Baías e Baronis 2010/2011 – Sereno

Época: Esta será uma nota pouco consensual, mas creio que é merecida. Mais uma vez tenho de dar uma volta de 180º em relação à opinião que tive no início da temporada, que passo a citar: “Este Domingo, entre as 19h e as 21h, estive num universo paralelo em que se fala uma outra versão de Português e onde “Sereno” queira dizer “Jovem central alentejano que já mostrou ter talento mas que talvez ainda não se tenha adaptado e precisa de mais tempo para pôr a cabeça na ordem porque por agora anda meio tolinho à patada aos adversários e perde a bola em terrenos perigosos mas não tem mal porque resolve as coisas com um carrinho de pitões em riste.“. Isto porque a pré-época foi recheada de agressividade excessiva e pouco futebol. Mas durante a época, na altura que conta, Sereno mostrou-se voluntarioso, esforçado, com a noção que a competição para um lugar era tão elevada e que só a sua polivalência o iria ajudar. E ajudou de que maneira, porque as lesões de Álvaro e Fucile deram lugar à entrada deste rapaz que se conteve muito mais e que foi bem útil ao longo da temporada. Para mim, fica.

Momento: Não pode haver discussão, até porque me vai ficar na memória enquanto fôr vivo: a desenfreada correria no jogo em casa contra o Sporting. Na altura disse: “E, vindo do nada, um alentejano anti-natura e anti-piada começa uma cavalgada qual Bugatti Veyron, quase voa ao nível da relva e ganhando 5 metros por cada 10 ao chileno, consegue chegar perto dele e interrompe uma jogada de golo quase certo. Saltei da cadeira como se tivesse uma mola agarrada aos glúteos. Aplaudi Sereno de pé, aos berros, gritando, apoiando, vibrando com o esforço de um jogador que compensa o talento com a capacidade de luta. E hoje, naquele lance, fez o que poucos conseguiriam fazer.“. Mantenho o que disse.

Nota final 2010/2011:

BAÍA

Link:

Blu Bârsdeis!

À semelhança do que aconteceu aqui há uns tempos, quando coloquei uma caixa com os eventos que coincidiram no mesmo dia nos últimos anos do passado azul-e-branco, cá está mais uma novidade.

No canto superior direito do blog vão poder ter a oportunidade de ver, com actualização diária e automática, os aniversários dos jogadores do actual plantel. E do plantel do ano passado. E de todos os plantéis desde 1991. 20 anos já me parece uma boa altura para começar.

Assim sendo, se visitarem o blog no dia em que o Semedo, o José Carlos, o Belluschi ou o Mandla Zwane enfiaram a cabecinha fora do ventre da respectiva progenitora, o nome do rapaz vai aparecer ali ao cantinho, com uma foto e alguns dados para acompanhar. Não é transcendente, não é incrível, é só mais um pequeno éclair para acompanharem o forte cimbalino de parvoíce que representa o Porta19.

Correcções, opiniões e/ou sugestões agradecem-se, força aí: [email protected]

Link:

Baías e Baronis 2010/2011 – Emídio Rafael

Época: Foi uma primeira época infeliz para o Rafa. A lesão acabou por impedir que servisse como alternativa credível para Álvaro Pereira, obrigando Villas-Boas a recorrer a Fucile ou Sereno para tapar o flanco esquerdo na ausência do uruguaio por lesão durante várias semanas. Emídio parecia uma versão 2010/2011 de Nuno Valente, com pouca vontade de subir e acima de tudo o desejo de não inventar muito para não lhe chamarem nomes. Talvez fique no plantel para o próximo ano por ser tão diferente do Palito, mas Addy deve fazer a pré-época e pisar-lhe os calcanhares. Metaforicamente, para evitar mais lesões, por favor.

Momento: Antagónico. Em Barcelos, no jogo em que se estava a exibir a melhor nível, com golos e tudo…lesionou-se gravemente (até arrepiam as imagens do pé com o osso quase a sair…) e encostou até ao final da época.

Nota final 2010/2011:

BARONI

Link:

Baías e Baronis 2010/2011 – Álvaro Pereira

Época: Muito corres, Palito! Uma temporada semelhante à de 2009/2010, a jogar mais como médio-ala do que lateral, continua a ter as mesmas virtudes (velocidade, audácia, agressividade ofensiva) e as mesmas falhas (descuro defensivo, maus cruzamentos e desposicionamentos perigosos). Tudo somado é titularíssimo e espero que continue para o próximo ano mesmo que haja interesse, que sem dúvida haverá tendo em conta a posição que ocupa e a forma vistosa como joga.

Momento: A segunda mão da Taça na Luz. Um jogaço, a todo o campo, a romper pelo flanco esquerdo como um Roberto Carlos de cabelo parvo e boca aberta. Espera lá…mas isso foi a época toda…

Nota final 2010/2011:

BAÍA

Link:

Dragão escondido – Nº3 (RESPOSTA)

Depois de mais um dia de animados comentários, aqui está a resposta:

 

Não era fácil e até podia levar a alguns erros perfeitamente compreensíveis, admito. O jogador, como já perceberam, é Miran Pavlin, internacional esloveno e médio centro moderadamente talentoso que nunca conseguiu vingar de azul-e-branco, muito por culpa da altura em que entrou para a equipa, numa fase em que o FC Porto estava em reconstrução pós-penta, e o estilo lento não ajudou em nada à adaptação. Era jeitoso, ma non troppo.

Entre as respostas que a malta deu:

  • Capucho -era uma excelente hipótese, pela altura e até pela táctica utilizada no jogo em questão;
  • Hulk – um belo lol para o jovem que apostou em Givanildo que na altura tinha os seus 14 anos…nem sei se já andaria pelo Vilanovense nessa altura;
  • Esquerdinha – com Rubens Júnior em campo era menos provável, se bem que coincidiram várias vezes na mesma equipa, com Esquerdinha a defesa-esquerdo e Rubens…mais à frente;
  • Sílvio Maric – este quase não-jogador estava na foto…mas no canto superior esquerdo, ao lado de Ovchinikov;
  • Deco – se fosse ele…estava com um belo par de tacões;
  • Drulovic – mais uma boa hipótese, se tivesse uns 20 centímetros de altura a mais para gastar;
  • Rubens Júnior – oh João, valha-me Deus, homem! Então o homem não está na linha de baixo?!;
  • Pizzi – ah, a anedota hispano-argentina. Podia ser, mas não era;
  • Pena – o gajo do tapete de pêlo na cabeça. Podíamos ter jogado com três avançados-centro naquele jogo…mas seria pouco provável;
  • Clayton – mais um que podia ser…mas não era;
  • Fredrik Soderstrom – fazia parte do plantel e tacticamente também não estaria longe de Pavlin, era uma boa hipótese.

 

Continuo a gostar da interacção entre o povo e das hipóteses. Se fosse fácil perdia a piada toda, não acham?

 

Link: