Os estádios e os seus nomes

Stadium naming is an emotive issue – rebranding something which is synonomus with a club is a difficult task, one which clubs typically tread very carefully around, for fear that they will upset a vast swathe of their fans. Can you imagine the furore if players walked past a sign as they headed for the pitch against Liverpool which instead of saying “This is Anfield” said “This is the [Your name here] Arena”. There’s no history there. No soul. No inspiration for the home team or fear for the away team. It just doesn’t work.

Until today, the only stadia for which naming rights have so far been granted are those which have recently been built – such as the Emirates, the Etihad, the Reabok, all Premiership grounds, all relatively new replacements for antiquated parts of the clubs history reflecting the commercial reality of the new chapter in the club’s life.

(…)

For fans, it will always be St James’ Park, in much the same way as the majority still refer to the Leazes and Gallowgate Ends despite the fact that both were renamed years ago. It will be interesting to see how the mainstream media react – will they stick with St James’ Park (as they did when Jabba tried the whole SportsDirect.com @ St James’ Park rebrand a couple of years ago), or will they be compelled to start referring to the Sports Direct Arena in match reports etc. Hopefully, the groundswell of public opinion will be such that this latest attempt to sell off the soul of our club will die away.

Opinião do Black and White and Read All Over

 

Volto brevemente a falar do Newcastle. Apesar da excelente época que estão a fazer, os problemas entre os adeptos e a direcção do clube presidida por Mike Ashley, dono da cadeia de produtos de desporto SportsDirect.com e que comprou o Newcastle United Football Club por cerca de 134 milhões de libras, estão longe de acabar. Desta vez, Ashley decidiu mudar o nome do estádio, esperando arrecadar para lá de dez milhões de libras com a cedência dos direitos e com a exposição do nome do “novo” St.James’ Park, que já não o é. A partir de agora, o estádio chamar-se-á: “The Sports Direct Arena“. Conveniente, portanto, para lá de lucrativo, mas apenas para o homem, muito provavelmente não para o clube, já que a maior parte dos valores arrecadados até agora com transferências (como os quase 50 milhões de euros recebidos quando Andy Carroll foi vendido ao Liverpool) foram orientados para o saneamento financeiro de clube…e empresa.

Esta notícia pôs-me a pensar, porque já mudámos de estádio várias vezes e os nomes foram, consequentemente, sempre diferentes, desde o Lima à Constituição, Antas e agora Dragão. Mas nunca se verificou a situação de ficarmos no mesmo estádio e o nome ser colocado à venda ou cedido a uma qualquer empresa com o intuito puramente economicista de arrecadar tostão. Como é que acham que os portistas reagiriam a uma notícia destas? Alguém acha viável acontecer algo do género, passar a chamar ao nosso covil “Estádio Sapo.pt” ou “Estádio TMN”?

2 comentários

  1. Acho sinceramente que isso só funciona com novos estádios que ainda não têm nome. A partir do momento que o têm, é muito difícil mudá-lo na boca do povo… Mesmo que o Dragão passasse a chamar-se, por exemplo, “BES Arena”, para mim seria sempre o Dragão.
    Já o pavilhão, e dado que assim foi baptizado à nascença, sempre o chamarei de Dragão Caixa…

  2. Concordo com o que diz o Miguel. Mas, para mim, depois que foi adulterada a camisola tradicionalmente histórica, a partir de 2ooo/01, deduzo que essas coisas já não mexem tanto com a sensibilidade, visto os adeptos, na maioria, como então se verificou, terem ficado insensíveis.

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