Dragão escondido – Nº41 (RESPOSTA)

Naquele que foi talvez o mais fácil e consensual destes posts, a resposta era evidente:

Nuno Fernando Gomes Rocha, conhecido no mundo da bola por Capucho, foi um elemento fundamental na conquista do Penta e uma das imagens do clube nos anos que se seguiram. O estilo é, ao contrário de Vitor Paneira na famosa expressão de Gabriel Alves, inconfundível, com as meias puxadas para baixo e a elegância no movimento que muitos confundiam por lentidão mas que, não sendo o extremo mais rápido do mundo, compensava a falta de velocidade de ponta com uma capacidade técnica muito acima da média, exibindo-a em lances de classe ao alcance de poucos. Costumávamos dizer que se queríamos proteger a bola, bastava apenas enviá-la para Capucho e lá ficaria, retida e controlada na perfeição, à espera de uma boa opção de passe ou de uma oportunidade de marcar ou, em alternativa, de roubar uma falta ao adversário. Capucho personificou a imagem de um Dragão lutador e era um deleite vê-lo nos treinos a berrar com toda a gente em alto vernáculo enquanto fintava um ou outro colega e rematava à baliza, celebrando os seus golos como se estivesse na final da Champions. Um senhor!

Esta foto diz respeito a um jogo da época 1997/1998, contra o Guimarães (aqui representado por Kasongo), disputado no Estádio das Antas e que terminou com uma vitória do FC Porto por 1-0, com um golo de Mielcarski (Miguel Castro para muitos) aos 89 minutos.

Houve uma única tentativa falhada e presumo que fosse em termos de brincadeira:

  • Esquerdinha – Um defesa esquerdo a controlar com o pé direito enquanto defronta outro defesa esquerdo?! Nah!

O vencedor apareceu logo três minutos depois de publicar o post, através do paimoscaMosca, num comentário aqui no tasco! Parabéns por seres um gajo normalzinho que até conhece a história do teu clube!

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