Um elogio dissimulado

Sei que muitos não gostam do exemplo azul. Eu também não! (…) a realidade é que os … têm o “mestrado” na substitução de jogadores-chave (…) Vendem-nos sempre por valores elevados e garantem sempre o substituto 80% das vezes antes até de venderem o jogador do plantel.

Os exemplos estão à vista, e não importa para o caso olhar ao sucesso das operações mas sim ao formato e à organização: Lisandro » Hulk; Bruno Alves » Maicon; Meireles » Moutinho » Lucho » Belluchi/R.Micael; Deco » Lucho; Cissoko » Alvaro Pereira; Rodriguez » Quaresma; e o caso paradigmático dos centrais: R. Carvalho » Pepe » Bruno Alves » Sereno (sempre portugueses); etc. Se olharmos aos valores das transferências dos exemplos acima, todos sairam perto das respectivas clausulas e aos magotes por época num numero de dois/três por ano.

Ora, o que está em causa não é vender jogadores, mas sim… Saber vendê-los para, efectivamente, ao fazê-lo dar continuidade ao projecto desportivo e financeiro. (Eles) fazem-no porque precisam e porque são (inserir insulto gratuito, n.d.e.) na gestão. Nós fariamos porque… podemos! Ou seja, porque ganhamos, porque os nossos jogadores são bons, são desejados e o Benfica tem o “carisma de campeão” que interessa aos melhores campeonatos.

Calma…pára de rir…ok, já está…

Este texto, tirado do melhor blog de humor da net (sim, vocês sabem qual é…não, não vou parar de o ler) e que sofreu da minha parte alguma edição criativa para não ferir susceptibilidades como a Linda Reis num clube de strip, espelha no seu final uma realidade tão concreta como a pança do Rodríguez.

É esta visão acéfala que se apodera do tradicional benfiquista que crê haver um direito divino à vitória, uma predestinação para a grandiosidade, um salvo-conduto para o triunfo individual e colectivo e a arrogância que, após conquistado, nada mais foi que a concretização de um facto já escrito nas estrelas…quando tudo isto se traduz, fundamentalmente, em balelas. Leram bem, balelas.

O Benfica é um grande clube. A maioria dos seus adeptos, no entanto, não é grande coisa.

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Porra, Fucile!

«Não estou desesperado para sair do F.C. Porto. Tenho grande respeito pelo presidente, pelo clube, pelos adeptos e por muito valorizado que esteja o meu passe, nunca me ouvirão dizer que gostaria de jogar neste ou naquele clube, enquanto for jogador do F.C. Porto. Uma coisa é dizer que sinto-me preparado para outros desafios profissionais e que gostaria de experimentar novas sensações. Isso já disse e posso reafirmar. Outra coisa, muito diferente, é dizer que pretendo sair do FC Porto. Não sou ingrato e gosto do meu actual clube»

in MaisFutebol

Por mais bacoco que pareça, é sempre um pequeno orgulho ouvir um jogador da nossa equipa dizer palavras destas, mesmo que possam ser mais de circunstância que outra coisa.
Mas isso não se faz, Jorge, andei o último ano a malhar-te no toucinho pelas más exibições e agora fazes-me lançar um elogio destes?!

Deixa lá, é merecido. E se quiseres ficar porque é frio em Gelsenkirchen ou lá nos outros 20 sítios onde te querem, podes sempre abancar cá em casa. A cama no quarto de visitas é de solteiro mas cabe um defesa direito de qualidade na boa.

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Faríaswell!

Estatisticamente era dos melhores jogadores que já tivemos. No campo, com competição à altura, seria difícil ficar no banco.

Fez o suficiente pelo clube para se manter temporada após temporada no plantel e merece o aplauso na saída. Boa sorte, Señor Ernesto!

Valeri não fez muito pela sua vida e apesar de quiçá um pouco prejudicado pela nova pseudo-xenofobia aos argentinos medianos (abraçando agora o mercado colombiano, esse sim cheio de geniais Guaríns) ou pelas opções tácticas de Jesualdo, acabou por não justificar o investimento e sai pela portinha mais pequena. Que tenha boa sorte em Espanha!

Há que ter esperança no futuro e acreditar que encontramos melhor. Parece que acaba em “er”.

PS: Parece que foi ocupado o dia na SAD…já agora, arranjaram clube para o resto dos mortos que por lá andam? Prediger e tal? Heim? Não?

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