Tempestade depois da tempestade

I’ve learned that periods of darkness can overcome at any time. But I’ve also found I’m able to endure. Overcome. And in the process grow stronger. Smarter. Better.

Michael C.Hall as Dexter Morgan, Season 6, Episode 1

 

Ser treinador do FC Porto é um emprego fantástico.

Todas as semanas saber que se sai de manhã para um treino com alguns dos melhores jogadores que alinham no campeonato, rodeado de rapazes talentosos, que fazem da bola o que querem e que deambulam pelo campo em brincadeiras de genuína genialidade, com remates fortes que levantam multidões, golos que nascem de jogadas perfeitas e desmarcações que fazem o Riquelme parecer o Amoreirinha. Com este grupo pode-se criar, pode-se adaptar o jogo ao que se quer fazer, com cambiantes tácticas, assimetrias esquematizadas e movimentações astutas. É um sonho, como se diz, poder estudar futebol, perceber o desporto como poucos…e conseguir transmitir essa sapiência para o campo onde vai ser traduzida por onze Mozarts da bola.

Mas, às vezes, ser treinador do FC Porto é um emprego de merda.

Aturar imprensa que procura qualquer brecha para agredir e insinuar falhas e criar histórias falaciosas, abaixamentos de forma, adversários que têm talento e colocam dificuldades, lesões aos principais jogadores, falhas inconcebíveis em rapazes que são habitualmente gente de confiança e a inclemência da metereologia que os lixa no inverno e nas viagens aos países de leste. Não se riam, olhem que ter um treinador doente é mau e só pode trazer chatices. Adiante.

Vitor Pereira tem hoje em dia uma tarefa complicada nas mãos. Como se já não bastasse ter começado o campeonato com a tarefa complicada de gerir a equipa que herdou depois de uma época notável, tem de se aguentar com milhentas complicações entre lesões, baixa de forma de elementos-chave e o que parece ser uma condição física em geral débil da maioria dos jogadores principais do plantel, ao fim de meia-dúzia de jogos já começa a sentir o que é a pressão intensa do que é de facto ser o treinador do FC Porto. E já se começa a falar de rotação desajustada do plantel, do Princípio de Peter ou de substituições inadequadas e a verdade é que não está a ajudar a manter a confiança que os adeptos tinham em alta desde a época passada. A perda dos “bragging rights” para o Benfica depois do clássico de sexta-feira é uma derrota que os Portistas levam a peito e que dá moral aos adversários e apesar das falhas individuais que ocorreram no curso do jogo e alguma falta de sorte explicarem um pouco do que aconteceu, a verdade é que a imagem que foi passada para o exterior não foi a melhor, por motivos que podem ser imputados ao treinador.

Mas creio que ainda é cedo para o nível de críticas que tenho visto e lido por essa bluegosfera fora. A grande maioria da malta que escreve e opina são sócios pagantes, visitantes regulares do Dragão e em alguns saudáveis e importantes casos até de estádios por esse país fora. O rastilho é curto, como acontece sempre neste tipo de situações, e produz declarações exageradas que só podem ajudar a desestabilizar o que é um grupo de trabalho que devemos respeitar até que haja matéria suficiente para fazer uma análise correcta, concisa e com fundamento. Para o bem ou para o mal. Por isso até lá fica o apelo: vamos ter calma, malta. Deixemos que as pessoas continuem a trabalhar para vermos o que vai dar, porque opiniões a quente não ajudam ninguém e nenhum de nós quer ver o nosso clube a entrar na desarmonia que tanto criticamos noutros lados. Critiquem o que acham que devem criticar mas mantenham o respeito pelas pessoas e acima de tudo pela instituição.

Vitor, tens a palavra. E estou tão preocupado como tu com o que tenho visto, mas tens o meu apoio para ultrapassar estas situações. Faz como o Dexter, homem! Mas usa menos facas, por favor.

