Ouve lá ó Mister – Genk

Señor Lopetegui,

Ora então muito bom dia e bem vindo a esta que será a sua casa nos próximos meses, a não ser que a direcção se lembre de sacar um Del Neri e o ponha na rua ao fim de umas semanas. Bem vindo a um dos melhores clubes do Mundo, que luta pelo campeonato todos os anos, que tem um estádio belíssimo e uma massa adepta exigente, a um clube que tem arrecadado troféus atrás de troféus nos últimos quarenta anos. Bienvenido.

Não estando habituado a estas lides, fica a apresentação. E fica também uma palavra de estímulo e de parabenização pelo posto que agora ocupa e que enche de inveja tantos que o vêem todas os dias com o emprego de sonho de tantos portistas espalhados por esse globo fora. Quem é que não quereria partilhar balneário com Helton e Quaresma, quem é que não gostaria de trocar umas bolas com Óliver ou Alex Sandro, quem é que não sonha todos os dias a caminho do lúgubre e enfadonho emprego (não são todos, comparados com o seu?) que mais valia estar a escolher o onze que vai jogar a próxima partida do FC Porto? É por esta e por outras que o meu amigo Julen está numa posição privilegiada para mostrar o que vale e para se abraçar todos os dias ao espelho com a auto-congratulação de quem chegou ao big-time. Mas, qual Peter Parker catalão, também sabe que com grande poder também vem grande responsabilidade. E hoje é o primeiro dia do resto da sua vida, meu caro.

Ninguém espera muito destes jogos. Reformulo: as pessoas normais não esperam muito destes jogos. Nós, os pensantes, percebemos que são jogos para experimentar, para testar opções principais e alternativas, para dar aos jogadores algum entrosamento em campo e para que os treinadores percebam que tipo de matéria-prima ali têm para lá do que vêem nos treinos. Por isso venham de lá esses onzes, apareçam as jogadas, suem os corpos e trabalhem para mostrar serviço. Não lhe peço mais que isso.

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis 2013/2014 – O treinador

Por onde começar? A beginning is a very delicate time, dizia Herbert, mas o início do FC Porto 2013/2014 foi vibrante, excitante, com uma Supertaça bem ganha, cheia de futebol rápido e simples, de toque constante e velocidade pelos flancos. E pouco depois começou a baixar de nível, a soçobrar contra adversários mais fracos e a exibir aquela enorme inépcia na finalização e infelicidade na criação de jogadas ofensivas que todos vimos. Muita culpa para os jogadores, eles também incapazes de quebrar uma queda que se adivinhava fatal, sem ânimo nem energia para mudar os destinos de tantas partidas lamentadas durante o ano.

Vamos ao treinador. Fonseca chegou com vontade de trabalhar mas com um discurso clicheizado, sem emoção, sem alma. Não o culpo, afinal foi esta a imagem que tinha passado durante o ano anterior em Paços de Ferreira, preferindo esperar por resultados e exibições em vez de privilegiar a falta de retórica. Mourinhos e Villas-Boas não se fazem todos os anos (sim, eu sou dos que acredita que AVB podia ter marcado mais do que apenas um ano épico no FC Porto) e depois de ver a positiva evolução de Vitor Pereira, podia ser que Fonseca conseguisse pôr em campo algo mais que Vitor Pereira tinha colocado, em especial a nível ofensivo, onde a equipa tinha falhado mais em termos exibicionais do que propriamente nos resultados. E começamos com a história do duplo-pivot, da ausência de qualidade nas opções por extremos naturais, a cedência de Iturbe, o desaparecimento de Fucile e Marat, a subida de Lucho no terreno, as falhas defensivas, a desmoralização de alguns jogadores chave e a inexistência de um fio de jogo concreto.

