Baías e Baronis – Benfica 2 vs 0 FC Porto

foto retirada de MaisFutebol

Estou há quarenta minutos com esta página aberta num tab separada das outras enquanto vou pesquisando livros usados sobre a guerra civil americana na Amazon. Estou por isso oficialmente deprimido. Foi uma tarde dura, com um jogo do FC Porto que esteve abaixo do que esperava e que mostrou pela enésima vez este ano que não conseguimos ter um andamento que sirva para mais que vitórias mais ou menos sofridas contra equipas de meio da tabela em Portugal e alguns confrontos europeus contra rapazinhos nórdicos ou moldavos. O Benfica não fez um jogo extraordinário, longe disso. O FC Porto é que não jogou nada. Nadinha. Vamos a notas:

(+) Fernando. Pode ser questionável dar a melhor nota do FC Porto a Fernando, ele que esteve tantas vezes fora da posição, chegando inclusive a ser um dos que pressionou Oblak quando mais ninguém lá saía. E foi esse o problema, porque Fernando quis ser três jogadores ao mesmo tempo: um trinco, um médio box-to-box e um organizador de jogo. E só leva a melhor nota porque tentou por tudo fazer com que o meio-campo do FC Porto não se desfizesse como uma folha de papel vegetal na Foz durante a semana que passou. Tentou e falhou, mas tentou com aquele fogo nas ventas e a atitude de fúria que tanta falta faz nesta equipa (quase que sorria quando se dirigiu a Soares Dias, como de costume, para reclamar de costas e braços bem erguidos)…mas teve poucos que o acompanhassem.

(+) Varela. Foi dos poucos que pareceu que queria tentar qualquer tipo de entendimento com o lateral e correu imenso durante o jogo, apesar de ter estado sempre com pouco apoio da parte dos colegas. Depois da expulsão de Danilo foi vê-lo a tentar fazer o flanco na maneira habitual, tosca e trapalhona, mas com uma pitada extra de esforço que merecia ter tido outra ajuda do resto da equipa.

(+) O respeito a Eusébio. Acho que posso falar por todos os portistas quando digo que só nos lembrámos do Eusébio durante o jogo porque o vimos sem cessar nas costas das camisolas do Benfica. Aliás, vimos demasiadas vezes as costas dos jogadores deles, tantas foram as oportunidades em que nos ultrapassaram em velocidade…mas adiante. O minuto de silêncio foi isso mesmo. Um minuto. De silêncio. Como devia sempre ser (e que cumpro sem falar quando o vivo num estádio), antes da imbecilidade das palmas tirar a solenidade toda de tantos momentos similares. Gostei.

(-) Mas nós temos meio-campo? E defesa? Ataque, talvez? Foda-se, temos uma equipa?! É uma constante de 2013/2014: o FC Porto parece entrar em campo em inferioridade numérica. Muitas vezes dou por mim a olhar para o relvado e a tentar perceber quem é que falta ali no meio e que está a tornar a equipa numa amálgama de jogadores que andam a correr (nos dias bons) de um lado para o outro sem saber onde serão as posições certas para os jogadores certos. É uma espécie de grande jogo de Mastermind, onde o jogador certo está na posição errada (Fernando com alguém ao lado, Josué na ala, Lucho a segundo avançado…), o jogador errado está na posição certa (Defour quando era preciso Lucho, Otamendi em vez de Maicon…) ou ambos (Licá. Só isso). Há uma extraordinária falta de entrosamento, sequências imensas com passes falhados que nos juvenis daria direito a volta ao campo e vinte flexões só com um braço, desmarcações com força a mais ou a menos mas nunca a força certa e remates ao lado, ao poste ou direitinhos ao guarda-redes. Hoje o FC Porto não jogou futebol. Foi uma equipinha banal que não conseguiu e tampouco tentou mudar a sorte de um jogo que tantos querem jogar e que tão poucos têm a sorte de o conseguir. Fomos fracos, de pernas e de espírito, e esta derrota custa ainda mais porque não a tentamos evitar.

(-) Otamendi. Há vários jogos que não andava bem e tinha sido encostado por Fonseca. Na altura, Maicon calçou as botas e fez um ou dois bons jogos, fazendo que todos pensássemos que os dois Ms seriam a solução defensiva que iria formar o eixo da zona recuada nos próximos tempos. Hélas. O argentino voltou à equipa e voltou às borradas. Às vezes dá a ideia que está totalmente desconcentrado em jogo, tais são as constantes falhas de discernimento posicional que mostra, ocupando vezes demais o espaço de Mangala e falhando nas subidas parvas a tentar pressionar o segundo avançado, deixando um buraco enorme que foi (bem) aproveitado por Markovic e Rodrigo. Somem-se a quantidade ridícula de passes curtos falhados e temos um caldinho de proporções épicas a tramar-lhe a boa imagem que recuperado no ano passado. Já foi o melhor defesa do FC Porto. Neste momento, nem no banco o quero.

(-) Lucho. Completamente engolido pelos três Eusébios que estiveram no meio-campo do Benfica (não resisti à piada, sorry), conseguiu perder a bola várias vezes pelo simples facto de não ter actualmente uma velocidade mínima de execução para poder ser titular. A braçadeira está a agarrá-lo ao lugar mas pela forma como a equipa se tem vindo a exibir, questiono a utilidade do actual capitão. Ou são todos otários e não sabem fazer o que ele manda…ou ninguém lhe liga. E a segunda é muito mais grave.


Perder três pontos é mau, mas podia ter sido pior. Da forma como a equipa estava a jogar, ainda por cima com apenas dez jogadores em campo, só um Benfica incapaz e desinteressado falhou o que poderia ser uma goleada para lhes saciar a sede. Perder três pontos é mau mas a nível da resolução do campeonato…são “apenas” três. Custou-me mais empatar em Belém e no Estoril, porque jogámos sensivelmente o mesmo que hoje mas o adversário tinha uma valia várias ordens de magnitude abaixo da nossa. Perder três pontos é mau. Perder um único ponto com o Benfica é só depressivo.

23 comentários

  1. Olá Jorge,

    Soma o que disseste sobre o parecer que entramos em campo em inferioridade numérica, com o comentário que fizeste sobre o Lucho, e tens uma boa parte da resposta sobre o que nos vai acontecendo.

    Continuou a dizê-lo: falta-nos futebol a meio-campo, ou melhor, se quisermos simplificar as coisas, falta-nos uma maçã podre.

    Perante isto, as falhas do Otamendi, do Helton, e do Mangala, são pormenores…

    Um Abraço

  2. começar com 1 a menos!!!

    com 2 a menos…

    lica e lucho….

    começar com um palhaçinho que pelos vistos renovou contrato e anda naquela baliza a fazer figuras tristes… por amor de deus…

    helton,liça, lucho. arrumem as chuteiras.

  3. Ainda este mês ou no Verão vai haver uma bela limpeza no balneário.
    Se calhar até nem fazia mal não conquistar o campeonato para que essa limpeza seja mais profunda e renovadora. Por vezes é preciso dar um passo atrás para dar dois ou três para a frente.

  4. Sabias que o minuto de silêncio é uma invenção portuguesa? E toma aí uma cena sobre os aplausos.

    How applause is replacing the minute’s silence.
    http://www.theguardian.com/football/2009/aug/11/clapping-minutes-silence

    The fact is, football has often struggled to keep its mouth shut, its minutes of silence breached by partisan yelp or parade-raining obscenity. The minute was already being cut to 30 seconds. So clapping appears to offer a deeply English solution. Never mind all the warm, celebratory, vaguely Mediterranean stuff. The minute’s applause is also a way of avoiding not just an uncomfortable silence, but a minor social embarrassment too.

    Whatever the reason, it does seem a shame that we’ve come to this. A minute’s silence inside a packed and excitable stadium is still an unbearably potent memento mori. Applause can seem lukewarm and perhaps a little odd, even if, in Robson’s case at least, it does seem entirely appropriate.

    1. não é só uma solução inglesa…mas que cá se aplica, lá disso não haja dúvida. e as palmas são absurdas, sem convicção…é uma infelicidade dos tempos, francamente.

