Os meus quatro Onzes – Parte I

Toda a gente e os irmãos deles andam a dizer quais são os seus onze jogadores preferidos da história do FC Porto. Também me vou juntar ao povo e fazer o mesmo. Mas como não podia deixar de ser, tendo em conta o pedantismo dos meus habituais comentários, vou dar um pequeno twist à selecção e escolher não um, não dois, não três, mas quatro onzes! Sim! Quatro! Serão quarenta e quatro jogadores, com outras quarenta e quatro notáveis omissões que me sentiria mal se não mencionasse. Porque esta escolha de apenas onze não bate com a minha maneira de pensar e não me consigo limitar a apenas uma equipa, tantas foram as que me deram alegrias durante a minha vida. E como a minha experiência de FC Porto só vai até aos anos 80, decidi seccionar os últimos 30 anos em quatro partes assimétricas, que vou divulgando à medida que for publicando os onzes de cada uma dessas partes. Os critérios são meus e como tal serão totalmente questionáveis, mas foram os que me pareceram melhor em termos da divisão equitativa de eras que o FC Porto atravessou nos últimos trinta anos. Assim sendo, começo pelo primeiro onze que engloba a era “Basileia, Viena e Pré-90s – De 1983/1984 a 1990/1991“:

 

Os mais perspicazes notarão que a equipa é quase idêntica à que venceu a Taça dos Campeões em Viena, com três diferenças: entram Gomes e Lima Pereira, que lesionados falharam a final, para os lugares de Eduardo Luís e Quim que a disputaram na sua vez, para lá da entrada de Branco para o lugar de Inácio, porque a classe do brasileiro era difícil de igualar, quanto mais ultrapassar. E o resto dos jogadores seleccionados como “omissões” foram todos importantes nesses anos que marcaram o arranque da nossa hegemonia nacional no futebol, desde o futebol inteligente de Frasco e Jaime Pacheco, à juventude de Jorge Couto e Domingos, a alma de Bandeirinha e Inácio e a segurança de Zé Beto e Geraldão. E só faltava Juary, o homem que nos deu esse troféu que definiu de vez a minha entrada de alma e coração para o interior do mundo portista.

Muitos podem discordar, por isso fico à espera dos vossos comentários.

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