Mas foi um factor que eliminou Fonseca de vez na cabeça do povo portista e que nunca o conseguiria reabilitar aos olhos dos adeptos, por muito que tentasse: as derrotas. Fonseca perdeu jogos demais contra equipas demais, sem dar imagem de uma luta constante para inverter os resultados. Sucediam-se os jogos absurdos, com um FC Porto incapaz de mostrar o querer de outras épocas, em que os jogadores aparentavam contentar-se com empates e não morriam um pouco por dentro com cada jogo que terminava com nota negativa. E o próprio Fonseca não mostrava confiança para ter os jogadores do seu lado em campo, ao contrário do que era anunciado por si nos treinos, nas conferências de imprensa ou nos próprios treinos. Ouvia-o a dizer que o modelo não era o problema, que os jogadores estavam bem dispostos, animados para recuperar os pontos perdidos, apontando sempre para o próximo jogo como “neste haverá uma resposta à altura”. E nunca houve. Perdoava-lhe as falhas defensivas, alguma menor concentração em jogos menos importantes, desde que houvesse mudanças visíveis nos jogos seguintes. Nunca houve. Comecei a criar a imagem mental do treinador na minha cabeça, de um homem que chegava aos treinos, falava com os jogadores e todos diziam “sir, yes sir!”, sem nunca o sentir. Um homem que tinha a crença de ter o plantel do seu lado nunca o tendo. Que acreditava que Lucho era eterno e duraria para sempre submetido a esforços acima do que conseguiria dar, mas nunca percebeu que o argentino ia baixando de nível físico de jogo para jogo e que os adeptos percebiam isso. Achou que Josué e Licá seriam substitutos à altura para Moutinho e James, nunca questionando a sua valia comparativa. Achou que Quintero era jovem, muito jovem, incapaz de calçar em bom nível durante os noventa minutos, mas incapaz de o trabalhar para que tal fosse possível, apostando num 8 transformado em 10 que só pontualmente chegou a passar da mediocridade. Manteve Varela no onze quando se exigia Ricardo ou Jackson quando Ghilas era mais indicado. Puxou Danilo e Alex Sandro até ao limite das suas forças físicas, para os colocar a jogar de novo a meio da semana. Mas acima de tudo, o que o eliminou foram as derrotas.

Se quisermos apontar para um ponto no tempo em que Fonseca perdeu definitivamente o apoio dos adeptos, aqui está ele:

Mas nós temos meio-campo? E defesa? Ataque, talvez? Foda-se, temos uma equipa?! É uma constante de 2013/2014: o FC Porto parece entrar em campo em inferioridade numérica. Muitas vezes dou por mim a olhar para o relvado e a tentar perceber quem é que falta ali no meio e que está a tornar a equipa numa amálgama de jogadores que andam a correr (nos dias bons) de um lado para o outro sem saber onde serão as posições certas para os jogadores certos. É uma espécie de grande jogo de Mastermind, onde o jogador certo está na posição errada (Fernando com alguém ao lado, Josué na ala, Lucho a segundo avançado…), o jogador errado está na posição certa (Defour quando era preciso Lucho, Otamendi em vez de Maicon…) ou ambos (Licá. Só isso). Há uma extraordinária falta de entrosamento, sequências imensas com passes falhados que nos juvenis daria direito a volta ao campo e vinte flexões só com um braço, desmarcações com força a mais ou a menos mas nunca a força certa e remates ao lado, ao poste ou direitinhos ao guarda-redes. Hoje o FC Porto não jogou futebol. Foi uma equipinha banal que não conseguiu e tampouco tentou mudar a sorte de um jogo que tantos querem jogar e que tão poucos têm a sorte de o conseguir. Fomos fracos, de pernas e de espírito, e esta derrota custa ainda mais porque não a tentamos evitar.

Castro entrou calmo, sem pressão a não ser a manutenção da lenta descida para o tormento que esta época se tinha transformado. Algumas boas exibições mas um cagaço na Luz fez-nos perder a Taça, uma meia-hora absurda em Sevilha fez-nos perder a Liga Europa e uma inepta exibição contra dez fez-nos perder a Taça da Liga em penalties, no Dragão. Fez um bom trabalho nos Bs mas o Princípio de Peter lixou-o nos As.

