Votação: Bruno Alves chegou ao fim de um ciclo no FC Porto?

Bruno Alves é capitão do FC Porto e um dos grandes símbolos da equipa desde há alguns anos. Esta temporada tem sido um líder pouco coerente, alternando (poucas) boas exibições com autênticos desastres em campo, levando os adeptos a pensar se de facto vale a pena manter Bruno no plantel tendo em conta a constante propalada vontade de sair, manifestada tanto pelo jogador como pelo seu agente, o papá Washington. O povo fala assim:
  • Sim, deve sair: 82%
  • Não, deve ficar: 17%
Não me surpreende, sinceramente. Há muito que vejo e ouço a insatisfação pela atitude (ou ausência dela) de Bruno Alves em campo e fora dele, e por muito que lute e guerreie pelo clube, creio que chegou a altura da saída para o estrangeiro para poder atingir finalmente as condições que tanto procura.

Próxima votação: Principal sector a reforçar para 2010/11?
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Confirmado: Luís Avelãs é um imbecil

Acabei há pouco de jantar, sentei-me no sofá, estiquei-me para pegar no portátil e, ligando-o, abri o meu fiel leitor de RSS para ler as mais recentes notícias. Olhando de relance para um dos artigos que me surgiram à frente, fiquei a ler. Escrito por Luís Avelãs, jornalista (?) do Record, era uma genial tirada contra o nervosismo de Jesualdo, que saiu da conferência de imprensa do jogo de ontem depois de lhe ser perguntado qual seria o seu futuro à frente do FC Porto.

Fiquei convencido, enquanto continuava a ler, que todos os Luíses que escrevem para o Record partilham, para além do mesmo cérebro, algum tipo de incapacidade genética de tolerar Jesualdo. Já há uns tempos tinha escrito sobre Luís Óscar, também do Record, onde a sua mentecapta imaginação para parangonas falaciosas e enganadoras me chamou a atenção. Hoje foi pior.

Luís Avelãs, este garboso cavalheiro que se encontra aqui à direita, tece considerações insultuosas para com Jesualdo Ferreira, considerando que é indigno da formação académica que possui, que ferve em pouca água e que está enervado, entre outras parvoíces dignas do jornal que lhe paga o ordenado. Leiam aqui para tirarem as vossas conclusões.

Jesualdo tem o futuro em risco? Talvez. Já lhe fizeram alguma pergunta sobre isso? Já. Há meses, diria anos, que lhe fazem a mesma pergunta constantemente, tanto nos momentos de vitória como nas alturas mais infelizes, quando a equipa e o homem estão moralmente mais em baixo. Jesualdo sempre agiu com correcção e boas maneiras, tendo defendido a sua posição até ao limite, quer se goste do estilo quer não. Estes ataques constantes à figura do treinador Jesualdo que agora se transformaram em ataques ao homem Jesualdo são indignos e devem ser contrariados com a indiferença que nos devem merecer esses vermes. E para nós, portistas, o Record é pródigo neste tipo de jornalistas (Óscar, Avelãs, Gobern, Santos) que, virando o bico ao prego, se sentem tão ofendidos com atitudes mais ríspidas de figuras ligadas ao nosso clube, ao mesmo tempo que aparentam possuir carte blanche para fazer acusações sem nexo e pressão sem quartel sobre as personalidades que entrevistam.

Por isso sempre que passarem por este gajo na rua, interpelem-no cordialmente e perguntem-lhe: “Crê que vai cortar essa barbicha algures no futuro?”. Quando ele responder que não sabe, voltem a indagar: “Mas não falou com ninguém acerca da melhor forma de se despedir da barbaroca?”. Enquanto o senhor fôr fervendo e sair apressado em direcção ao seu coche, persistam: “Acha que chegou ao fim o ciclo desse matagal que tem no queixo?”, entre outras. Deixo-vos a liberdade de pensarem noutras hipóteses para inquirir o rapaz.

É contra este tipo de gente que temos que lutar, meus amigos. No campo, entenda-se, que eu não me chamo Pragal Colaço.

