É agora, Addy?

Com a eliminatória da taça praticamente resolvida, urge dar alguns minutos a vários jogadores que não têm sido primeira opção de Jesualdo desde o início da temporada. Beto será titular, como acontece sempre em jogos da Taça, mas também Nuno André Coelho, Maicon, Valeri (que fica mais um ano no plantel, tal como aconteceu no passado com Guarín) e principalmente Addy poderão ter oportunidade de jogar. Este caso surge com ainda maior preponderância para o último, já que o ganês ainda não tem um único minuto este ano, o que já deixou grande parte dos adeptos a questionar se valeu a pena a contratação.

A somar a isto, Addy será dos únicos que terá hipótese de ser convocado para jogar pela selecção do seu país no Campeonato do Mundo este Verão, por isso parece-me que seria benéfico, caso o rapaz seja o bom jogador que consta ser, colocar o rapaz a jogar e dar descanso a Álvaro, que tem corrido toda a temporada e precisa de descansar um bocado.

Para já, foi convocado. Se vai jogar ou não…palavra a Jesualdo!

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La folie

As teorias de conspiração continuam a ser um leitmotif simples e acessível no mundo dos blogs de futebol. É fácil alegar o que quer que seja, nem sendo preciso fundamentar o que se diz porque se atira o barro à parede e o resultado segue inevitavelmente o mesmo processo. Reparemos:

Facto: “Árbitro não marca penalty evidente na repetição.”
Insinuação: “Ah e tal, vê-se logo que está tudo controlado por A ou B!”
Verdade: “O fulano não viu bem, não quis arriscar à Lucílio e conservadoramente mandou seguir.”

Esta situação ocorre dezenas de vezes por fim-de-semana e tornou-se já um habitual tema de conversa quando não se sabe mais o que se há-de dizer, e este comporamento existe tanto nos blogs afectos ao meu clube como nos outros, como é lógico. Mas este fim-de-semana, meus amigos, deparei-me com a maior das teorias da conspiração, que de tão rebuscada aposto que vai descobrir que foi o Pinto da Costa que mandou matar JFK, Olof Palme e Indira Gandhi, sendo ao mesmo tempo responsável pelo aquecimento global e a crise do sub-prime.

Assim sendo agarrem-se bem ao assento, ponham os cintos de segurança e preparem-se para uma montanha-russa de emoções. Mulder e Scully, saquem do bloco de notas, vem aí…”A cortina de fumo veio para ficar“!!!

Parabéns ao Blog Geração Benfica pelo texto. E cuidado ao entrarem em casa, nunca se sabe o que a Mossad anda a fazer nestes dias…

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Tototécnico

Deixei de ver o Rui Santos aqui há uns tempos largos devido ao vómito que se ia propiciando no meu esófago sempre que começava a ouvir a sua voz ao Domingo à noite. No entanto, ao dar uma vista de olhos pelos blogs da bola no final do dia de ontem, deparei-me com uma invenção genial e típicamente Ruisantiana de ver as coisas. Desta vez trata-se de um Tototécnico, onde Rui Santos brilhantemente (ou deverei dizer brilhantinamente) tenta cruzar os eventuais novos treinadores dos 4 principais clubes do nosso campeonato com os seus destinos.

Coloco a screenshot tirada pelo Cacifo do Paulinho, para o texto dêem lá um salto. É um blog sportinguista muito bem escrito, vale a pena.

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Baías e Baronis – Rio Ave vs FCP






(foto retirada do MaisFutebol)


Quando saí de casa ontem pelas 20h30, deixei o jogo a gravar para ver quando chegasse. A noite estava excelente, quente e convidativa, e quem tinnha planos extra-futebol decerto não lamentou a opção. Ainda assim, quando regressei ao conforto do lar pus-me a ver o jogo, já sabendo o resultado final. O sacrifício que fiz para aguentar 90 minutos da miséria futebolística que teve lugar ontem em Vila do Conde, meus amigos, foi grande. O FC Porto jogou mais uma vez sem grande discernimento, com empenho mas pouca inteligência, fruto de, creio, alguma desmotivação (incompreensível) e de um jogo extra-agressivo da parte dos jogadores do Rio Ave. Siga para notas:

BAÍAS
(+) Helton. E lá vai o terceiro Baía para Helton, o homem que ontem garantiu pontos para o FC Porto. Digo pontos porque o Rio Ave teve mais que uma oportunidade clara de golo que o brasileiro negou com classe e elasticidade, sempre mantendo a defesa segura e as redes invioláveis. Excelente numa defesa na relva, com uma estirada providencial.
(+) Farías. Entrou e, como de costume, marcou. A produtividade do Ernesto é qualquer coisa que devia ser estudada por teóricos estatísticos, tal é a marca que atinge em termos de rácio golo/minutos de jogo. Continuo com a minha opinião bem vincada: Farías é esforçado mas até pode marcar 8 golos ao Barcelona em Nou Camp…continuo a dizer que não podemos depender dele como avançado principal para o nosso clube e é caro demais para estar ao banco. Ainda assim o golo foi bom e deu muito jeito!
(+) Hulk. Não estando ao nível dos últimos dois jogos, provavelmente pela lesão que sofreu no aquecimento, louvo a capacidade de se manter calmo e não-confrontacional perante as entradas muito duras que ia sofrendo consecutivamente por parte dos jogadores do Rio Ave. Manteve a calma durante o jogo todo, quase que marcava na melhor jogada do encontro depois de se entender bem com Meireles (ou Ruben, lá está uma desvantagem de ver o jogo às quatro da manhã…) e foi de uma forma geral o melhor jogador do meio-campo para a frente.

BARONIS

(-) Laterais do FC Porto. Um jogo para esquecer tanto para Miguel Lopes, de regresso aos Arcos, e para Álvaro Pereira. Estiveram todo o jogo distraídos, com pouca concentração nas tarefas defensivas e pouco eficazes no ataque. Miguel Lopes continua a ser agressivo em demasia quando não tem necessidade de o fazer, e Álvaro podia ter originado dois golos depois de falhas defensivas intoleráveis.

(-) Cobertura do meio-campo defensivo. Mais uma vez conseguimos ver a equipa adversária a subir no terreno como quer sem encontrar problemas da nossa parte. Acho fantástico como é que os jogadores do FCP se “cravam” no terreno, fixando posição em vez de rodar numa cobertura zonal, fazendo pressão quando a bola entra na área que estão a tentar defender. É confrangedor.


(-) Agressividade exagerada. Hulk levou, sem exagero, 4 patadas nos pés, todas elas sem dúvida deliberadamente para acertar no avançado do FC Porto. Não me parece que as entradas fossem totalmente orientadas a lesionar o rapaz, mas que levavam um selo intimidatório do estilo “vê lá se não corres muito senão apanhas com o pitãozinho no ossinho”, lá isso levavam. O árbitro deu alguns amarelos mas houve lá algumas que mereciam um bocadinho mais.


Não há muito mais a dizer sobre este jogo, muito longe de ter sido memorável. Foi fraco demais, mal jogado, com trocas de bola desinteressantes, poucos lances de perigo e, no fundo, safou-se o resultado. São 3 pontos, sempre positivos quando o adversário directo ganhou os mesmos pontos, e a recuperação de Farías pode dar jeito no final da temporada, já que creio que o rapaz terá mais 5 jogos (a correr bem, 6) para mostrar serviço. Quarta-feira apanhamos o Rio Ave de novo, desta vez no Dragão. Cheira-me a poupança…

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Maquiavel azul-e-branco (II)

“Ocorre aqui como no caso do tuberculoso, segundo os médicos: no princípio é fácil a cura e difícil o diagnóstico, mas com o decorrer do tempo, se a enfermidade não foi conhecida nem tratada, torna-se fácil o diagnóstico e difícil a cura.”

Contexto original: O Príncipe, capítulo III

Contexto actual: Renovar contrato com Falcao depois do rapaz liderar a tabela dos melhores marcadores.

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