As notas para os treinadores ficam abaixo:

PAULO FONSECA: BARONI
LUÍS CASTRO: BAÍA (pela época nos Bs)

Nota: por algum truque de tecnologia ou desatenção do autor, o artigo foi erradamente publicado em branco. as minhas desculpas a quem pensou que foi um recurso de estilo em tom de metáfora. não foi. foi mesmo trenguice.

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Baías e Baronis 2013/2014 – Os defesas

A metáfora do Inferno, onde diversas almas vão nadando num lago de merda enquanto o Diabo os observa pacientemente, vendo as cabeças a oscilar freneticamente acima da linha de “água”, é perfeita para a nossa temporada defensiva. Havia sempre uma tremideira, um temor às ofensivas do adversário, fosse ele um frágil oponente de uma zona da Liga afastada daquela a que almejamos, ou um gigante europeu pronto a roubar-nos a memória de uma noite bem passada. A uma dada altura da parábola, o grande forquilhas dirige-se para a malta e diz: “Meninos, acabou o recreio, toda a gente a mergulhar!”. E quase em todos os jogos havia um sincronismo com essa história, porque no meio de toda a trampa que parecia ser suficiente para encher o corpo de cheiros asquerosos e de deixar um rasto eterno de esterqueira, um dos elementos da defesa agia como um dos condenados, agrilhoava-se aos demais e lá iam eles alegremente para as profundezas amerdalhadas do lago.

Metáfora passada, comecemos a olhar para os nomes.

Danilo e Alex Sandro, os titulares (íssimos, érrimos!) dos dois flancos, tiveram uma época de poucos altos e demasiados baixos. É verdade que foram obrigados a jogar vezes demais em sucessão, eles que mal se aguentavam das pernas a meio de tantas segundas partes, foram levados a um extremo físico ao qual estavam pouco habituados e as falhas eram consecutivas e sem espaço para recuperar. Muitas vezes alheados dos jogos, com pouca acutilância ofensiva no apoio aos extremos (pseudo, a maior parte das vezes) e fracos na recuperação. Danilo esteve melhor que Alex Sandro ao longo da temporada, já que o esquerdino esteve quase sempre abaixo daquilo que já o vimos fazer, incapaz de sair com a bola controlada mais que uma ou duas vezes por jogo, arriscando demais nas incursões individuais e perdendo tantas bolas no meio-campo que mais parecia um green a ser usado por um golfista cego. Mas o médio direito/lateral direito adaptado não esteve melhor e a alternativa Victor Garcia, das poucas vezes que vestiu a camisola, pareceu sempre mais afoito e com mais vontade de jogar e mostrar serviço. O constante baixar de braços de Danilo é algo que tem de ser visto como falta de fibra e de capacidade competitiva, algo que terá de rever na próxima temporada. Fucile, depois de titular na Supertaça, rapidamente foi afastado da equipa por motivos desconhecidos (chateou-se com os treinadores, com a direcção, com o mundo, sei lá) e nunca foi alternativa. Tive pena que assim fosse.

