Dragão escondido – Nº42 (RESPOSTA)

Cá está o rapaz:

Youssef Chippo é um dos nomes que ficou na cabeça de todos os portistas que foram à cerimónia de apresentação da época 1997/1998, sentados numa noite quente de Verão em pleno Estádio das Antas à espera da então tradicional revelação surpresa de um reforço para a equipa. Quando toda a malta esperava que do túnel saísse Domingos Paciência Paulo Sousa (obrigado pela correcção, gente boa!), eis que se ouve o speaker do estádio a dizer o nome do marroquino…e se eu tivesse filmado a cara das pessoas que se perguntavam entre elas: “quem?!”, seria um momento priceless para perdurar até ao fim dos tempos. Chippo era um trinco não muito agressivo mas com bom toque de bola, que fez apenas quarenta jogos em duas épocas pelo FC Porto e acabou por ser vendido para o Coventry, na altura ainda a jogar na Premier League.

Esta foto diz respeito a um jogo da época 1998/1999, contra o Famalicão (representado por Ricardo Rocha em primeiro plano), disputado no Estádio das Antas e que terminou com uma vitória do FC Porto por 4-2 após prolongamento, com os dois golos que nos colocaram na frente a serem marcados aos 118 e 119 minutos por Quinzinho e Miki Fehér, respectivamente. Outros tempos, indeed.

Houve várias tentativas falhadas:

  • Alessandro – Apenas chegou ao FC Porto na temporada seguinte, em 1999/2000.
  • Capucho – Um dos omnipresentes durante a temporada…menos neste jogo, que foi dos poucos que falhou.
  • Clayton – Como Alessandro, chegou na época seguinte. Nesta temporada estava a brilhar no Santa Clara…e raramente brilhou depois de lá sair. Ganhou a Taça UEFA em Sevilha. Sim, tem mais troféus no FC Porto que o Brahimi.
  • Costa – Fez parte do plantel nas duas temporadas anteriores, mas enquanto Chippo estava a jogar no FC Porto, Costa estava no Vitória, em Guimarães.
  • Domingos Lá está, era esse que os adeptos queriam…mas acabou por ficar em Tenerife e regressar apenas na época seguinte, em 1999/2000.Estava em Tenerife e regressaria no ano seguinte.
  • Drulovic – Titular indiscutível durante a época, entrou neste jogo ao intervalo, substituindo Fernando Mendes
  • Edmilson – Tinha saído na época anterior para o PSG e neste ano estava a abanar a guedelha loura em Alvalade.
  • Paulinho Santos – Mais um elemento constante nas fichas de jogo durante esta temporada, apesar de ter falhado este jogo em particular.
  • Peixe – Titular neste jogo, foi alternando com Doriva na posição de trinco. O que lhe faltava em remate compensava em agressividade. Upa.
  • Ricardo Rocha – NÃO É ESSE, É O OUTRO, CARAGO! O OUTRO!
  • Romeu – Apenas regressou ao FC Porto (foi formado por cá e passou vários anos emprestado) na temporada seguinte.
    Nesta altura, andava pelo Leça.
  • Zahovic – Tal como Capucho, mais um homem que esteve presente em quase todos os jogos…menos este.

A resposta certa apareceu às 10h31 via Twitter, através do Rowtag. Parabéns, moço!

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Dragão escondido – Nº41 (RESPOSTA)

Naquele que foi talvez o mais fácil e consensual destes posts, a resposta era evidente:

Nuno Fernando Gomes Rocha, conhecido no mundo da bola por Capucho, foi um elemento fundamental na conquista do Penta e uma das imagens do clube nos anos que se seguiram. O estilo é, ao contrário de Vitor Paneira na famosa expressão de Gabriel Alves, inconfundível, com as meias puxadas para baixo e a elegância no movimento que muitos confundiam por lentidão mas que, não sendo o extremo mais rápido do mundo, compensava a falta de velocidade de ponta com uma capacidade técnica muito acima da média, exibindo-a em lances de classe ao alcance de poucos. Costumávamos dizer que se queríamos proteger a bola, bastava apenas enviá-la para Capucho e lá ficaria, retida e controlada na perfeição, à espera de uma boa opção de passe ou de uma oportunidade de marcar ou, em alternativa, de roubar uma falta ao adversário. Capucho personificou a imagem de um Dragão lutador e era um deleite vê-lo nos treinos a berrar com toda a gente em alto vernáculo enquanto fintava um ou outro colega e rematava à baliza, celebrando os seus golos como se estivesse na final da Champions. Um senhor!

