Calo. Falta calo.

Sempre que vejo um ex-jogador a ser eleito como o novo treinador de uma equipa da primeira Liga, reajo sempre com algum cuidado. Não tenho nada contra a contratação de jovens valores, muito pelo contrário, mas algo não me parece adequado com a grande escada da vida. Os casos de Costinha e Abel Xavier são os mais recentes neste remoinho de entradas e saídas que pauta o nosso campeonato de uma forma exagerada e persistente ao longo dos anos. Poucos são os exemplos de técnicos que vingam ao fim de alguns meses e mantém uma estrutura estável e sadia ao longo de um início de carreira que teria condições para ser prometedora. Podemos culpar as direcções dos clubes pela escolha original ou pela opção torta?

Compreendo a aposta em jogadores experientes que terminaram a carreira e guiaram o seu futuro próximo na direcção da gestão de recursos humanos e na orientação de talentos de idades e carreiras radicalmente díspares das suas. A transmissão da experiência de vários anos a jogar em campeonatos diferentes, com convívio e partilha de balneários com culturas, raças e passados tão diversos que os transformam numa espécie de cicerone de uma torre de Babel que só existe dentro das cabeças de quem os nomeia. As chefias acreditam que a bagagem acumulada trará uma estupenda facilidade de interagir com jogadores de todas as origens e que conseguirão facilmente atrair os subalternos com um complexo messiânico (de messias, não de Messi) tão grande que facilmente transforma um Fernando Alexandre ou um André Leão num Yaya Touré numa questão de semanas. Esquecem-se constantemente de um ponto tão importante que falta a quase todos destes nomes que têm sido cuspidos pela porta pequena: experiência no cargo.

Em Portugal a experiência que um treinador traz para o cargo é constantemente subvalorizada. Privilegia-se o mediatismo do nome e do putativo talento natural em vez de alguma experiência de saber feita. Onde nomes como Rui Vitória, Manuel Machado ou Jorge Jesus passaram já por clubes menores em divisões secundárias ou por escalões de formação de clubes grandes e agora chegam à primeira linha do futebol, há cada vez mais apostas em homens que não aguentam a autocracia das direcções ou os egos dos rapazes que gerem diariamente.

Parece-me que o problema é que toda a gente parece pensar que o próximo Guardiola, Mourinho ou Villas-Boas está já ali ao dobrar da esquina. Esquecem-se é do que todos eles foram antes de o serem.

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Baías e Baronis – Estoril 2 vs 2 FC Porto

foto retirada do maisfutebol

Fomos roubados hoje na Amoreira. Os adeptos portistas que lá se deslocaram, juntos com os que viram pela televisão, os que não puderam ver o jogo em directo e os que nem sequer viram o jogo de propósito (sim, meus caros, há muitos portistas assim), todos eles foram despudoradamente assaltados hoje à noite. Roubaram-nos a alma. Tiraram-nos a estrutura que tínhamos, a inteligência competitiva, a capacidade de resistir a uma pressão que empurra com a força de um infeliz sem-abrigo que dorme ao relento em noites de inverno. Pilharam a calma de uma defesa férrea que oxidou e não parece resistir a semi-equipas e avançados lutadores mas pouco mais. Pior, roubaram-nos um meio-campo que betumava buracos e abafava contrariedades com espírito de luta. Ah, e houve um penalty marcado fora da área e um putativo golo em fora-de-jogo. Nem liguei. Foi mais triste ver o FC Porto incapaz de lutar e de o fazer com convicção. Perdemos os primeiros pontos por culpa própria e ainda custa mais quando assim é. Notas, tristes, abaixo:

(+) Lucho. O capitão continua em alta e mostra em campo que a inteligência habitualmente vence a voracidade competitiva. El Comandante não tem pernas para muito, mas controla a bola com a genialidade de poucos e se tivesse malta com vontade de o acompanhar com estoicidade táctica e desejo de vitória permanente, não estávamos agora a lamentar a perda de dois pontos. Lucho em 2013/2014 joga mais à frente com uma perspectiva ofensiva dedicada quase em exclusivo ao jogo de frente para a baliza, ao contrário do que se tinha visto no passado recente, com a perspectiva de criar os espaços na frente que possibilitem aos avançados receber a bola em condições. Houvesse mais como ele…

