All great things have small beginnings

Ainda é muito cedo para começar a tirar conclusões sobre o que será o “novo” Porto Canal, mas devo dizer que gostei do estilo. Sóbrio, sem hipérboles nem exageros, informativo e directo ao assunto. O Super Flash funciona bem como bloco informativo e o Somos Porto, apesar de não ter mostrado o que virá a ser no futuro, mostra potencial para ser um programa com comentário inteligente.

Pinto da Costa esteve bem, calmo, a focar-se bem mais no FC Porto que nos outros e a debitar alguma informação interessante, particularmente no que diz respeito à política de transferências e de formação. Gostei da forma como nos distanciou desde já do modelo seguido por muitos outros clubes e especialmente do Benfica, com o canal a funcionar mais como ponto de vergonha de uma instituição que merecia ter uma cobertura menos acintosa do dia-a-dia das suas equipas. Foi talvez das entrevistas mais bem conseguidas para quem como eu se interessa mais no bem do meu clube que no mal dos outros.

O projecto arrancou. Vamos deixá-lo crescer, melhorar e daqui a uns meses volta-se a fazer um ponto de situação.

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Baías e Baronis – FC Porto 1 vs 2 Olympique Lyonnais

foto retirada de olweb.fr

Quem começa um jogo de treino como este com um golo sofrido contra o fluxo ofensivo que se via na altura, consegue recuperar, marcar o golo do empate e passa o resto dos quase 80 minutos a tentar marcar o segundo com jogadas bem estruturadas, excelentes trocas de bola e conjugando incisividade no ataque com inteligência e rigidez na defesa, não merecia perder. Mas é o que acontece quando se falham muitos e muitos golos contra uma equipa que tem estaleca de Champions’, quem falha, morre. E se somarmos a esta eficácia mortífera algumas distracções de rapazes que têm de melhorar os níveis exibicionais em vários degraus, as coisas complicam-se. A derrota não me preocupa absolutamente nada, nem deve preocupar nenhum portista que tenha visto o jogo. Porque, meus amigos, hoje jogámos muito e bem. Vamos a notas:

 

(+) Fucile Um jogaço. O flanco esquerdo foi sempre dele e ajudou Varela (que pareceu melhorzinho no início mas acabou por perder força rapidamente) a pressionar o adversário. Ganhou montes de lances pelo ar (sim, estou a falar a sério) e foi o melhor jogador da equipa, o mais estável e mais consciente que o jogo podia ser a brincar mas era aqui que ia marcar pontos para ser titular. Enquanto Álvaro continua de férias, Alex Sandro na Selecção e sem termos noção da sua valia, Addy a saltar à corda ou seja lá o que fôr que o impede de ser opção e David ainda muito verde para este nível, Fucile é por mérito próprio titular do lado esquerdo. Alguém quer honestamente abdicar deste rapaz, desta garra e força de vontade aliada à versatilidade, por muito que às vezes apeteça esbofeteá-lo quando se arma em Dani Alves? Eu não. Fica, rapaz.

(+) Hulk Está a falhar muitos golos mas os remates parecem estar a ir mais vezes à baliza. Continua fortísismo nos arranques e a técnica individual está no ponto, Hulk tem tudo para continuar a ser o elemento desiquilibrador do nosso ataque. É quase audível o tremer nas pernas dos laterais adversários quando o rapaz lhes aparece pela frente, e a facilidade com que remata de qualquer lado com uma potência absurda é uma mais-valia que dá campeonatos.

(+) Souza Está diferente, não há dúvida. Mais prático, com melhor posicionamento (apesar do golo de Lisandro ter sido parcialmente culpa dele, porque ainda não percebeu que tem de acompanhar um avançado com a facilidade de remate do Licha especialmente quando se dirige para a entrada da área, nada que duas vergastadas não resolvam) e acima de tudo uma melhor noção de quando transportar a bola e quando a passar. Caso Fernando continue a jogar ao nível de um Fernando Aguiar lobotomizado, é o titular naquela posição para o início da época.

(+) Pressão alta Sou um apoiante céptico das vantagens da pressão alta e contínua. Por um lado é excitante ver a nossa equipa a carregar com a vontade e raça que hoje mostraram, a chatear os jogadores adversários em permanência e a forçar bolas recuadas para o guarda-redes e a obrigar ao erro na outra equipa. Por outro lado, é extremamente exigente a nível físico, tem de ser seguido por eficácia no contra-ataque para ser rentável e acima de tudo não pode resultar num “meiinho”. Até agora tem resultado e as perdas de bola da equipa contrária têm aumentado exponencialmente, mas há espaço para melhorias, especialmente na estrutura de pressão que tem de deixar de ser individual ao jogador e transformar-se numa zona pressionante em bloco. O que é que é preciso para isso acontecer? Tempo e trabalho. As bases, pelo que vejo, estão bem lançadas.

(+) Lisandro Marcou um bom golo, facilitado pela ausência de Souza que estava sem dúvida distraído por um qualquer bando de pássaros que esvoaçavam nos ares de Genebra (deixem-me pensar que foi por causa disso e não por ainda se estar a adaptar à posição), e não festejou. É daqueles pequenos gestos que não custam nada e que valem muito. Continuas a ter um fã aqui no Norte de Portugal, Licha.