Link:

Baías e Baronis – FC Porto 2 vs 2 SL Benfica

 

foto retirada do MaisFutebol

 

É uma crónica difícil de escrever, tanto como foram difíceis de aguentar os onze minutos finais do jogo, descontos incluídos. A ruptura física e emocional da equipa foi penosa de ver e à medida que o relógio avançava para esse infeliz minuto 82, havia uma sensação de insegurança como há muito não sentia num clássico, que poderia ser perfeitamente plausível caso o jogo tivesse sido muito complicado, o que não tinha acontecido até então. O Benfica entrou defensivo mas bem estruturado e o 4-4-1-1 deu-nos muito trabalho a quebrar, mas quebramos. E depois de mais uma parvoíce levar ao empate, lutamos para passar de novo para a frente, e conseguimos…e a partir daí, a equipa desfez-se como um castelo de cartas numa tempestade tropical. Não vale a pena reclamar com o árbitro, porque apesar de achar que houve algum exagero nos amarelos e dualidade pontual de critérios, a verdade é que o empate deve-se a mérito do Benfica como a demérito nosso e por muito que possa custar admitir, o jogo não devia ter acabado assim. Só faltou concentração, alguma inteligência emocional, mais alguma força nas pernas e acima de tudo calma e confiança, que parece estar em baixo. Vamos a notas:

 

(+) Fernando Foi o melhor jogador da equipa. Não chegam os dedos que tenho nas mãos e nos pés para contar as intercepções e excelentes posicionamentos defensivos que o “Polvo” hoje mostrou no relvado do Dragão, cortando lance após lance de investida atacante do Benfica, tanto no meio como na ajuda aos laterais. Era evidente que com Aimar em campo a jogar em apoio a Cardozo, Fernando ia ter trabalho intenso e a verdade é que o argentino viu-se pouco por culpa dele, provando que para jogos a sério quando é preciso alguma estrutura no meio-campo enquanto não funciona a rotatividade entre os membros do sector, a utilização de uma âncora inteligente e firme é essencial.

(+) Guarín Deve ter saído chateado. Eu sei que sairia, porque depois do jogo que fez merecia ter acabado a partida. É verdade que falhou algumas bolas no ataque e vários passes triviais que Fredy insiste em transformar em remates laterais mas a forma como ajudou Kleber na pressão a Luisão e especialmente a Garay foi bonita de ver. Jogou solto, como deve jogar, em apoio defensivo bem alto, e se houve algum elemento que impediu Javi e Witsel (bom jogador esta besta) de fazerem o que bem queriam no nosso próprio meio-campo, esse rapaz foi Guarín. Ia marcando um golo fenomenal num chapéu a Artur de pé esquerdo, mas o brasileiro estava atento.

(+) Otamendi O golo é de raiva e de esforço mas ainda assim saliento o trabalho defensivo, porque foi o mais certinho, apesar dos golos sofridos. Saiu sempre com a bola controlada e só por falta de apoio não conseguiu desiquilíbrios maiores, já que sempre que aparecia a correr pelo meio-campo dentro, parecia que o resto da equipa (tirando Hulk, mas como estava inconsequente acabou por não ajudar muito) ficava tão surpreendida que simplesmente não lhe dava o auxílio necessário e perdemos fulgor com isso. Bom no corte, aguentou o amarelo que levou muito cedo (correctamente) sem qualquer problema e foi o melhor jogador atrás de Fernando.

(+) Ambiente nas bancadas Por muito que tenha achado piada à galinha no ano passado, este foi um clássico mais digno. Não houve problemas com público, com pedradas, bolas de golfe ou bilhar ou bowling ou lá o que raio alguns animais gostam de levar nos bolsos. A polícia fechou tudo o que tinha para fechar, controlou bem a área e o ambiente, apesar de tenso como é natural para estes jogos, não teve a força negativa que no ano passado. Não fica na memória, mas por bons motivos.

 

(-) Desconcentrações Se o segundo golo nasce de falta de pernas e de intranquilidade defensiva, o primeiro é pura estupidez e falta de sentido prático. Não consigo compreender como é que Hulk perde a bola, Fucile fica a olhar e Cardozo aparece sem qualquer problema para encostar lá para dentro. Se Robson tivesse visto este golo mandava-os todos correr à volta do estádio durante uma hora, tal foi a falta de sentido prático e de concentração na tarefa que mostraram durante a segunda parte.

(-) Artur Aquele pé no ar é a imagem que me fica deste fulano, que fez com que lhe perdesse o respeito vocalmente com excelente vernáculo nortenho. E Guarín (ou Kleber, a memória falha-me) só não teve a clarividência de continuar e ir contra a pata da besta para ver se o animal falhava o pé de apoio com medo que lhe marcassem um penalty e caísse redondo na relva. Por vezes, caro neandertal brasileiro, são atitudes dessas que levam a que um jogo normal acabe num arrojo de pancada. E ainda bem que a malta se controlou, porque se dependesse de mim era bem capaz de chamar a brigada da braguilha e fazer de ti o primeiro guarda-redes do Benfica a levar um golden shower em pleno Dragão. Merecias.