  5. O que podemos dizer?? que não jogamos nadinha mais uma vez, que que otamendi e licá nem nos convocados têm lugar e que lucho já não tem andamento para estes jogos??? que temos o pior treinador desde á vários anos??? que a Sad tem grandíssima responsabilidade neste época de fracasso??? enfim, o nosso porto está mal, muito mal e pior é que não vejo jeito de isto mudar!

  6. Não esperava mais deste FCP, pela época que fez até agora. Posto isto fomos vencidos e bem vencidos, o que esta época também não é nada de novo para nós.

    Não percebo porque jogou o tó mendes! o gajo não consegue fazer um passe! O lucho devia ter saído bem mais cedo. Eu se fosse ao Fonseca jogava sem avançado, a bola chega lá 3 vezes por parte, mais vale colocar um medio que aparece lá essas 3 vezes.

    Oh well… não vale a pena chorar o leite derramado. Siga para bingo!

  7. Eu não acredito que os jogadores tenha perdido qualidade. O problema está claramente em quem dirige a equipa, desde o Director Geral ao Treinador.

    Fonseca foi uma aposta errada e tem que sair. O prejuízo não se vê nos resultados (também, mas nem sempre) mas sim na postura, no fio de jogo, na gana de vencer, no controlo e inteligência emocionais da equipa. Nada disto o Porto apresenta e é aqui que está o cancro.

    Solução: cirurgia e terapia. Remoção das células cancerígenas (Equipa técnica) e terapia de choque às células infectadas (jogadores).

    Para mim o “médico” tem um nome: Jaime Pacheco.

  8. Foi, de fato, um jogo mau de mais da nossa parte.
    Também me deu a impressão que se o benfas quisesse dar-nos 5, cinco teria dado…
    Apesar disso, acho que é bem notório dar um Baroni à arbitragem – também se enganou a nosso favor – sobretudo na disciplina, porque nítidamente aqueles Eusébios todos dão muita porradinha e caem com muita facilidade; houve uma dualidade de critérios grande, a entrada sobre o Quaresma é para vermelho, e o Danilo foi mal expulso… Empurrões dentro da área são penalty. Tal como mãos.

    Entretanto, não vejo que este jogo não traga consequências… talvez o Cenourinha pudesse vir dar uma perninha enquanto o Schalke não o contrata; e, acredito que até o tão odiado VP seria bem vindo.

    Mas, como a nossa direção não gosta de dar a mão à palmatória, talvez o Jorge pudesse escrever um post sobre coisas que o PF, p.f., tem de aprender com urgência: – ara nós,i um empate em alvalade é mau; perder no salão de festas é muito mau, etc e tal… que acha? ou até cartazes para colocar à porta da residência do mesmo? eu junto-me a contribuição necessária…

    1. Pois é. O desespero tem destas coisas. E como não haverá ninguém melhor disponível eu prefiro o Jaime Pacheco ao Paulo Fonseca.

      É triste mas é verdade.

      Já agora que outras alternativas menos hilariantes? Domingos? Carvalhal? Peseiro? Cajuda? Jorge Costa? Marco Ferreira? Pedro Emanuel? Nuno Espírito-Santo? Capucho? Luis Castro? Rui Barros? Sérgio Conceição? Vítor Pereira? André Villas-Boas? Paulo Alves? Costinha?

      E estrangeiros? Eriksson? Boloni? Adriaanse?

      Bah!

    2. Retirado (sem permissão nem vergonha) do blog “Basculação”:
      Jaime Pacheco teve uma ascensão meteórica, começou a jogar futebol no Rebordosa com 16 anos e passado 4 anos estava no FC Porto, contratado por José Maria Pedroto, para ele o verdadeiro mestre, não há cá Special Mourinho’s, principalmente depois do bate-boca entre eles: um só tinha um neurónio e o outro, pelos vistos, era doente mental.

