Lei de Godwin


Tem sido uma semana do carago. Depois do empate do FC Porto no passado Domingo em Paços de Ferreira, seguido do mesmo resultado no Benfica vs Marítimo, toda a imprensa e entidades relacionadas com futebol (Federação, árbitros, jogadores e vendedores de bebidas alcoólicas) têm-se divertido à grande com insultos mútuos a Xistra e Soares Dias, entre grandes retrospectivas da qualidade das suas actuações e insinuações perniciosas quanto às afecções clubísticas de cada um dos indivíduos. Tenho-me mantido a curta distância desta feira, porém perto e sempre à escuta. É interessante aperceber-mo-nos dos excessos de linguagem e de avançadas teorias da conspiração (atente-se, nem todas erradas) que são colocadas na praça pública e que mais cedo ou mais tarde serão relembradas em mais um regresso ao passado, a realizar na próxima vez que um deles errar.

Toda esta algazarra me fez lembrar da Lei de Godwin, tão querida do mundo geek (de que faço parte) e que se define pela seguinte frase:
“À medida que duração de uma discussão aumenta, a probabilidade de haver uma comparação envolvendo Nazis ou Hitler aproxima-se de 100%.”

É simples, não é? E já chegamos a uma confirmação inequívoca da Lei, no site Futebolar. Aqui, no comentário de um certo Checobel (fazer scroll para baixo e lá encontrarão a referência).
É inútil lançar achas para a proverbial fogueira. Hulk apanhou dois jogos e mais não vale a pena comentar. Que goze o descanso e que volte com mais cabeça fria. É uma das coisas que precisa para render o que pode render. Os adeptos agradecem.
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Baías e Baronis – Paços de Ferreira vs FCP

foto tirada do jornal “A Bola”


O primeiro jogo da Liga Sagres veio confirmar aquilo que tinha dito anteriormente e que está à vista de todos: o FCP ainda não sabe jogar futebol. É uma equipa em construção, com pouco ou nenhum fio de jogo e fraca capacidade física, jogadores em muito má forma, nervosos e com poucas pernas e com inteligência competitiva abaixo da média. Enfim, um tradicional início de época cá para estas bandas, valeu o empate quando estávamos a jogar a menos, que foi algo que sinceramente já não esperava. Vamos aos B&Bs:

BAÍAS
(+) Helton esteve bastante bem, confiante nos cruzamentos e seguro a agarrar os remates. Teve uma defesa muito boa para canto e deu ânimo à defesa quando foi preciso. Não teve culpa no golo, com o ressalto em Fucile era quase impossível conseguir defender.
(+) Falcao, pelo golo. Apareceu muito bem no meio dos centrais pacenses, felino e sem se dar a mostrar em demasia. Tentou lutar para ainda parece pesado e sem ritmo, como quase toda a equipa.
(+) Belluschi esteve razoável, mas creio que quanto mais o vejo a jogar, mais me convenço que não temos um substituto para Lucho. Belluschi é bem diferente, capaz de jogar mais à frente, com menos bola nos pés, menos rompimento em progressão e mais passes de ruptura. Bom remate à trave e outro excelente trabalho à entrada da área. A rever.
(+) Empatar com 10 jogadores depois de estar a perder muito tempo não é fácil, especialmente quando a figura (teórica) da equipa está de fora, mas a equipa conseguiu-o frente a um adversário mais consistente que talentoso, o que nesta altura da temporada é complicado.
BARONIS
(-) O jogo foi péssimo. Não por culpa do Paços, muito bem na pressão alta e na agressividade positiva, mas por culpa do FC Porto, com fraca ligação entre sectores, laterais nervosos, meio-campo pouco mexido e um ataque quase inoperante. Muito fraco.
(-) Hulk está a revisitar uma parte da época passada, logo quando chegou, em que não fazia nada de jeito sem ser dar uma ou duas corridas e rematar em força. O primeiro amarelo é inadmissível e o segundo é…bem, digamos que se pôs a jeito, pois mesmo que tenha só jogado a bola, é uma entrada por trás ao adversário e não censuro Xistra por ter mostrado o 2º amarelo. Está a regredir mentalmente, não pára de protestar com o árbitro tendo ou não razão e não percebo como é que ninguém lhe dá duas sardas e diz: “Ouve lá, do Japão vieste, para o Japão vais de novo recambiado!!! Achas que és o Jorge Costa?!”. É triste ver um rapaz com tanto potencial e estourá-lo em infantilidades. Falha o jogo com o Nacional e espero que mais nenhum…
(-) Fucile. Sinceramente estou a ficar farto dele. É um menino que não parece saber quando avançar e quando recuar em campo. Vê jogadores adversários e tenta fintá-los. Não tem ninguém à frente e recua. Muito fraco.
(-) Álvaro Pereira. Muito nervoso, parecia o primeiro jogo como profissional. Não pode estar assim num estado de alma tão instável, prejudicou a equipa ao não subir quando devia e ao dar demasiado espaço aos avançados do Paços. Muito fraco, como Fucile.
(-) Rolando e Raúl Meireles foram as maiores desilusões. Fizeram dos jogos mais fracos que os vi a disputar de azul-e-branco, com falhas infantis e fraca coordenação motora básica. Só me dá alento saber que podem fazer muito melhor e espero que tenha sido um jogo sem exemplo.
Muito pouco para o campeão nacional. É preciso subir de produção mas acima de tudo ganhar mecanismos correctos e pernas, muitas pernas. Rodríguez pode ajudar mas não me parece que seja um salvador da pátria por isso é preciso trabalhar mais e melhor. Vá lá que os outros dois mânfios se lembraram de empatar por isso estamos todos na mesma. Que recomecemos da melhor maneira para a próxima jornada!!!
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Gentlemen, start your engines!

“Motivation is what gets you started. Habit is what keeps you going.”

Jim Rohn

Frase perfeita para o segundo dia do resto da nossa vida futebolística de 2009/10. Começámos a ganhar semana passada e temos de prosseguir naquele que deverá ser o principal objectivo para a nova temporada: o campeonato, com o bónus particular da ida à Liga dos Campeões, que é sempre o incentivo principal, a cenoura pendurada à frente da carroça, o vinho tinto do Manuel Vilarinho, o presunto serrano do Miguel Veloso.
Estamos prontos, estamos com garra, estamos com algumas dúvidas na frente de ataque, mas ainda assim vamos à luta. A motivação já a temos, e o hábito ainda não perdemos. Só falta começar o jogo!!! A Paços, guerreiros, a Paços!!!
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Votação: Qual o parceiro para Bruno Alves no centro da defesa?

Num ano em que há uma renovação de metade dos defesas centrais do plantel (saem Stepanov e Pedro Emanuel e entram Nuno André Coelho e Maicon), há que fazer uma reavaliação das valias que temos ao dispôr. No ano passado vimos Rolando a ganhar a titularidade a Pedro Emanuel, fruto da juventude e capacidade física que ultrapassavam já a do veterano capitão. Para este ano, perguntei quem deveria ser o jogador ao lado de Bruno Alves, porque convenhamos que a não ser que o rapaz fosse vendido, se começasse a meter na droga ou se tivesse uma lesão grave (acho que preferia a primeira), seria indiscutivelmente titular. 23 pessoas votaram esmagadoramente em…
  • Rolando: 91%
  • Nuno André Coelho: 4%
  • Maicon: 4%
Creio que não há dúvidas. Rolando tem provado ser o jogador que tem a confiança de Jesualdo e deverá iniciar a época a titular. No entanto acabamos por ter opções mais credíveis, quer a nível físico (Pedro Emanuel) quer a nível de não ser o equivalente a um ecoponto a jogar à bola (Stepanov).
Próxima votação: Hulk: no meio ou nas alas?
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