Transferência?

(in O Jogo)
Tenho-me mantido aparte destas controvérsias todas porque fundamentalmente gosto de futebol e acredito que lutar contra metafóricos moínhos de vento é uma perda de tempo. Ainda que possa haver uma campanha deliberada para abater o FC Porto (e por arrastamento o Braga) como alegam muitos blogs portistas, opto por não me envolver nestas questões porque não ajuda nada à qualidade do jogo no terreno, o que verdadeiramente interessa.
Ainda assim, achei piada ao lapso na nota de culpa ao Sapunaru. Eles são tantos processos disciplinares que um gajo até se engana. Se eu me quisesse juntar aos teóricos da conspiração, cá ia mais uma acha para a fogueira. Como não o faço, limito-me a achar que Renato Dias Santos é um senhor ingénuo que não relê o que escreve.
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Baías e Baronis – Época 2008/09 – Sapunaru


SAPUNARU

Todos os anos chega um lateral direito novo ao FCP. Seja Seitaridis, Butorovic, Ibarra, Paulo Ferreira, Sonkaya, Fucile, ou este ano Sapunaru, todos eles atravessam fases más, exceptuando Paulo Ferreira, que conseguimos vender sabe Deus como por 20 milhões de Euros. Sapunaru não foi excepção, e quando chegou notei nele um síndroma de Giourkas (em alusão ao nosso grego de curta estadia), em que parece central, mas é lateral; parece que ataca mal, mas quase nem chega a atacar; parece que se coloca mal, mas afinal dá muito espaço aos extremos e tem medo de tocar na bola. A meio da época, depois de vários jogos infelizes e hesitantes, lá começou a assentar um bocadinho e parecia ter alguma estaleca para jogar no FCP, especialmente quando Fucile se lesionou e permitiu ao romeno algum espaço para ser titular. Não fiquei muito convencido mas apostaria em dar-lhe mais algum tempo para se adaptar. No entanto, com a contratação de Miguel Lopes, resta saber se vai sair (em ano de Mundial deverá querer ganhar espaço na Selecção) em vez de continuar a luta por um lugar agora com dois concorrentes directos.
VEREDICTO: BAÍA (quando estava no Barça)
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