FIFA 11, PES 2011 – Links para download das demos

Não há muito mais a dizer. Quem gosta deste tipo de jogos (aprecio, mas quem me tira o meu FM tira-me tudo) pode ir experimentando as versões de demonstração. Afinal de contas isto é um blog sobre futebol, tanto o real como o virtual!!!

E como o FC Porto este ano na Champions só via playstation/xbox/pc…divirtam-se que daqui a um ano já voltamos a ouvir a música no Dragão.

FIFA 11 Demo >> download aqui
PES 2011 Demo >> download aqui

Divirtam-se mas livrem-se de se esquecerem de aparecer amanhã no Dragão!!!

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Afinal há alguém que pensa…

“Ninguém duvide que vamos dar a vida pela equipa. Não nos chega o êxito da época passada. Há coisas que não se explicam. Vi uma tarja a pedir humildade. Não há falta de humildade. Nem sempre sai bem. Jogamos contra onze jogadores que têm o mesmo objectivo que nós. Não estamos a conseguir manter o bom ritmo e o bom jogo que nos conduziu ao êxito na época passado, mas ninguém duvide que estamos a procurar isso.

Isto é futebol. Não se pode prometer uma vitória. Podemos prometer que vamos correr e lutar, como fizemos na época passada e como temos feito.”

É claro que a equipa não está como na época passada. Na época passada ganhámos três dos quatro primeiros jogos e este ano perdemos três dos primeiros quatro.”

in MaisFutebol

Declarações de Pablo Aimar depois da vitória contra os israelitas.

Jurei que não ia falar do Benfica. Acho que é mais interessante focar-me no meu clube em vez do dos outros e mantenho o que disse. Ainda assim, como ando a ouvir tudo o que é vermelho a chorar pela arbitragem desde a passada sexta-feira (com alguma razão mas nunca ao nível que colocaram esta espécie de batalha final contra as forças invisíveis que se movem no mundo das influências e dos compadrios, blá blá, e são todos uns corruptos, yadda yadda yadda), estas frases de Aimar vêm colocar algo em questão: será possível que um jogador de futebol seja mais inteligente e mais perspicaz que toda a estrutura que o suporta? O que leio confirma a minha tese, um jogador que percebe que as coisas nem sempre correm bem e que quando se falha a baliza a culpa nem sempre é dos árbitros. E coloca sempre em perspectiva o ridículo das posições do seu clube e a constatação que as coisas vão encarreirar, que acredito. A soberba dos que lhe pagam é que está acima de todo o julgamento e parece não ter fim.

Acabei de lhe ganhar um novo respeito. Ao menos há alguém que pensa pela própria cabeça naquele clube.

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A melhor notícia da semana…

…é esta:

Fucile «pediu para ficar no F.C. Porto» e está prestes a renovar

in MaisFutebol

Onde o empresário dele diz:

“Ainda não está nada assinado, mas há um acordo verbal com a direcção. O novo contrato será até 2014 e haverá uma revisão salarial. O Fucile está muito contente porque foi ele que pediu para ficar no F.C. Porto. Também havia interesse do clube, portanto, foi juntar as duas partes”

Sou fã, admito. Trato Fucile como um filho, chamo-o à razão quando preciso mas sou o primeiro a incentivá-lo em todas as circunstâncias. Já falei dele várias vezes (aqui, aqui ou aqui, por exemplo) e continuo a achar que é um jogador que devia fazer o resto da carreira no FC Porto, mas compreendi o interesse em sair depois do Mundial que fez. Não sei se recusou propostas, não sei se o clube o impediu de sair porque as ofertas não foram boas.

Sei que ficou. E sei que o quero ver a jogar.

