Neste Natal…

Que o Falcao continue humilde e a marcar golos como o Van Basten se jogasse na 3ª divisão búlgara…

Que o Hulk permaneça até ao fim da época…

Que o Fucile faça o mesmo…

Que o Helton se mantenha bem-disposto e confiante, que toque lá a música dele mas que não a passe para o campo…

Que o Sapunaru não se meta no álcool de novo…

Que o Álvaro trate bem das pernas porque vai precisar delas na segunda volta…

Que o Varela recupere rápido porque faz falta…

Que o Guarín não regrida um ano e continue a ser prático e objectivo a jogar…

Que o Walter passe a semana de Natal no ginásio do Biggest Loser…

Que o Maicon deixe de brincar na defesa…

Que o Otamendi continue a ver bem ao longe porque os carrinhos são bons mas arriscados…

Que o Villas-Boas consiga motivar os rapazes até ao fim em todas as provas e lhes mostre que a vitória só chega quando se levanta o troféu…

Que os adeptos voltem a encher o Dragão em 2011…

E acima de tudo…que sejamos campeões!

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Memória Azul – Nº 6 – Benfica vs FC Porto



foto retirada da Record “Revista da época 1996/1997”

No dia 11 de Outubro de 1996, o FC Porto visitou a Luz para o Campeonato e venceu por 2-1 com golos de Jorge Costa e de um rapaz que na altura já estava a começar a dar que falar: Mário Jardel. Esta foto consegue o raro feito de reunir duas duplas que fizeram história em Portugal, por motivos totalmente diferentes: Aloísio e Jorge Costa, pela solidez defensiva, classe e profissionalismo; Paulinho e João Pinto, pela rivalidade extrema dentro de campo. E umas cotoveladazitas.
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Quando é merecido…

Já nem falo do papel de Iniesta e o seu mérito futebolístico pelo festival de futebol que o Barcelona mais uma vez brindou o público do estádio onde jogou. Apenas me foquei na incrível manifestação de carinho e reconhecimento de um acto de honra que Iniesta tinha tido na homenagem a Jarque, jogador do Espanhol que faleceu no ano passado. Daí os aplausos.

Fez-me lembrar um dia em que aplaudi um certo Ion Timofte de axadrezado vestido em pleno Estádio das Antas. Foi em Outubro de 1998 e tínhamos acabado de levar uma banhada do Boavista, com dois golinhos (um dos quais marcado pelo nosso ex-jogador) sem resposta da nossa parte. Quando o romeno foi substituído, levantei-me e bati palmas. O resto do estádio, decerto não inspirado pelo meu gesto mas impelido pela força de uma noção de justiça que se sobre-elevou à acesa rivalidade, estava a fazer o mesmo.

Foi uma das únicas vezes em que aplaudi o adversário do FC Porto. A outra, que me lembre, foi contra a Sampdoria, com Robson no banco e Latapy a falhar um penalty. Mais uma vez foi merecido e quando é assim, não há nada a dizer. Só aplaudir.

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