(+) Licá. Lutador e esforçado como poucos, foi dos poucos que conseguiu ter a clarividência de avançar com a equipa para a frente e recuar quando era necessário. Marcou o primeiro golo porque acreditou que a bola passava…e passou. Tem mostrado melhores pormenores técnicos de base (domínio, passe…) mas é no espírito de luta que ganha, por exemplo, a Varela, Marat ou Kelvin, e continuaria a apostar nele para titular.

(+) Fernando. Falhou muitos passes mas foi esforçado e ao contrário de alguns colegas mostrou que não está bem quando perde sequer uma bola, que fará várias. Não se sente bem no esquema táctico, é evidente pela postura em campo, mas tenta compensar no que pode. E é deste tipo de gajos que precisamos, dos que ficam fodidos quando as coisas não correm bem. Acredita, miúdo, adapta-te e vais ver que rendes muito mais.

(-) Otamendi. Há-de haver qualquer merda que estejam a meter-lhe no mate que lhe anda a comer a cabecinha. Nos últimos jogos tem sido uma sucessão de parvoíces e apesar de não ter tido culpa no pseudo-penalty, fez o suficiente nos outros lances para ser colocado a apanha-bolas no próximo treino. Sim, é argentino e empiricamente espera-se sempre alguma instabilidade emocional e competitiva nestes moços, mas tem sido uma peça a menos. Mangala também não esteve bem, mas ainda assim conseguiu ser melhor que o colega, que podia/devia ter sido expulso ainda na primeira parte e que falhou com a consistência de um bloco de betão armado na maioria dos lances onde esteve envolvido. Esperam-se melhores dias.

(-) Organização táctica e fibra moral Somos uma equipa pequena, neste momento. Somos reactivos em vez de activos e parecemos ter regredido a uma fase no primeiro ano de Vitor Pereira (para ser mauzinho, até podia dizer que tínhamos voltado ao tempo de Octávio em termos de construção de jogo) onde os centrais chegavam ao meio-campo e olhando para a frente procediam a enviar a bola para a frente sem grande critério, esperando que algum arcanjo descesse do céu e colocasse a bola na baliza. Há uma lei de menor esforço vigente no FC Porto em Setembro de 2013, onde o meio-campo recuado não se entende, os extremos não o são ou não agem como tal, os laterais parecem distraídos e sobem pouco (ao contrário do que fizeram na Supertaça, por exemplo), o avançado parece alheado do jogo e não recua para os locais de recepção…e nem começo a tentar perceber o que transformou dois belos centrais em defensores tão permeáveis nestes últimos jogos. Acima de tudo falta ânimo, garra, vontade. Foda-se, falta muito ânimo, muita garra, muita vontade. Eu e todos os portistas queremos ver os azuisibrancos (ou só brancos como hoje) a chegar primeiro às bolas, mesmo que a equipa adversária seja mais rija, mais viril, mais bruta. Quero-os ver a arrancar relva com os dentes de fúria, a pontapear postes depois de falharem um remate, a empurrar o apanha-bolas de um qualquer adversário para acelerar o jogo. Não tenho visto nada disso nos últimos três jogos. Três. O primeiro, perdoa-se. Ao segundo, questiona-se. Ao terceiro já parece de propósito.


Abanei, mais uma vez, mas não caio. Não caio, caralho, não me deixo cair perante adversidades. E a inconsistência táctica e exibicional tem de ser corrigida com trabalho, com cada vez mais trabalho e com a construção de uma equipa que sirva para enfrentar dezenas de equipas como o Estoril e vencer sem problemas. E nos jogos grandes é nosso dever fazer o mesmo, ou morrer a tentar. Não caio. Não vamos cair.