Link:

Baías e Baronis – FC Porto vs Braga

Foto retirada do MaisFutebol

Quase 48 mil pessoas no Dragão. 20 graus de temperatura, ambiente quente e as duas melhores equipas do campeonato a enfrentarem-se cara a cara. Foi um grande jogo, emotivo e bem disputado, com incerteza no resultado e qualidade de jogo acima da média. Entrei bem disposto e saí ainda melhor, com uma vitória muito sofrida mas merecida (se bem que o empate não ficava mal a ninguém) e a noção que apesar de continuar a haver muito trabalho a fazer, a equipa mostrou o que ainda não tinha sido preciso mostrar: capacidade de sofrimento e de dar a volta a um resultado negativo por duas vezes, contra um Braga que joga muito e bem. Notas time:

(+) Hulk Quem foi ao Dragão hoje à noite não pôde deixar de sofrer com o brasileiro com nome de bicho verde. Vê-lo exausto no final do jogo, a correr para ir buscar as bolas que os companheiros lhe colocavam em desespero, a sprintar ao lado de Rodríguez e a arrastar o jogo para a frente quando o resto da equipa, também cansada, o via ao longe…foi uma prova da luta constante de Hulk durante todo o jogo. Enfrentou Elderson e deu cabo da cabeça ao nigeriano. Marcou um, deu outro a marcar e foi aplaudido de pé por toda a gente no final do encontro. Excelente.

(+) Falcao O que se nota mais no jogo de Falcao é a inteligência com que está em campo. Mesmo em jogos que não marca, como hoje, a forma como se posiciona, como domina a bola e ganha espaço para os colegas, como muda de velocidade sem que o adversário esteja à espera, tudo são exemplos de um avançado completo e em forma. Imaginem isto tudo com mais alguns golos. Quase perfeito.

(+) Varela O jogo que fez não foi excelente. Porra, nem sequer foi bom. Mas marcar dois golos ao Braga, numa noite como esta, merece nota positiva. Mas no resto das dezenas de minutos ficou a dever algumas jogadas à malta.

(+) Fernando Excelente na cobertura defensiva, menos bem quando sobe. Foi uma das unidades mais importantes na segunda parte depois do 3-2, quando o Braga apertou com a defesa e Hulk estava a jogar a 20%. Fernando subiu ainda mais de produção nessa altura e continua a ser bem melhor como trinco do que quando joga mais à frente.

(+) Maicon A par de Rolando, esteve muito bem. É uma pena que venha a ser o escolhido para sair da equipa para a entrada de Otamendi, até porque precisamos de um central com um estilo mais ofensivo parecido com (Deus me perdoe) David Luiz, que saia com a bola controlada e cause pânico nas marcações do meio-campo adversário. Hoje esteve muito bem e safou-se com quase 100% de eficácia.

(-) Helton Que me lembre não fez uma única defesa digna de registo durante todo o jogo. Se no primeiro golo não me parece ter responsabilidades (o livre é marcado no meio e demorou um pouco a chegar à bola mas não era fácil), o mesmo não posso dizer do segundo. Muito adiantado, voltou aquele belo problema de épocas passadas, o excesso de confiança. Ainda teve tempo para pôr os adeptos arrepiados com um pontapé para a frente que bateu num fulano do Braga e por sorte não foi para a baliza. Acho que tinha perdido o estado de graça se essa bola entrasse…

(-) Sapunaru Continuo com a mesma opinião. Sapunaru é certinho e defende com mais segurança que Fucile…mas não chega. É menos audaz e enerva-me quando não mete o pé à bola em disputas directas com os adversários. Dá-lhes muito espaço e parece nunca saber quando pode ou não subir. Tem de se entender melhor com o extremo à sua frente e com o médio que cobre o seu flanco e ganhar confiança para subir mais no campo. Ou, sei lá, era melhor jogar o Fucile.