Os centrais foram o calcanhar de um Aquiles velho, bolorento e cheio de osteoporose. Demasiadas falhas, ausência de concentração e de inteligência competitiva, excessos de confiança, faltas de entendimento…tudo parecia acontecer. Salvou-se Mangala, que não fica isento de culpas em vários jogos (todos se lembram daquela imbecilidade no Restelo, certo?) mas que pareceu sempre jogar a um nível superior aos colegas apesar de ser obrigado a ser o primeiro atacante em tantos momentos de tantas partidas. A seu lado, Otamendi pareceu sempre estar noutro estádio, noutro relvado, com outra camisola. Distraído, com constantes falhas de concentração e compenetração no jogo, fez uma primeira metade de temporada horrível até ser (finalmente) vendido para o Valência com passagem pelo Brasil. Maicon, lesionado durante boa parte da temporada, acumulou a sua parte de parvoíces e não tendo sido dos piores anos que fez, também não conseguiu ser um defesa consistente e seguro e foi perdendo o lugar primeiro para Abdoulaye e depois para Reyes, dois casos imensamente diferentes na forma de olhar para a temporada. Enquanto que Abdoulaye acumulou erros em demasia após voltar de Guimarães no mercado de Inverno para o lugar de Nico, Reyes foi subindo a pulso, começando na equipa B e subindo finalmente à A (um jogador que custou quase 10 milhões de Euros…), onde mostrou que pode ser opção para o futuro, por muito que pareça lento, com pouco ritmo e propenso a algumas infantilidades que estou certo o tempo tratará de corrigir. Mas o senegalês é a imagem da equipa em 2013/2014. Cortes mal calculados, posicionamentos ridículos, capacidade técnica abaixo da média e um mal-estar geral causado nos adeptos e na própria equipa, que tantas vezes deixou de depender dele para jogar com o bloco defensivo que se quer estável e bem gerido. Foi um ano mau para quase todos mas foi especialmente tenebroso para Abdoulaye, que não prevejo que tenha vida fácil para ficar no plantel no próximo ano.

O quadro-resumo dos defesas fica abaixo:

ABDOULAYE: BARONI
ALEX SANDRO: BARONI
DANILO: BARONI
FUCILE: BARONI (não tanto pelo que fez, mais pelo que não fez)
MAICON: BARONI
MANGALA: BAÍA
OTAMENDI: BARONI
REYES: BAÍA (por pouco, acima de tudo pelo potencial)
VICTOR GARCIA: BAÍA (especialmente pelos Bs)

 

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Baías e Baronis – FC Porto 2 vs 1 Benfica

O jogo faz-me lembrar talvez a mais famosa e mais vezes citada estrofe de T.S.Eliot, que finaliza o poema “The Hollow Men”. E ouso parafrasear o homem:

This is the way the season ends
This is the way the season ends
This is the way the season ends
Not with a bang but a whimper.

As últimas notas da temporada, já aqui por baixo:

(+) Ricardo. Rápido, razoável tecnicamente e com vontade de correr pela linha e de combinar com o lateral em alta velocidade, sempre com a cabeça na área e em meter lá a bola o mais depressa possível. Esteve esforçado enquanto teve pernas e acabou o jogo cansado de tantos piques fazer para ajudar os colegas da defesa. Não consigo dizer que Ricardo tem capacidade para ser titular no FC Porto 2014/2015, mas garanto que em dezenas de jogos no FC Porto 2013/2014 devia ter tido oportunidade de jogar, especialmente quando me lembro da inutilidade de Varela durante grande parte da época e a ausência de alternativas de maior nome e que dessem garantias de produtividade.

(+) Mikel. Tremeu-lhe um bocado o traseiro no início do jogo, onde não fazia mais nada senão servir como parede durante a construção ofensiva. Gradualmente foi-se soltando e mostrou que pode perfeitamente ser um elemento do plantel da próxima época. Tem vindo a evoluir bastante na B (vejo todos os jogos que posso e ando impressionado com o rapaz) e se melhorar no passe e na movimentação ofensiva pode ser uma excelente alternativa a Fernando…ou no caso do Polvo sair, talvez até um pouco mais.

(+) Herrera, enquanto teve pilhas. O rendimento de Herrera não foi nada por aí fora, mas foi o suficiente para me continuar a dar alguma esperança que o rapaz ainda possa vir a dar alguma coisa. Tem bom critério no passe e quando tem algum espaço para jogar consegue rodar a bola para os sítios certos, com a dose adequada de força e precisão. Quando está pressionado, o tempo de decisão é demasiado alto e vê-se à rasca para ser útil. A condição física também é duvidosa, porque consegue durar menos que Raul Meireles…correndo metade da distância.