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Baías e Baronis – Paços de Ferreira 0 vs 1 FC Porto

foto retirada do MaisFutebol

“Ao intervalo, enquanto falava com o meu pai, dizia-lhe que mais cedo ou mais tarde íamos chegar aos golos e dávamos a volta a isto.”. Esta foi a primeira frase do que escrevi depois da primeira jornada em Setúbal e raios me partam se não disse exactamente a mesma coisa, à mesma pessoa, nas mesmas circunstâncias. Mas desta vez, foda-se, custou. Custou porque Jackson só atinou com a baliza de cabeça depois de ter falhado setenta e dois remates cruzados com o pé esquerdo. Licá trabalhava, Josué trabalhava, Fernando trabalhava, porra, todos trabalhavam, havia jogadas criadas com cabecinha e a bola só não entrou quatro ou cinco vezes na baliza do Paços por qualquer tipo de intervenção divina do Deus das Camisolas Amarelas. Enfim, ganhámos e ganhámos bem. Vamos lá às notas:

(+) Otamendi. Teve uma ou outra falha, nada de especial, mas foi o melhor jogador da defesa a defender e a atacar. Alex Sandro esteve bem a subir mas deu muito espaço ao flanco direito do Paços, Fucile entrou distraído e apesar de um ou dois bons cruzamentos, perdeu muitas bolas, tal como Maicon, que esteve bem quando quis ser prático, mas absurdamente mau quando ignora as leis básicas da defesa eficaz: não deixes que o avançado chegue à bola antes de ti, mesmo que esse avançado seja um anão loirinho. Otamendi foi o Nico do costume, com slide tackles (e já agora, diz-se “técls” e não “teicle“. estou muito farto de ouvir “teicle“. muito.) que deviam vir em livros de Football 101, bem pelo ar, prático na rotação de bola e sem exageros na criação ofensiva. Muito bem.

(+) Helton. Impecável a defender um remate de Sérgio Oliveira (é assim que se tratam os teus patrões? mais respeito, faxabor!) e ainda melhor na mancha depois da paragem cerebral de Maicon. Aliás, esteve bem a defender…tudo. Pouco trabalho, mas muito importante pela segurança que deu aos colegas da defesa e ao resto da equipa.

(+) As bolas-paradas de Josué e Quintero. São diferentes porque criam mais perigo. Porque criam perigo, perdão, já que há vários anos que ando a ver cantos marcados por um jogador que está a tentar acertar num balão, o que faz com que qualquer melhoria seja um bálsamo que acalme o meu infeliz coração. Gostei de ver, quero mais.

(+) Anda, Licá, corre só mais um bocadinho! Este gajo não se cansa? A sério? Marcava noventa mais qualquer coisa no canto superior esquerdo da televisão, montes de gajos com câimbras e o guedelhas andava para ali como se o jogo tivesse começado há dez minutos. Estão a ver o que digo? Não fez grande coisa, mas mantém os outros pressionados e nervosos. Boa, moço.

(-) Ineficácia. Vinte e seis remates. Há jogos assim, acontecem na 3ª Divisão búlgara, na Liga de Amigos das Estátuas da Ilha da Páscoa e nós não somos imunes a isso. Mas há jogos que me levam a ficar nervoso, palavra, porque começava a parecer injusto demais não termos já enfiado três batatas na baliza do Degra e a equipa continuava a não conseguir meter a bola lá dentro e CHUTA, RICARDO, OH FODA-SE que lá vai outra pro keeper e ANDA JACKSON, É FÁCIL! pronto e lá foi mais uma. São oportunidades a mais sem serem concretizadas e não podem deixar que seja um hábito. Dão-me cabo do batente.

(-) Defour. Falhou passes a mais e perdeu em protagonismo para Fernando, que travava um duelo interessante com André Leão, onde cada choque no meio-campo abanava o estádio só mais um bocadinho. Hoje, pela primeira vez nesta época, concordei com a saída.