(-) Medo na primeira parte O problema nem estava tanto na defesa, apesar do golo sofrido. Notava-se que a equipa jogava contra o Braga como os adeptos querem que qualquer equipa jogue contra nós: com medo. Compreendo, o Braga tem um contra-ataque muito bom, com Lima e o fiteiro do Alan, Paulo César e Luís Aguiar. E compreendo também que Villas-Boas diga o que disse na conferência de imprensa, que se a equipa fosse como louca para a frente o mais provável era mesmo termos sofrido o segundo golo. Mas também sou da opinião que o facto de termos sofrido o primeiro golo foi um corolário lógico do temor com que os nossos rapazes entraram em campo. Era notório o receio de arriscar, de subir muito no terreno, de fazer um passe rasteiro de ruptura, de apoiar Falcao no centro do ataque, tudo com o intenso cagaço da possibilidade da bola ir parar a Vandinho ou a Salino (dois excelentes médios-centro, já agora) e daí sair um contra-ataque que causasse perigo. A lentidão enervava os adeptos não pela pura natureza do estilo mas pela incapacidade de mostrar a justa arrogância de quem se tem obrigatoriamente de sentir superior. Há que jogar mais forte, com ritmo mais intenso, mais em cima dos adversário e com melhor cobertura dos espaços. Hoje correu bem, noutros dias o remate de Varela podia ter ido por cima ou Elderson podia não ter escorregado no segundo golo. E um destes dias esse cenário vai acontecer, podem ter a certeza.

Quatro jogos, quatro vitórias e os primeiros golos sofridos. Até agora não houve deslumbramento nem facilitismos, os jogadores estão empenhados e a fazer força por continuar a lutar para estar em primeiro até ao fim. Nota-se que os adeptos estão com a equipa e que algumas das exibições menos boas estão a ser compensadas com golos e bons resultados. O meio-campo continua perro? Vamos ganhando. Varela está lento? Marca golos. Falcao não marca golos? Abre espaços para os outros marcarem. Os centrais são lentos? Cortam as bolas quase todas. Estamos bem e continuamos a vencer. E isso é o que importa.

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Queiroz

A melhor opinião que li sobre o affair Queiroz é a do Filipe Vieira de Sá, no excelente Jogo Directo. Fica aqui reproduzida na totalidade, porque coincide à vírgula com a minha.

Nos últimos dias fui bastante critico para com o trabalho de Queiroz. Confirmou-se o cenário mais previsível e a sua “era” terminou. Não quero, porém, dar por encerrado este capítulo antes de uma clarificação sobre as criticas que fiz, que é também um ponto de ordem sobre o que me proponho fazer aqui.

Para que não haja confusões, não entro no filme de “prós” e “contras”, que radicalizaram posições para níveis bem além do que é racional e razoável, numa espécie de combate mediático que nasceu ainda durante a “era” Scolari.

Não antevi o fracasso de Queiroz na sua chegada. Não sou bruxo ou adivinho, e é para mim estranho que alguém tenha tantas certezas, seja em que sentido for, sobre alguém que apenas trabalhou 1 época como treinador principal no futebol europeu desde que saiu de Portugal, em 1996. Também não fui daqueles que “viu logo” fosse o que fosse. Acreditei sempre na qualificação, num bom Mundial e mesmo que não iriamos ser goleados pelo Brasil na fase de grupos, como muitos anteviram. Também, já agora, não sou daqueles que acha que Queiroz teve apenas a sorte de apanhar 2 “gerações de ouro” enquanto orientava os sub 20. Não acho que seja normal ganhar 2 Mundiais da categoria em edições seguidas.Da mesma maneira, não sou daqueles que acha que o trajecto de Scolari tenha tido um sucesso apenas “normal” ou “dentro das expectativas”. Muito menos, acho que Scolari tenha destruído seja o que for nas Selecções, ou que a “herança” de Queiroz fosse tanta que perdurasse até 13 anos depois da sua saída da Selecção para, de repente, se evaporar, precisamente antes do regresso de Queiroz. Para mim, todas estas ideias, que ouço e vejo repetidas à exaustão, são apenas produto de um pensamento enviesado, desprovido de razão e pleno de ridículo.

As minhas criticas são, isso sim, uma constatação qualitativa que pessoalmente faço a um trabalho que entendo já ter tido mais do que condições para ter outros resultados. Queiroz foi uma ideia que alguém inventou e que Madaíl resolveu abraçar. Para mim, e concluo-o agora e apenas agora, não passou de um espectacular fiasco.

Podem ver o artigo e visitar o blog aqui. Acreditem que vale a pena.

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