(-) Só dois golos contra uma espécie de Benfica. Não procurava uma goleada, sabia que era quase impossível tendo em conta não o valor das equipas mas a mentalidade delas. Ou, para ser mais explícito, a diferença de mentalidade. Seria um jogo dos tradicionais “para cumprir calendário”, onde ninguém está muito interessado em fazer esforços sobre-humanos ou, no caso de alguns, simplesmente humanos. E já tinha desistido de procurar por brio e orgulho junto dos nossos rapazes, tal é a destruição da moral de tantos deles que me deixou prostrado, sem reacção, sem capacidade para se encherem o peito de ar e olharem o grupo de miúdos do Benfica como se fosse uma visita de estudo de jovens virgens à Unidade Nacional de Desfloração Forçada. E era isso que gostava de ter visto, uma vitória com mais brilho, mais chama, mais alma. Foi uma vitória, mas soube a pouco.

(-) Alex Sandro. Fez uma época a um nível ligeiramente inferior a uma lesma sifilítica, com menos gosma e mais bolas perdidas. Parece ausente do jogo, distraído, sem convicção nos lances divididos, incapaz de proteger uma bola para salvar a sua própria vida e displicente nas subidas para o ataque. Vai de férias, Alex, por favor, limpa a cabeça, bebe uns choppinhos ou umas caipirinhas, traça umas gajas, trepa o Corcovado, vai ver o Irão vs Nigéria a Curitiba, faz o que te apetecer. Mas não voltes da forma que estás agora.

(-) O penalty de Reyes. Trinta jogos de campeonato, mais umas duas dezenas de taças e europas…e este rapaz que está cá desde o início da época, mesmo que não os tenha feito a todos, ainda não percebeu que não se pode pôr a controlar a bola na área quando está a ser pressionado? Bola. Com. Os. Porcos. Bem melhor fez o compatriota, que mandou um balázio às fuças do Enzo Perez em situação semelhante. There you go.


E termina a temporada com um terrível anti-clímax que serviu de pouco para lá de conseguirmos reduzir a diferença para o campeão…para 13 pontos. Ouch. Ouch mesmo.

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Ouve lá ó Mister – Olhanense

Estimado Professor,

Escrevo-lhe estas palavras quando as vozes dos nobres cantores do fado de Coimbra estão a ecoar nas paredes da Sé (ou da Relação, já nem sei onde é este ano…), enquanto milhares de estudantes, trajados até ao osso e metade já semi-alcoolizados vão ouvindo em silêncio (os que conseguem) alguns dos acordes que sinalizam o início do fim da sua vida académica. E estabelecendo um paralelismo com a sua carreira no FC Porto, presumo que acredite que mais garrafa, menos garrafa de tinto, os sinais são os mesmos e a rampa será idêntica. Ainda assim, não sabendo o que se irá passar nas próximas semanas, acredito que vai tentar fazer o melhor possível no tempo que resta.

Assim sendo, mesmo considerando que a equipa que gere está numa forma semelhante à que se encontrava quando pegou nas rédeas da mesma aqui há uns meses, não deixo de ficar surpreendido pela presença de vários Bs nos convocados. Tozé e Kayembe (mais o primeiro que o segundo) já fizeram o suficiente para merecer uma chamada, mas talvez houvesse espaço para mais um ou dois. Pedro Moreira, por exemplo, que não sendo um génio do futebol é lutador e tem sido um líder da equipa secundária; Ivo, um extremo como poucos que temos, que vai para cima dos defesas sem medo; Victor Garcia, para continuar a mostrar que pode ser alternativa a Danilo; Quiño, que nem está a fazer uma época extraordinária mas fazia com que não precisasse de inventar na lateral esquerda; ou Mikel, para jogar em vez de Fernando e dar descanso ao nosso guerreiro. Havia muitas alterações mais a fazer mas a opção é sua, será sempre sua e nós, que estamos de fora, é que gostamos de as analisar sem saber o que por aí anda na sua cabeça.

Muito bem. Faltam apenas 180 minutos para o fim do desterro e é mais que tempo para sacar duas vitórias. Acima de tudo vamos sair disto com a pouca honra que nos resta. É que perder com o último classificado, francamente, não lembra nem ao adepto mais pessimista.

Sou quem sabes,
Jorge

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