Vinte-e-nove

 

Não quero que o nosso novo pontão-de-lançazão fique desiludido comigo logo à partida e como o moço tem ar de quem me espetava uma lapada no focinho que me punha a comer por uma palhinha até o Sporting ser campeão, optei por repetir o post de ontem, desta vez adaptado ao novo númbaro do austríaco, o vinte e nove:

 

1995/1996
1996/1997 Romeu
1997/1998 Costinha (GR)
1998/1999 Deco
1999/2000 Deco
2000/2001 Folha
2001/2002 Paulo Costa
2002/2003
2003/2004 Hugo Almeida
2004/2005 Hugo Almeida
2005/2006 Bruno Moraes
2006/2007 Bruno Moraes
2007/2008 Edgar
2008/2009 Rabiola
2009/2010 Orlando Sá
2010/2011
2011/2012 Marc Janko
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Três

Lucho está de volta e baixou cinco valores. Nas costas, pelo menos, porque o oito está agora a ser usado por João Moutinho, o que levou Lucho a escolher o três. A história do número três no FC Porto é longa e com algumas nuances curiosas. Aqui estão os detentores dessa camisola desde que a numeração foi tornada fixa em 1995/1996:

 

1995/1996 Rui Jorge
1996/1997 Rui Jorge
1997/1998 Rui Jorge
1998/1999 Fernando Nélson
1999/2000 Rubens Júnior
2000/2001 Fernando Nélson
2001/2002
2002/2003 Pedro Emanuel
2003/2004 Pedro Emanuel
2004/2005 Pedro Emanuel
2005/2006 Ricardo Costa
2006/2007 Pepe
2007/2008 Pedro Emanuel
2008/2009 Pedro Emanuel
2009/2010 Raul Meireles
2010/2011
2011/2012 Lucho González
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Os putos

Estes foram os jogadores que figuraram em quatro jogos aleatórios entre FC Porto e Vitória de Guimarães. As épocas escolhidas: a primeira de Oliveira, a última de Mourinho, a última vitoriosa de Jesualdo e a primeira de Vítor Pereira.

Para lá das vitórias nos quatro jogos que são sempre um consolo para a alma, saltam à vista as médias de idade dos onze titulares e dos suplentes. É notório o acréscimo da juventude do plantel e mesmo que não tenha feito parte desta equipa um dos essenciais – Hulk – a sua adição ao onze no lugar de Kleber faria com que a subida na média fosse negligenciável (0.2 anos) mantendo-se abaixo dos 23. Se olharmos para os números excluindo os guarda-redes, vemos que a média é habitualmente ainda mais baixa.

A experiência é importante a este nível e alguma da ineficácia e inconstância exibicional até pode ser atribuída a uma menor tranquilidade em pontos-chave de uma partida ou nervosismo pela presença de tanta juventude em campo. É verdade também que uma boa parte desta miudagem não será propriamente novata neste tipo de andanças, porque se até James e Iturbe estiveram já em competições internacionais em clubes e selecções, muitos dos outros nomes são recorrentemente convocados para as suas selecções e já representaram diversas equipas na Champions e na Liga Europa. A junção de todos os nomes numa só folha de jogo é que pode de facto provocar alguma instabilidade no tradicional fluxo mental e moral de um jogo de futebol.

O presente pode precisar de algum trabalho, mas não pode haver dúvidas que o futuro já está a ser preparado há muito tempo.

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Não ponham mais pressão no rapaz, carago!


2. É este número que vai envergar nas costas o novo reforço do plantel azul-e-branco. Depois do 22 que ostentava pelo Santos, Danilo escolheu (ou foi escolhido para ele) o número mais importante de todas as camisolas do FC Porto, o eterno dois, o nosso equivalente ao 23 dos Chicago Bulls, o 5 dos New York Yankees ou o 99 de todas as equipas da NHL. Aquele que tanto me fez rir quando um dia perguntaram a Pinto da Costa quem era o número dois do FC Porto, com o intuito de falar do seu sucessor e/ou coadjuvante principal, e o nosso Presidente, ao seu estilo, respondeu: “É o João Pinto!”. Clássico.

Numa rápida visita pelos números “2” que já passaram pelos nossos diversos plantéis desde que há numeração fixa, temos três nomes que saltam à vista:
  • João Pinto (1995/1996 a 1996/1997)
  • Jorge Costa (1997/1998 a 2005/2006)
  • Ricardo Costa (2006/2007)
  • Bruno Alves (2007/2008 a 2009/2010)
O rapaz já percebeu, pela entrevista dada ao site oficial, que a camisola tem algum peso, mas estou certo que nem a vai notar. Nós, na bancada, é que vamos estranhar ver um número dois…estrangeiro. Nada contra, mas que vai ser estranho, lá isso vai.
Bem-vindo, Danilo!
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Ouve lá ó Mister – Zenit


Amigo Vítor,

Hoje é um dia importante na tua vida. Para lá da qualidade da exibição, do número de remates ao lado, da quantidade de foras-de-jogo tirados aos nossos jogadores, o resultado é vital. Os últimos jogos que ainda estão na nossa mente foram simpáticos, vitórias que saíram fruto do nosso empenho e de um espírito que pensávamos perdido. Mas sabes tão bem quanto eu que a malta ainda não está convencida e que falta um bom bocado para conseguires trazer de novo o povo para a palma da tua mão.

E hoje, só pode haver uma equipa em campo. Só onze (e mais três, caso precises ou aches necessário) é que podem mandar no relvado do nosso Dragão. Nenhum sócio admite que tenhamos de ver a exibição abaixo de medíocre que vimos em Leninegrado ou Petrogrado ou lá como se chama o estupor da cidade onde agora mora o Bruno Alves. E por falar nele, espero que não te preocupes quando vires que o rapaz vai ser aplaudido, e espero bem que o seja, porque bem merece e foi um rapaz porreiro enquanto cá esteve. Mas vai ser a única salva de palmas que os um zenítico vai levar hoje, garanto-te. Já o Danny, deixa lá o moço. Só alimentas a vontade de sangue daqueles que andam de caderno na mão…ah, espera, agora levam portáteis ou aipéde ou uma tablete qualquer para escrever o que eles acham do que tu dizes. Não lhes ligues, manda-os f**** para dentro e mostra dentro de campo o que valemos.

Não vou estar no Dragão hoje à noite, porque valores mais altos se alevantam e porque se tiver de dormir no sofá da sala prefiro que seja por opção e não por ser a única hipótese. Assim sendo, deposito em ti a minha esperança: não quero que o jogo contra o APOEL tenha sido o meu último da época na Champions. Faz por isso, se não te importas.

Sou quem sabes,
Jorge

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