Esta foto diz respeito a um jogo da época 1997/1998, contra o Guimarães (aqui representado por Kasongo), disputado no Estádio das Antas e que terminou com uma vitória do FC Porto por 1-0, com um golo de Mielcarski (Miguel Castro para muitos) aos 89 minutos.

Houve uma única tentativa falhada e presumo que fosse em termos de brincadeira:

  • Esquerdinha – Um defesa esquerdo a controlar com o pé direito enquanto defronta outro defesa esquerdo?! Nah!

O vencedor apareceu logo três minutos depois de publicar o post, através do paimoscaMosca, num comentário aqui no tasco! Parabéns por seres um gajo normalzinho que até conhece a história do teu clube!

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Dragão escondido – Nº40 (RESPOSTA)

Bem mais fácil que a anterior, eis a resposta:

dragao_escondido_40_who

O primeiro esloveno (oficialmente, já que o país foi refundado em 1991) a jogar pelo FC Porto, Zlatko Zahovic foi um homem que deu tremendas alegrias ao clube enquanto cá esteve, chateou a cabeça dos adeptos quando quis sair e arreliou (ma non troppo) ainda mais a malta quando se juntou aos cromos vermelhos lá de baixo. Chegou de Guimarães no Verão de 1996 e em três épocas ao serviço do clube, Zahovic esteve em 118 jogos e marcou 42 golos. Jogando quase sempre na posição de médio ofensivo, foi o principal elo de ligação entre o meio-campo e o ataque portista, com um estilo bem próprio de serpentear pelos defesas e com uma visão de jogo e técnica acima da média. Acabou por sair em 1999/2000 para o Olympiacos e foi substituído na equipa por um miúdo que acabou por ter ainda mais impacto na equipa (e no clube) que ele. Deco, acho que era assim que o chamavam. Era jeitosito, vá.

Esta fotografia foi tirada num dos jogos mais enervantes que guardo na minha memória: a famosa vitória do Boavista nas Antas por dois golos contra zero na época de 1998/99, onde Timofte marcou um golaço e onde o FC Porto não conseguiu fazer…bem, não conseguiu fazer nada e onde os adeptos terminaram o encontro a aplaudir o Boavista. Eu sei, parece estranho mas aconteceu mesmo porque eu estava lá e fiz o mesmo. Na foto, da esquerda para a direita, temos Zahovic, Capucho, Mário Silva e Jorge Silva (estes eram os bonus points, como podem ver pela atribuição do vencedor, no fundo do post).

Entre as diversas tentativas falhadas:

  • Argel – Só chegou ao FC Porto na época seguinte.
  • Artur – Ainda estava no plantel mas foi pouco utilizado e acabaria por sair em Janeiro para regressar ao Brasil. Não esteve neste jogo.
  • Barroso – Esteve no clube nos dois anos anteriores e em 1998/1999 estava a mandar balázios pela Académica.
  • Chippo – Uma maravilhosa sugestão que conseguia transformar a imagem em “Chippo & Dale” (sic do comentário). Fucking lovely. Apesar de fazer parte do plantel, não esteve presente neste jogo.
  • Domingos – Estava a jogar nas Canárias ao serviço do CD Tenerife.
  • Doriva – Esteve presente e saiu aod 71 minutos para dar lugar a Miki Fehér (RIP, puto).
  • Drulovic – Titular, jogou 90 minutos neste jogo.
  • Edmilson – Fez parte dos plantéis de 1995/1996 e 1996/1997. Por esta altura estava a mostrar a cabeleira loura em Alvalade.
  • Folha – O nosso actual treinador campeão pelos Sub-19 estava no plantel mas fez apenas dois jogos durante a época.
  • Jorge Costa – Titular, levou um amarelo aos 56 minutos por, espero, ter pontapeado “acidentalmente” o Martelinho (já não me lembro destes pormenores, carago!)
  • Kostadinov – *suspiro*
  • Paulinho Santos – Titular, esteve em campo toda a partida.
  • Rui Filipe – Faleceu em Agosto de 1994…quatro anos antes (RIP tu também, puto).
  • Wetl – Saiu do clube no Verão de 1998.

É o regresso em grande do Nuno Moreira, com a resposta certa a ser dada via twitter às 7h57…mas a resposta COMPLETA foi dada pelo Carlos Martinho, também via twitter, cerca de uma hora e meia mais tarde. Bonus points, bro!