(-) Hulk Inconsequente, foi uma pobre exibição ao nível das que fazia quando cá chegou em 2008. Parecia sempre complicar as coisas fáceis e estranhei que não tivesse rematado mais vezes, ainda que em má posição. Mas não, hoje Hulk passou o jogo todo a discutir com Fucile sobre o que presumo fossem regras de condução, porque fez dezenas de gestos com as mãos a simbolizar um “força, passe, minha senhora” e ainda agora não percebo o porquê de tanta conversa; perdeu bolas fáceis com fintas parvas; desperdiçou oportunidades de remate para fazer oh-só-mais-uma-fintinha-e-já-está; e pareceu apático com a presença de Emerson ou Gaitán no ataque pelo flanco. Volta rápido, Givanildo.

(-) Fucile Tu não aprendes, Jorge. Convences-te que és jeitoso e depois acabas por fazer jogos destes, e olha que já não é o primeiro monte de trampa que sai dos teus pés este ano, rapaz. Foi muito mau, homem, mau demais, e se tens desculpa para algumas bolas em que apanhaste com dois em cima, não te perdoo perderes bolas para aquele anão espanhol do Nolito, pá, o jogador mais sobrevalorizado desde que o Skuhravy chegou a Lisboa. Falhaste muito e em alturas importantes, moço, e só te pergunto: porquê? Qual é a necessidade de fintares gajos na linha quando podes ser prático e chutar contra eles para ganhar um lançamento? Porque é que tentas sempre fazer a coisa mais complicada quando a simples é mais melhor boa? Desiludes-me assim desta maneira? A mim que sempre te apoiei? Não se faz, Jorge, não se faz…

(-) Vitor Pereira Não me junto à turba que se parece ter formado à minha volta no Dragão, com gritos de “este gajo não percebe nada de futebol” e “és uma vergonha, caralho, era despedir-te já”. Bullshit. O que me faz dar uma nota negativa ao nosso treinador foi a forma como não conseguiu coordenar a equipa e elevar-lhe a alma quando era evidente para todos que havia ali uma desagregação iminente, tanto física como táctica. Talvez os jogadores não tenham pernas, talvez não gostem do estilo, mas algo se passa que está a roubar a alegria aos nossos putos. Hoje, tirou Kleber porque estava lesionado, como o ouvi a dizer na conferência de imprensa enquanto estava no trânsito. Mas não podia alterar a forma da equipa jogar e principalmente manter o Varela em campo, que já não tinha pernas para aquelas andanças. Mas optou por colocar o Hulk ao meio, mesmo vendo-o a complicar tudo que parecia fácil e apostaste num rapaz que cruzou duas ou três vezes sem sequer olhar para quem lá estava e que não consegue manter uma bola controlada na relva nem que lhe apontem um taser ao testículo esquerdo. E Guarín, tirar o Guarín e pôr lá o Belluschi em vez dele foi mais uma decisão que não entendi. O meio-campo estava em igualdade mas era preciso um rapaz para cobrir uma ala, MANTENDO uma pressão intensa pelo centro…e mantém-se o Varela que era um zombie no flanco, com o Belluschi a jogar enfiado entre Javi e Witsel? Não compreendi, palavra. O problema que Vitor Pereira enfrenta é complicado e estes últimos dois jogos serviram para perder mais algum capital de confiança perante muitos sócios que ainda aqui há uns meses viram a equipa a jogar como raramente tinham visto nos últimos anos e só pensam: “Mas só saiu o Falcao e o Villas-boas, que mais pode ter mudado?”…e vão-lhe começar a apontar o dedo. É um selo difícil de tirar e as vitórias terão de começar a aparecer rapidamente, caso contrário a vida pode começar a ser muito difícil para o treinador do FC Porto.

