelativa ao sentimento cru da compaixão entre seres humanos a atravessar fases difíceis, há que louvar a atitude. Parabéns, moços. Para a semana voltamos às hostilidades.

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O choro e a culpa

Ao contrário de todas as minhas teorias de centralismos exacerbados e do paralelismo entre Real Madrid e Benfica, posso confirmar que o clube que joga no Santiago Bernabéu é de facto uma mistura espanhola de Benfica e Sporting.

A leonização pode ser facilmente observada. Nunca vi ninguém a reclamar tanto por dois ou três lances durante um jogo em que podem ou não ter sido beneficiados. São puros, impolutos, dignos e respeitadores. Os mesmos lances, noutras temporadas, virados do avesso…não interessam.

Já a aguiização (soa mal mas vou avançar com ela na mesma) é evidente: se nos ganham, a culpa é do árbitro…mesmo depois de acabar o jogo com onze jogadores depois de um festival de pancada que durou 92 minutos, onde ninguém teve problema em acertar repetidamente em tudo o que mexia de azul e grená.

Há coisas que nunca mudam: a capacidade humana para se esquivar a assumir as próprias falhas é uma delas.

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93 milhões?!?!?!


Está tudo louco. Já pensava que o Káká tinha sido caríssimo, agora aparece-me este por 93 milhões de euros. NOVENTA E TRÊS MILHÕES!?!?!? E andamos nós a recusar propostas de 38 milhões pelo Hulk, pois está claro, se há clubes a dar 93 pode haver outros que dêem 50…

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