Baías e Baronis – 2009/2010 – Competições Nacionais

E cá estamos. Chegou a altura de olhar para trás, até ao distante mês de Julho de 2009 e perceber o que correu bem e o que acabou por se desfazer num aparente monte de fumegante esterco durante a época que agora finda. Urge começar por dizer que a época resulta num fracasso parcial. É verdade que vencemos duas taças mas o principal e recorrente objectivo da vitória no campeonato não foi atingido por uma margem considerável, onde infelizmente deve ser dito que o terceiro lugar assenta-nos tão bem ou melhor que o segundo. Escalpelizando o que se passou, vou dividir a análise em várias secções, começando pelas competições nacionais:







BAÍAS
(+) Taça de Portugal. O melhor trajecto desta época foi sem dúvida o que fizemos na Taça de Portugal, com alguns dos melhores e mais entusiasmantes momentos da época a ocorrerem exactamente nesta competição. Os jogos contra o Sporting no Dragão (vitória por 5-2) e frente ao Belenenses no Restelo (empate no tempo regulamentar e vitória por 10-9, depois de 30 penalties) deixaram imagens que tão cedo não sairão da consciência portista. A final foi menos interessante mas a vitória foi nossa com mérito.




(+) Supertaça. Ainda na fase embrionária da temporada, a vitória em Aveiro frente a um Paços de Ferreira bem rijo foi um tónico que não foi aproveitado para melhorar os índices de produtividade e de rendimento que a equipa tanto necessitava. Confirmou Farías como goleador oportunista e pouco mais.

BARONIS

(-) Liga Sagres. Todos os Dragões querem vencer. O primeiro lugar é sempre o objectivo e quando ele não é atingido, a época é automaticamente classificada como má a nível interno, não interessa quantas outras taças ganhemos dentro de portas. Toda a temporada foi marcada por fracos desempenhos, maus resultados (derrotas fora com Benfica, Braga, Sporting e Marítimo a somar a empates no Dragão com Belenenses, Olhanense e Paços de Ferreira) e um sentimento geral de incapacidade gritante levou a que não conseguíssemos sequer atingir a pré-eliminatória da Champions’ League apesar de uma fase final de campeonato excepcional, com várias goleadas e 8 vitórias consecutivas (coincidindo com o regresso de Hulk, sobre o qual falarei noutro post mais à frente), não tendo chegado para limpar a má imagem deixada nas 22 jornadas anteriores. Acabamos por tombar perante um Benfica fortíssimo e um Braga bem mais consistente que nós. O terceiro lugar assenta bem, infelizmente.




(-) Taça da Liga. O facto de termos chegado à final pela primeira vez em 3 anos de competição não afasta a ideia que fomos humilhados por um Benfica em muito melhor forma, com mais talento e capacidade técnica. Depois de uma fase de grupos aborrecida e de uma meia-final entediante, com 4 jogos consecutivos sem sofrer golos, acabamos por sair cabisbaixos e rendidos ao melhor futebol do adversário, com Bruno Alves a liderar os pontos negativos e a violência das pedradas fora do Estádio do Algarve a mancharem o dia.


2 comentários

  1. @ Jorge

    estás a esquecer um "baroni" que foi a imagem de marca desta época: o profissionalismo que alguns jogadores do plantel não revelaram – e escuso de citar nomes pois os portistas sabem bem quem eles são.

    o que eu pretendo concretizar é que, infelizmente, porque alguns jogadores do plantel dedicaram-se a passear e a pavonear-se com as camisolas do FCP, a época "foi para o galheiro". e as intermitências, as exibições irregulares, os "desnortes", a inconstância do modelo de jogo e a persistência num incómodo terceiro lugar durante TODAS as 30 jornadas são o resultado desse brilhante trabalho [ironia pura].

    felizmente que o Mundial está aí a chegar e, porque alguns deles serão titulares nas suas selecções, há a forte probabilidade de se valorizarem e poderem experimentar outros campeonatos mais competitivos. e mais não digo, pois já estou a abusar da tua boa-vontade ;)

    saudações PENTACAMPEÃS!

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