O Cavani passou como um anticiclone pelos Açores, num jogo que não teve só Baia para o Manafa, mas também para o…poste! E a barra. E o olhar do Marche que desviou a bolinha. E pumbas, primeiros, oupa!
A parte mais substancial da jornada ficou reservada para o Luís Folhadela explicar o que é o Movimento “Por um Porto Insubmisso, Eclético e Triunfante” e porque é que se candidatam ao Conselho Superior do FCP. Aproveitámos que havia gente entendida e tentámos também saber o que é isso do Conselho Superior, para o que serve e onde tem andado metido. Saibam tudo isto e ainda se houve caralhadas com as visitas.

Há muito, muito tempo, era o Zé Cid uma criança e a Betty Grafstein andava pelos 80, fizeram um Festival de Trance na Aguçadoura. Teve a assistência recorde de … um! Mas curtiu de caraças, para mal dos pecados das vizinhas do Vassalo. Diz que era alemão.
Mais ou menos por essa época, ganhou raízes em Vila do Conde um sub-género da música de dança. Um crossover de trance e jungle, mais tarde renomeado de entrancing jungle ou, nos mentideros das Caxinas, Folha e Jardel. Tempos em que eram precisos mais do que dez alemães para nos limparem o sebo.
Bem-vindos a “A Culpa é do Cavani”, o podcast sobre música que analisa opções táticas do treinador do FCP. Havia de ter ido para DJ, parece…

Transformistas, é o que somos. E aplica-se na perfeição a este clima carnavalesco, onde a filha do Vassalo se pode transformar em comentadora de futebol, o Silva se pode transformar num puto a ouvir Placebo no meio do corso e o Bertocchini insiste que o Díaz já deixava de se armar em Hernâni só para lhe dar razão. Tumberequetumberequetumberequetum, amigos. Em japonês agora, vamo lá, galera!

Porventura achais que nos meteis medo? Hordas de Vollands a avançar pela estepe gelada, esquadrilhas de Hradeckys fedorentos e batalhões de Erlingtainerlauternalkensteins a romper relva e a desflorar virgens incautas? Ptuah! Cuspimos em vós com a força de um Manafá! Dois Manafás! *suspiro* Cá nos vemos prá semana, suas aspirinas!

Ainda se falou de bola, de Viseu a Guimarães, mas como é evidente foi a atitude do grande Moussa que dominou a jornada. E as atitudes à volta dela, incluindo as de cada um de nós. E de vós.
Declaramo-nos culpados! Na esperança que esse seja o primeiro passo para que, pessoas melhores que seremos, possamos ajudar a mudar o que não está bem. Mesmo nada bem. Bora?