 

(-) Fernando Não querendo entrar pelas cansativas teorias que apontam Fernando como mais um desertor e traidor à pátria-azul-e-branca, vou optar por um avanço diplomático. Postulo que o rapaz que ocupou a posição “6” nos últimos três anos, não tendo desaprendido toda a evolução desde que chegou ao FC Porto, não está bem. Admito que seja em parte por motivos físicos devido à entorse que o tem impedido de treinar continuamente nos últimos tempos, mas por outra parte talvez haja qualquer motivo psicológico que o esteja a afectar, porque nesta pré-época já acumulou mais erros ridículos que em dezenas de jogos consecutivos que fez com a nossa camisola. Depois da estúpida perda de bola no jogo contra o Rio Ave que levou ao penalty e golo do adversário, hoje dominou a bola directamente para os pés do adversário. Perceber que Souza comete menos erros que Fernando nesta altura da temporada e que é um candidato mais adequado à titularidade deveria ser o suficiente para que o 25 se aperceba que caso não seja vendido até 31 de Agosto vai ser difícil recuperar o lugar. Porque neste momento, Fernando nem no banco devia estar.

 

Foi um bom ensaio para a Supertaça. É verdade que perdemos e que houve uma ou outra falha que podem comprometer a integridade defensiva e que vão dar a bloggers não-portistas um verdadeiro “field day” em piadas e insinuações quanto à forma como os golos foram sofridos e como há tremuras incompreensíveis na nossa até agora impecável armadura. Se não viram o jogo, qualquer um desses comentários é parvo e malicioso. Não há vitórias morais, como se sabe, mas esta derrota foi um belo treino físico, táctico e acima de tudo mental, que confirmou o onze-base para o primeiro jogo oficial da época e que deu a Vítor Pereira um novo crédito: as coisas não mudaram muito desde o ano passado. E no Domingo, em Aveiro, vamos confirmar esta premissa com o primeiro troféu. Força, rapazes!

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Ouve lá ó Mister – Lyon

Vítor, preparador-mor dos campeões!

Começamos bem na semana passada, homem. O estádio tinha muita gente, a malta estava bem disposta, o s0l brilhava, blá blá, três golos bem metidos e esteve-se bem. Deu para ver os nossos velhos conhecidos, e não estou a falar do Lourenço que lá estava com a sua gaita reluzente (sim, é exactamente o que estás a pensar, porque eu sei que não és parvinho e fazes conotações badalhocas com tudo o que um gajo diz) a cornetar com alegria enquanto o som saía puro e mais draconiano que nunca. Estava lá o Helton, o Rolando, o Otamendi, até o Walter! Todos esses e tantos outros que no ano passado nos deram tanto motivo de festejo e euforia. E estavam alguns putos novos, aquele com nome de temperatura científica, o inteligente anglicano-portuense ou o DJ Alma, ou como estou a começar a pensar chamar-lhe, o meio-Quinzinho. Mesmo faltando o resto do povo, ausentes a descansar em quaisquer praias americanas, tanto no Norte como no Sul, foi um bom final de tarde. E agora, mais uma jogatina a feijões.

O Lyon é sempre uma equipa tramada e mesmo que tenham saído alguns rapazes jeitosos como o Delgado ou o Toulalan, não penses que vão à Suíça para comer chocolate e mandar piadas sobre neutralidade ou falta de mar. Mas continuo a dizer o mesmo: experimenta. Faz o treino que quiseres em campo, não me importo nada de perder este jogo se servir para tirares conclusões certas sobre quem deve ficar e quem deve sair, porque tens aí as Supertaças à porta e entretanto começa o campeonato, por isso convém começar a perceber os elementos do batalhão que vais manter durante a época. Para além disso, gostava tanto de ver se o Castro atinava da cabecinha, se o Djalma já aprendeu a rematar à baliza e se o Otamendi vai ser titular neste jogo porque acho que vais repetir a equipa contra o Guimarães. Mas ainda tens dúvidas, não tens?

Sou quem sabes,
Jorge

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E o camião? Como ficou o camião?

El “Cebolla” Rodríguez fue recibido como héroe por un pueblo que se lanzó a las calles en forma espontánea. En menos de tres horas se armó una caravana que recorrió todos los barrios lacacinos y más de cuatro mil personas salieron a la calle.

El director del Canal local, Santiago De León, convenció al jugador para hacer el homenaje. El bajo perfil de Cristian lo hace vergonzoso pero accedió. Las radios locales lo anunciaron en forma inmediata, y a las cinco de la tarde, Cristian llegó en su camioneta al Hogar de Ancianos donde saludó a los abuelitos.

En plena Ruta 54, junto al ombú, recibió mil saludos, fotos y firmó autógrafos. Se subió al autobomba de los bomberos y recorrió todo Juan Lacaze. Acompañado de motos, autos, y bicicletas, saludó a cada vecino que salió a felicitarlo. Villa Pancha, Isla Mala, San José Obrero, Centro, La Estación, Charrúa, Libertad Este y Tres Focos, aplaudieron y tributaron el homenaje a su Campeón de América.

retirado do Ovación Digital

Só tenho pena da corporação de bombeiros de Juan Lacaze, terra natal de Cristián Rodríguez. É que se calhar não vão ter dinheiro para reparar os estragos que o pançudo fez na carripana do bombeiral lá do burgo. Se repararem ali no peso do rapaz percebem o que estou a dizer.

Cebola. O homem que pôs os vizinhos a chorar. Faz sentido.

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