Que pena, Ricardo!

“O leitor deseja agredir alguém? Um vizinho, um familiar, um desconhecido qualquer? É fácil: diga que foi provocado. As provocações, sejam de que tipo forem, justificam qualquer agressão. Uma anónima agrediu o Papa? Foi, de certeza, vítima de uma armadilha bem urdida. O marido bate na mulher? É impensável que a tenha agredido sem que tivesse havido forte agravo. Toda a gente sabe que os agressores são, em geral, gente ponderada e cordata, que só opta pela violência física caso seja vítima da afronta mais grave, mais perversa e mais criminosa que pode ser perpetrada: a provocação. Não será por acaso que a lei portuguesa prevê molduras penais extremamente pesadas para homicidas, violadores e autores de provocações.”

Ricardo Araújo Pereira in A Bola, 10 de Janeiro de 2010, sobre o caso do túnel da Luz.

É uma pena teres deixado de escrever n’a Bola, Ricardo.
É que agora gostava mesmo de ler o que conseguias escrever com a espinha feita num oito.

6 comentários

  1. Este texto põe-me nos píncaros tal é a sua desonestidade e falta de senso.Uma imperfeita analogia moldada ao gosto do verme que a escreveu,que nojo!

    Mas agora dá imensa vontade de rir ler este texto,ah-ah…

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