(-) Paços, só mais um. Iludo-me naqueles momentos do jogo em que vejo a equipa adversária, em campo ou na têbê, vejo o onze e penso: “é hoje que estes cabrões nos vão empurrar para a defesa”. Raramente acontece. E o Paços podia perfeitamente ser uma dessas equipas, mas em vez de fazer como fez o Setúbal, que veio para cima de nós e nos obrigou a trabalhar a sério apesar de falhar alguns golos, o Paços de hoje limitou-se a ficar a olhar para a faca e a esperar que não descesse. Aborrece-me ver equipas que defendem sempre com onze, mas aborrece-me ainda mais quando o fazem a jogar em casa.


Só uma pequena nota: Jackson, com este tipo de jogos em que tenta rematar tantas vezes e quase todas saem ao lado, arrisca-se a ficar cansado e a necessitar de uma ou outra jornada a descansar. E só deixa que a ineficácia seja um problema se quiser. Está tudo na cabeça dele e hoje, ao que parece, esteve mesmo.

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Baías e Baronis – MVV Maastricht 0 vs 6 FC Porto

foto retirada de record.pt

Para primeiro jogo, contra um grupo de rapazes que provavelmente se veriam à rasca para vencer o Valadares, não foi mau. Foi o que todos esperávamos, ver os rapazes a correr um bocadinho, sem exageros nem abusos porque os treinos são puxados e o que se quer nestes jogos é que o treinador vá passando as suas ideias à equipa. Já valeu a pena ver os moços a tentarem uma ou outra jogada combinada e deu para perceber um maior ênfase num jogo mais concentrado pelo centro, sempre em posse e com espírito de participação conjunta que me agradou. Foi o primeiro jogo, estou moderadamente entusiasmado, pronto. E não levem a mal haver tanto Baías como Baronis. São B&Bs de preparação, tal como a pseudo-crónica. Afinal ainda estou em pré-época, tal como os jogadores. Vamos a notas, curtinhas como os índices físicos da equipa:

(+) Josué. Não teve medo de vir atrás pegar na bola, com personalidade, espírito de luta e inteligência.

(+) Alex Sandro. Subiu bem pelo flanco, especialmente na primeira parte.

(+) Izmailov. Tem uns pezinhos este russo…se tivesse pernas para os acompanhar…

(+) Tiago Rodrigues. Inteligente, bons pés, excelente visão de jogo.

(+) Defour. Não sabe jogar devagar e parece já estar num nível fisicamente superior aos colegas.

(+) Jackson. Ainda vai dar jogador, este rapazola. Bom golo.

(+) Ghilas. Mexido, lutador, com olhos na baliza. Um golo e uma assistência são sempre positivos.

(-) Danilo. Continua a chatear-me a cabeça com muitas falhas no passe para a tabela que lhe permita subir no terreno.

(-) Licá. Muito nervoso o Jonas Gutiérrez luso. Tem de ter mais calma e mais confiança.

(-) Carlos Eduardo. Pareceu-me muito lento.


Seis golinhos para começar. Venha o Marselha.

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Baías e Baronis – Paços de Ferreira 0 vs 2 FC Porto

A vitória estava a noventa curtos minutos de distância e não escapou. Mas o jogo mostrou segurança suficiente para que não houvesse dúvidas de quem estava ali para ganhar e para mandar no jogo como não tinha conseguido mandar no campeonato durante largas jornadas, demasiadas jornadas. E se o penalty apareceu na altura certa (em jogo corrido pareceu-me claro, mas na repetição fiquei sem perceber sequer se tinha havido falta), a verdade é que em todo o jogo só houve uma equipa que controlou os ritmos e as nuances da partida. Tacticamente bem, fisicamente razoável mas tecnicamente fraca, a equipa chegou ao final apesar de falhas consistentes no passe, salvando-se Varela e Lucho, com Defour também em bom plano. Vitória certa da única equipa que quis ganhar. Vamos a notas:

(+) Varela. Excelente jogo. Muito activo pelo flanco esquerdo na primeira parte e mais orientado pelo direito na segunda, foi Varela que levou o FC Porto para a frente com maior intensidade, sempre com a vontade que pareceu demonstrar neste final de época onde conseguiu ser um dos melhores jogadores da equipa. Sim, Varela. E quem o viu no início da temporada, lento, a arrastar-se em campo…e o vê agora, deve imaginar que o rapaz teve qualquer tipo de epifania futebolística e recomeçou a jogar à bola. Hoje esteve muito bem, com bons cruzamentos e o suor que deveria ter posto sempre em campo em todos os jogos. Muito bem.

(+) Lucho. Não esteve genial, mas esteve muito bem no centro do terreno a comandar tacticamente a equipa, quando os obrigou a pressionar alto e a carregar o jogo para cima do Paços. É inegável a influência que tem no controlo da formação portista em campo, constantemente a dar indicações aos colegas e a incentivá-los sempre que é necessário. Ah, e marcou o penalty. Ufa.

(+) Defour. Certinho no meio-campo, nunca tendo medo de meter o pé quando era necessário e marcar a diferença numa zona em que Luís Carlos e André Leão são rijos e agressivos na disputa da bola. Continua a ser dos melhores jogadores na componente técnica do passe e nem quando foi obrigado a descair para lateral direito falhou nesse aspecto, porque continuou a trabalhar bem e a subir para a marcação como lhe era pedido. Bom jogo.

(-) Danilo. Se fosse outro gajo diria a mesma coisa: foi uma estupidez. Aquela traçadela aos dez minutos da segunda-parte fez com que explodisse na cadeira onde estava e originou a que proferisse mais um pedaço de vernáculo nortenho que prefiro não reproduzir neste momento. Fazer com que seja expulso (sem espinhas nem contestação) no jogo mais importante da temporada é uma infantilidade pior que a de Fucile em São Petersburgo ou Defour em Málaga. Muito tem de aprender este rapaz e francamente começa-me a desiludir a sua atitude em campo e a forma como está a falhar a aposta nele como lateral-direito titular do FC Porto. E lixou-se porque falha a Supertaça. E que jogador não quer começar a época em grande contra o Guimarães? *wink wink*

(-) Olha, um jogo em que falhámos muitos passes… Compreendo o nervosismo, não sou estúpido ao ponto de pensar que os rapazes não iriam estar nervosos e os índices técnicos iam ter de ceder por alguma parte. E o passe foi, mais uma vez, uma dessas cedências. Mas já me chateia ver a equipa a tentar o último passe de uma forma tão atabalhoada. É um ciclo vicioso este dos passes falhados e que se pode repercutir da seguinte forma: falho um passe, não posso falhar o próximo, vou tentar com tanto afinco fazer um passe perfeito que condiciono as minhas opções e perco espaço e pumba, lá vai outro passe falhado. Na próxima época devíamos espetar pinos no Dolce Vita e obrigá-los a acertar-lhes desde o relvado. Quem falhasse tinha de ir buscar uma garrafa de Gatorade à Repsol em Fernão de Magalhães. Too harsh?


É sempre difícil falar de um jogo com este tipo de carga psicológica, de uma fortíssima intensidade e de enormes emoções. Ao escrever estas palavras ainda dura a festa nas imediações do Dragão, e Vitor Pereira está com um sorriso enorme ao ouvir as palavras de Pinto da Costa. Ele, como tantos outros antes dele, está de parabéns. Hoje, todos estamos de parabéns, todos os que acreditaram que era possível dar a volta a um campeonato que nos vergava a fé e a mente, que parecia perdido até duas semanas antes do seu final. Hoje somos felizes porque trabalhamos para isso. Análises mil seguir-se-ão nos próximos tempos e não me alheio de as fazer. Tudo a seu tempo, porque hoje é dia para celebrar, para descansar, para me sentir novamente campeão. Perdão, tri-campeão!

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