      Esteve nove anos no Porto, pelo meio esteve duas épocas no Sporting mas ainda regressou a tempo de se tornar Campeão Europeu. Depois ainda passou pelo Setúbal, Paços, Braga, Rio Ave e Paredes. Representou ainda a selecção no França84 e no México86. A primeira experiência no comando técnico duma equipa foi no Paços de Ferreira quando era jogador-treinador, mas a primeira vez que assumiu somente a pasta de treinador foi no União de Lamas. E seria nas Antas que se deu a conhecer quando, para a Taça de Portugal, empatou a zero mesmo com Jorge Silva a falhar um penalty nos últimos minutos da partida e não provocar um escândalo ainda maior. Nessa época, Pimenta Machado levou-o para Guimarães para tirar o clube do fundo da tabela e na época seguinte estava nas competições europeias. Curiosa a saída de Guimarães quando estava no segundo lugar porque, segundo Pimenta, não gostou da forma como Pacheco se dirigiu a uma pessoa da Direcção… Acho que já ouvimos desculpas melhores…

      No entanto, foi a sorte dele, foi para o Boavista e lá viveu os melhores anos de treinador, participações na Liga dos Campeões, título de Campeão Nacional e até às meias-finais da Taça UEFA chegaram (ameaçando um derby tripeiro em Sevilha) foram o máximo que conseguiu atingir enquanto treinador. Teve, também, um outro ponto alto logo a seguir, em Mallorca, quando obrigou Samuel Eto’o a vestir calções em vez das calças de fato-de-treino. Talvez este episódio tenha justificado a sua curta estada em Espanha… isto e os maus resultados. Depois foi sempre a cair, Guimarães, Boavista, Belenenses e, por fim, Al-Shabab na Arábia. Agora está na China enfrentando uma nova aventura profissional.

      Frases «à la Pacheco»:1. “Caneleiras desde o primeiro dia! Um jogador não pode passar o treino a pensar que pode magoar-se, portanto é melhor estar protegido.”
      2. “quando o Benfica não ganha o jornal “A Bola” não vende”
      3. “Com respeito por todos, agora pelo Jorge Jesus, fiz mais que todos os treinadores portugueses que chegaram a um grande. Não fui apenas campeão, fui duas vezes segundo classificado no campeonato e o Jesus foi quinto no Braga com uma equipa melhor que aquela que o Domingos tem agora.”
      4. “O sr. Amândio de Carvalho, que ainda hoje está na federação, prometeu-nos em França um cartão vitalício, que nos havia de permitir entrar em qualquer campo para assistir a um jogo. Nem isso cumpriu. No México, supostamente tínhamos direito às camisolas de jogo. Nem isso. Fiquei com a do último jogo e entreguei-a em Fátima como promessa.”
      5. “Eram outros tempos, tinha colegas que fumavam ao intervalo e davam tudo no relvado; tive outros que bebiam água e leitinho e não se mexiam lá dentro”
      6. “Não gosto de falar dele (de Mourinho), como gente não presta. Nunca me meti com ele nem acho que deva falar dele. O meu único desejo é que o salário mínimo dos portugueses triplique e todos sejam felizes. Não sei se vou dar um ou dois apartamentos aos meus filhos, mas quando morrer ao menos que se lembrem que eu dizia sempre a verdade. Como costumo dizer, só minto à minha mulher! A mais ninguém!”
      7. “no ano em que o Rui Águas e o Dito trocaram o Benfica pelo FC Porto, o Toni convidou-me para ir para o Benfica. Tinha 27 anos. Mas já tinha dado a minha palavra ao FC Porto.”
      8. “O João Pinto teve grandes dificuldades de adaptação ao Boavista. Não estava preparado psicologicamente para passar do Sporting para aquele Boavista. Não estava preparado para uma descida tão grande (de qualquer maneira, a sete jornadas do fim do campeonato e com cinco meses de salários em atraso ainda lutávamos pelo segundo lugar). Por outro, também não estava bem fisicamente, e a fase de divórcio também não ajudou.”
      9. “o Bosingwa – lembro-me que ficou muito zangado quando o coloquei a jogar a defesa direito e hoje está onde está”
      10. “O Petit deve lembrar-se bem. À terça-feira doía-lhe sempre ou o dente ou a unha. Deixava-o a correr horas a fio – da parte de tarde já não tinha dor.”
      11. “Repare – e aqui não estou a falar de A ou de B -, para se chegar a certos lugares é preciso ir a muitas capelas ou a muitos bruxos. Duvido muito que as grandes portas se abram sem que se faça isso. Posso chegar ao fim da vida com menos dinheiro e menos currículo mas tenho coluna.”
      12. “É verdade, fui proibido (de jogar na equipa de veteranos do Porto), mas o problema está ultrapassado. Como disse, conheço os motivos da tensão. A verdade é que não gosto de pedir favores e enquanto treinador tive que fazer declarações em defesa do meu clube que não caíram bem em alguns meios. E, portanto, tudo isso tem um preço, mas tenho uma excelente relação com muita gente do FC Porto.”