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Baías e Baronis – Chaves vs FCP












(foto retirada do MaisFutebol)


Em primeiro lugar, não foi um grande jogo. Não foi sequer um bom jogo. Foi um jogo à imagem de tantos outros jogos que fizemos este ano, onde fomos lentos e previsíveis e tentamos segurar uma vantagem magra (convenhamos, 2 golos ao Chaves não é muito) com um futebol arrastado e contido. Fomos, no entanto, o contrário do que tínhamos vindo a mostrar nos últimos encontros: perdulários. Principalmente Hulk. No final, contas feitas, mais uma Taça para o futuro Museu, servindo de pouco consolo a uma temporada em que ganhamos 2 troféus. Diz muito acerca de um clube o facto de, vencidos 50% dos troféus em que participa durante uma época, se sente como uma temporada perdida…mais sobre isso depois, agora siga para notas:

BAÍAS
(+) Guarín. Porra, não entendo. Continua a marcar. Com ou sem sorte, beneficiando de guarda-redes foleiros ou ressaltos bem-aventurados, o que é certo é que o colombiano insiste em deixar o seu nome na lista dos marcadores e parece bem encaminhado para ficar no plantel na próxima temporada. Se continuar assim não me importo nada…

(+) Belluschi. O argentino, para lá das rastas que decidiu, vá-se lá saber porquê, adicionar à sua já extravagente proto-cabeleira, esteve em grande. Lutou bastante no meio-campo e jogou sempre com garra e inteligência, mostrando finalmente que pode ser opção, bastando para tal que o esquema seja parecido com este, já que mal a equipa mudou para 4-3-3…quase desapareceu da partida.

(+) Hulk. Falhou golos como nunca (contei 3 só na primeira parte) mas o que é certo é que apareceu quase sempre bem desmarcado pelos seus colegas e a tentar servir Falcao para apontar mais alguns golos. Assistiu o segundo e poderia ter marcado vários mas não teve sorte.
(+) Festa da Taça. O pessoal que se junta no mato do Jamor a assar porcos e a comer presunto com vinho tinto, depois de longas viagens de autocarro até à capital do império, o pessoal que canta efusivamente e até apita agora com o estupor das vuvuzelas da Galp, o pessoal que se diverte e que diverte outros…este é que é o pessoal que devia ir a todos os jogos, com boa disposição e rivalidade saudável. Foi bonito de ver!
BARONIS






(-) Bruno Alves. Não tendo a certeza se o lance da sua expulsão é passível de amarelo, tendo em conta a quantidade de trancadas que os jogadores do Chaves deram durante todo o jogo com algumas a não serem amareladas, até aceito a decisão de Proença. Mais que na expulsão e até aceitando (mais uma vez) que o rapaz do Chaves tenha ajeitado a bola com a mão no golo, o que fica na memória é o desentendimento com Rolando, que se somou a outras que ocorreram durante o jogo. Bruno está claramente a despedir-se da malta e só foi pena que tenha sido neste jogo que quiçá tenha dado os últimos toques na bola como jogador e capitão do FC Porto

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(-) Lentidão e desinteresse pelo jogo. Era um jogo para ganhar, mas seria também uma derradeira oportunidade para estes jogadores mostrarem aos adeptos que podemos contar com eles para a próxima temporada. Compreendo que os “mundialistas” não se queiram cansar nem colocar em perigo a sua integridade física, mas a segunda-parte foi má demais.


Um jogo que só podia ter um resultado, a vitória para o nosso lado, acabou por se transformar num encontro insípido e sem grande interesse para quem, como eu, estava a ver via televisão. Quem lá foi deve-se ter divertido e fechou o pano a uma temporada que, acabando com vitórias, sabe a pouco. Análises e comentários seguir-se-ão, sem dúvida, bem como uma fila interminável de treinadores candidatos ao eventual lugar em risco de Jesualdo…o futuro (próximo) o dirá, até lá há que festejar, afinal vencemos a prova-raínha do panorama futebolístico nacional…eina…

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