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Dragão escondido – Nº39 (RESPOSTA)

Uma edição histórica do Escondido teve o seguinte protagonista:

dragao_escondido_39_who

Um dos últimos húngaros a jogar pelo FC Porto, Péter Lipcsei chegou do Ferencvaros em 1995 e passou apenas uma temporada no clube, sendo emprestado ao Espinho na época seguinte (quando o Espinho ainda andava pelas divisões decentes e onde passei bons verões e acabei por ver alguns jogos no Campo Comendador Manuel Violas) para regressar ao clube que o formou, seguindo-se uma passagem pelo Casino Salzburg antes de voltar de vez para o Ferencvaros, clube onde terminou a carreira em 2010. Era um médio inteligente e criativo, mas acabou por não ter a preponderância que todos esperavam no onze-base da segunda época completa de Sir Bobby Robson ao comando da nossa equipa (1995/96), especialmente num meio-campo que tinha Emerson e Paulinho Santos como elementos permanentes, para lá de Rui Barros e Latapy, que se tornaram mais importantes à medida que a temporada foi avançando. O jogo a que a fotografia se refere é o FC Porto vs Estrela Amadora que terminou com uma vitória gorda por 6-0, onde Lipcsei marcou duas vezes.

Entre as diversas tentativas falhadas:

  • Artur – Ainda estava pelos lados do Bessa nesta época.
  • Domingos – Titular indiscutível, terminou a época com 31 golos marcados em 45 jogos, incluindo um neste jogo.
  • Drulovic – Titularíssimo, acabou a época com 45 jogos e 12 golos marcados. Esteve presente neste jogo mas não marcou.
  • Edmilson – Mais um titular sem contestação, esteve neste jogo e marcou um golo.
  • Folha – Apesar de apenas ter sido titular por 19 vezes, foi o jogador com mais jogos disputados durante a época. Entrou aos 71 minutos neste jogo.
  • Kostadinov – Tinha saído no final da época anterior para o Bayern.
  • Semedo – Apenas fez três jogos nesta que foi a última época que fez pelo FC Porto.
  • Yuran – Só cá esteve uma época (a anterior) e saiu para o Spartak Moscovo.

Pela primeira vez, ao fim de trinta e nove edições, não há vencedor!!! Shame!!! A referência ao homem do Estrela…fui mauzinho, era uma rasteira. Apostei que haveria malta que iria atirar o nome de Paulo Fonseca. Não era. Eliseu Erhart, brasileiro, era o número 3 na foto.

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Dragão escondido – Nº38 (RESPOSTA)

Cá está o moço:

dragao_escondido_38_who

 

Russell Nigel Latapy , tobaguenho de origem, aqui em confronto contra o grande Tanta do Guimarães (depois de passar também pelo Famalicão) durante a época 1994/1995. Latapy é um nome que ficará eternamente associado aquele penalty falhado em pleno Estádio das Antas contra a Sampdoria, em jogo a contar para a segunda mão dos quartos de final da Taça das Taças (para os mais pequenos que nunca ouviram falar disto, era uma competição europeia entre os vencedores das Taças de cada país, que quase ganhávamos na final de Basileia onde fomos roubados pela Juventus), falhanço esse que inclinou o FC Porto para a eliminação depois de uma vitória na primeira mão com golo de Yuran e da derrota na segunda, em casa, num jogo quase perfeito da Samp que acabou aplaudida pelos adeptos do FC Porto. Latapy era um criativo, um “10” que vagueava pela linha de ataque à procura no momento certo para as assistências mortais para os avançados. Levou também a que eu fosse gozado durante meses pelo meu então professor de Biologia que sempre que me via a entrar na sala dizia: “Então, o Latapy já marcou o penalty?”. Era engraçado, o mouro. Cabrão.

Entre as diversas tentativas falhadas:

  • Aloísio – Esteve presente em Guimarães nesta partida e o tom de pele assemelhava-se, seria uma boa hipótese.
  • Artur – Já trabalhava na Invicta, mas do outro lado da cidade, com aquela camisola horrorosa preta e branca.
  • Emerson – Também esteve presente em Guimarães nesta partida e o tom de pele também era parecido, seria igualmente uma boa hipótese.
  • Esquerdinha – Só chegou ao FC Porto quatro épocas mais tarde…
  • Jardel – Estava por terras de Porto Alegre a criar nome para dois anos mais tarde chegar ao FC Porto e brilhar.
  • Semedo – Fazia parte do plantel mas não esteve neste jogo.
  • Vítor Baía – lol.

O primeiro homem a acertar foi o Adão Gomes Pinto que deu a resposta certa num comentário ao post às 8h43. Parabéns, primeiro homem com nome de primeiro homem!

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