  9. eh pá… lá que o jaime pacheco os ponha a jogar e a comer relva punha… mas não sei. Parece-me uma faca de dois legumes! :) Já basta o outro cepo para dar pontapés no português…

  10. Da lista acima só retiro um nome de treinador para substituir PF, já fez 2º lugar no campeonato e chegou a uma final da taça UEFA. Já treinou equipas B do FCPorto. Domingos Paciência.

  11. Dizem que os treinadores novinhos que têm aparecido é para ser mais fácil de a direcção os controlar (E, por exemplo, meter mais vezes a jogar os jogadores que são para valorizar e vender).
    Jaime Pacheco não seria um treinador assim.
    Tenho dúvidas quanto às suas qualidades como treinador, mas acho que sim, que os punha a correr mais.

  12. Não concordo nada com o baroni ao Otamendi, provavelmente o melhor defesa que temos, senão da liga portuguesa. Claro que vai falhar passes quando o raio do meio campo se mexe menos e é menos povoado que nos anos anteriores. Bastava os gajos pressionarem um bocado que lá tinha de jogar comprido para os quintos se não queria perder a bola. E não reparei nos tais erros posicionais de que falaste, se calhar passaram-me ao lado, mas a única coisa que acho que podia ter feito melhor nos lances de que me lembro era ter saído logo na contenção ao markovic no primeiro golo deles (e nesse golo as culpas são dos personagens a jogar à frente deles). Não percebo que prefiram o lorpa do Maicon (que, tudo bem, é bom individualmente, mas não tem noção nenhuma de defender à zona) ao mendes.

    Por falar em desatenções, porque não o Mangala a deixar-se antecipar pelo garay no 2º golo ou logo a seguir a deixar fugir o rodrigo para ver se ele nos espetava o 3º?

    Ofensivamente o porto foi uma nulidade. Os jogadores estão constantemente sozinhos contra vários adversários, o que até nem era grande problema se tivéssemos extremos tipo os que estavam hoje a ganhar bolas de ouro. Mas não temos. Não há movimentação nenhuma para tentar criar superioridade numérica em parte alguma do campo, não há jogadores a criar linhas de passe, nada. Nisso o VP era brilhante, faltando-lhe era criatividade para o último passe. Já este ano é quinteros (e que é feito deste?), josués e carlos eduardos que têm criatividade para dar e vender, mas não há estrutura para chegar ao último passe.

    Mais que a disposição do meio-campo, que na minha opinião não interessa para nada, é preocupante ver que não existem princípios ofensivos treinados. A defesa continua o mesmo, mas agora é exposta muito mais vezes por jogo por causa das perdas de bola no nosso meio campo e parece muito mais fraca.

    1. Oi, concordo com muito do que disseste, menos em relação ao Otamendi:)….

      O homem dá pontapés na bola que nem o pior tipo que joga nas peladas de 2ª feira e 5ª feira dá… Mau demais os passes que o homem faz, e quando dizes e bem que não há grande movimentação pelo meio campo, o rapaz nem um pontapé para a frente de jeito sabe dar… Ele no ano passado fez uma boa época mas este ano nem os companheiros do distrital jogam assim.. Tem de levar um puxão de orelhas a sério a ver se a bola deixa de queimar…

      Isto claro sem falar no puxão de orelhas que todos eles têm de levar…..

      Cumprimentos.

      PS: fui ao estádio numa borla (eu não dou dinheiro para aquela casa) e estava perdido no meio dos benfas e deu-me gozo em certas alturas o estádio calar-se enquanto a a claque do FCP cantava, pena que os jogadores não tenham correspondido…..

Responder a Edu Cancelar resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.