Leitura para uma sexta-feira tranquila

  • O Miguel tenta perceber porque é que Luis Enrique não funciona na Serie A com um modelo similar ao de Guardiola no Barça no Em Jogo;
  • Uma compilação das melhores (?) jogadas de Bébé aquando da passagem pelo Man Utd, no Surreal Football;
  • O festival de Iniesta no mais recente Real-Barça, a ver no 101 Great Goals;
  • Uma hilariante visão do enorme falhanço de Élio, o avançado do Beira-Mar que cabeceou ao lado aos 94′ do jogo contra o FC Porto, da autoria dos meninos do Cromos da Bola;
  • O Republik of Mancunia analisa comparativamente as lesões dos plantéis de Man Utd, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Tottenham e Man City nos últimos dez anos, com resultados bastante curiosos;
  • O Who Ate all the Pies? mostra que André Villas-Boas está a ensinar os ingleses a dançar;
  • Um dos melhores blogs de futebol, com menos posts do que devia, publicando-os de longe em longe mas sempre na altura certa e com o tom certo, o Paradigma Guardiola reflecte sobre o “tempo” (em inglês) da equipa do Barcelona;
  • Para terminar, a arte do kitmaking do True Colours Football Kits que criou versões digitais de todos os equipamentos 2011/12 da Premier League Inglesa e Escocesa;
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Talvez o único comentador desportivo inteligente deste país

O FC Porto já sabe que não sai da Europa em Dezembro. O fantasma do afastamento prematuro das competições da UEFA está posto de lado , mas falta saber em qual delas vai competir na viragem do ano. A maior consequência do triunfo na Ucrânia – e a que verdadeiramente conta nesta altura – é que os dragões mantêm em aberto a hipótese de prosseguirem na Champions. Se o FC Porto estivesse a viver um momento de estabilidade emocional , dir-se-ia que só falta passar o Zenit ; mas como a realidade não é exactamente esta , é melhor dizer-se que ainda falta passar o Zenit.
Vitor Pereira e os jogadores pregaram uma valente rasteira à crise , só que é preciso esperar para se perceber se ela fica mesmo no chão. A questão , no fundo , resume-se a isto : o técnico jogava frente ao Shakhtar muito da sua sobrevivência , mas os jogadores também. No caso de Vitor Pereira arriscava o cargo , no caso dos jogadores arriscavam ficar fora da “montra”. Um falhanço seria péssimo para todos. Além do mais , após o desastre de Coimbra , ninguém lhes perdoaria um segundo fiasco consecutivo. O universo portista está habituado a tudo menos a estes desaires incompreensíveis. Pode ter residido nesta convergência de interesses e intenções o facto dos dragões terem revelado um espírito de entreajuda que , pura e simplesmente , não constou do desafio com a Académcia.
Os portistas obtiveram uma importante vitória , mesmo que não tenham feito um grande jogo. Pode não ter existido até uma particular articulação , mas houve um inquestionável empenho. Em condições adversas – dez graus negativos – e tendo pela frente uma equipa que jogava a cartada final pela manutenção europeia , o FC Porto passou por várias fases durante a partida. Sendo bafejado pela felicidade (a bola foi duas vezes aos ferros) , teve em Helton o homem-chave quando mais ninguém podia evitar o pior , lucrou com o rasgo de génio de Moutinho que abriu caminho para o golo do improvisado ponta-de-lança Hulk e recorreu ao “bombeiro” Fernando quando alguém se esquecia de apagar os fogos. Mas também revelou problemas no eixo central da defesa , sobretudo quando Luiz Adriano se lembrava de pôr a cabeça em água a Otamendi e Rolando. Seja com for , o desfecho não podia ter sido melhor. Ganhar – quando qualquer outra alternativa seria fatal – , acaba por ser uma recompensa merecida.
Falta saber , agora , o que verdadeiramente representa este triunfo em termos de curto/médio prazo. Da mesma forma que o FC Porto não saiu do mapa com a eliminação da Taça de Portugal , também não se transformou na “velha máquina” com esta vitória. O que vai ser a equipa é algo que só os próximos jogos vão determinar , começando já pela partida com o Braga. A reabilitação é viável , como se viu em Donetsk , mas isto vai depender unicamente da forma como todos souberem lidar com ela.

in Jogo Jogado
(negritos são da minha responsabilidade)

Chama-se Mário Fernando, trabalha na TSF e faz uns biscates na SIC Notícias. Uma vénia.

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Leitura para um fim-de-semana tranquilo

  • O Sporting Intelligence analisa a evolução dos salários dos futebolistas em Inglaterra desde 1984 até 2010;
  • O Les Rosbifs, que acompanha a vida dos jogadores ingleses no estrangeiro, fala de Tony Adams, antigo central do Arsenal, na sua aventura pelo Azerbaijão;
  • Vale a pena uma visita diária pelo This Day in Football History porque cada dia há uma história nova sobre futebol;
  • Os cinco melhores jovens jogadores da Bundesliga (ainda sem presenças na Mannschaft) segundo o Mirror Football;
  • Continuando no futebão alemol (hey, I made a funny!), a saga da reconstrução do Dynamo Dresden pela sempre excelente prosa do In Bed With Maradona;
  • A nossa “crise” analisada pelo Fox Sports (sim, já com algum atraso mas ainda pertinente);
  • Para terminar, uma viagem fotográfica ao passado no The Football Archivist;
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Leitura para um fim-de-semana tranquilo

  • O Maillots de Sport publica a lista dos jogadores que mais camisolas vendem em Espanha;
  • Jonathan Wilson analisa a competitividade da Premier League;
  • As tácticas de Alan Pardew no meu querido Newcastle em análise pelo BBC Football Tactics Blog;
  • A aparente regressão do Lyon explanada no Planeta Axel;
  • O Soccermetrics revê alguns trabalhos publicados sobre análises ao trabalho físico e técnico dos árbitros;
  • A nova geração de guarda-redes na Premier League é escalpelizada no Ministry of Glove;
  • Para uma noção dos valores recebidos pelos clubes ingleses pela venda das transmissões televisivas, dêem um salto ao The Swiss Ramble;
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Leitura para um fim-de-semana tranquilo

  • O Entre Dez analisa a validade do habitual falatório sobre transições no futebol;
  • Filipe Vieira de Sá tenta perceber a evolução dos guarda-redes, no Letra 1;
  • Para quem ainda não viu, pode assistir à reportagem da SportTV sobre Pedroto no Mística do Dragão
  • A estatística do Soccer by the Numbers comprova que na Premier League moram os avançados mais certeiros;
  • Ben dá-nos os parabéns no cahiers du sport;
  • O excelente In Bed with Maradona traz-nos a verdadeira homenagem a Romeo Menti, histórico jogador do Torino nos anos 40;
  • Dêem uma vista de olhos pelo talento para o kitmaking no Switch Image Project;
  • Quase não precisam de legendas para perceber o baile dado a Tevez no Studs Up;
  • Fora do futebol, para desanuviar, a relação de amor/ódio do What’s Your Damage, Heather? com o Twitter;
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