 

Depois de passar o jogo, é fácil perceber que perdemos dois pontos e o Benfica ganhou um. Fomos mais fortes durante boa parte do jogo mas fraquejámos nos momentos mais importantes, quando tínhamos de reter a posse de bola e trocá-la com confiança e atitude altiva de campeões, evitando que o Benfica, que tem jogadores tecnicamente melhores (Por favor: Fucile, Moutinho e Guarín, são capazes de trocar a bola pelo chão sem ser aos saltinhos? Agradecido.) e estava a jogar no erro como fez quando cá veio vencer para a Taça, pegasse na bola e fizesse o jogo rápido de transições que costuma aplicar aos adversários. Não conseguiu e tal como nesse jogo sofreu dois golos perfeitamente evitáveis. Bottom line? Um empate em casa é mau, contra o Benfica é uma desilusão. Mas não deixamos de estar na luta, muito longe disso, e o campeonato ainda vai dar muitas voltas, por isso vamos com calma que amanhã é um novo dia. E só pode ser melhor que a noite de hoje.

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Ouve lá ó Mister – Benfica

Amigo Vítor,

Vai fazer 19 anos em Novembro. Um rapazola que entrava na sua adolescência cheio de esperança no futuro, sem saber o que eram tróicas ou éfeémeís nem nada que se pareça, dirige-se orgulhosamente para a porta da bancada central do Estádio das Antas com o seu cartão de sócio recentemente recebido e revestido do melhor plástico para forrar livros da escola que conseguiu encontrar. Ao lado, um amigo, o amigo de sempre daquelas andanças, com quem costumava falar da bola e às vezes até de outras coisas, como a gaja gira que tinha aulas na sala ao lado e que até trazia calças apertadas, a boazona. Já pelo caminho, enquanto absorviam o ambiente dos grandes jogos, iam discutindo se devia ser Kostadinov a jogar ao lado de Domingos ou se valia a pena usar aquele puto, o Paulinho Santos, no meio-campo para travar as corridas do Isaías e do Mostovoi. A teoria fluía lentamente, com vozes ainda a quebrar, sobre a força de João Pinto no flanco direito que contrabalançava com a inépcia de Bandeirinha cinquenta metros ao lado, mas a defesa dava garantias, pá, porque o Alu e o Bicho não deixam ninguém passar, não senhor, nem pelas cuecas da Giselle Bündchen.

E o tempo parecia londrino, Vitor. Uma camada de nevoeiro tão densa que não se via nada a um palmo dos olhos, homem, nem a torre da Igreja das Antas se conseguia ver lá de dentro. Mas os dois destemidos dragões neo-oficializados subiram a rampa, encontraram um lugar no meio do cimento da bancada e lá ficaram a ver o jogo. Ninguém se sentava, carago, o jogo via-se quase sempre de pé, e os corações batiam mais forte quando a equipa entrava. Olha eles, carago, vamos lá malta, POOOOOOOOORTO! gritavam os putos de fora lá para dentro, ansiosos pelo apito e pelo arranque da festa. E o jogo…não se via. E esses catraios, por muito que espreitassem por entre cabeças e casacos e braços erguidos em protesto, não viam. E o desespero apoderava-se das suas mãos, das emoções e dos pés que irrequietos não paravam de tentar circular pelo espaço tão reduzido onde estavam enfiados. Era difícil aguentar.

Nisto, um grito, dois, mil. Um lampejo de vermelho passou pela área e a bola desapareceu na bruma. Pontapé de baliza, marca o árbitro, porque o estádio viu o espesso manto branco a esconder o lance. Penalty, cantavam uns, estás tolo, homem, não vês que mandou a bola ao lado? Desespero, unhas roídas, mãos a tremer. Até que, a dez minutos do fim, o céu limpa-se e os vinte e dois são visíveis. Mais ainda, Jorge Costa irrompe pela área vermelha, é abalroado por Helder e o penalty é bem assinalado. Ah, coração, aguenta, que já falta pouco. Há um louro a caminho da bola. Um discreto e genial romeno que pega na esfera de couro e aninha-a bem lá no fundo das redes do outro rapaz. Loucura nas bancadas e os dois rapazes abraçam-se, abraçam outros, abraçam velhos e novos, altos e baixos, todos comungam da vitória, daquele momento único e que nunca mais se pode esquecer.

No primeiro jogo como sócios, esses dois saíram de lá felizes. Um deles era eu, Vitor. Faz com que hoje aconteça o mesmo.

Sou quem sabes,
Jorge

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Uma papoila entre oh tantas papoilas

Como ontem usei da palavra para salientar o trabalho (perdão, o estrume) de Afonso de Melo, hoje continuo a zurzir no Benfica mas uso prosa de outro nível mas do mesmo tipo de lixo e aproveito desde já para pedir desculpa aos Portistas mais impressionáveis. Quem aguentar sem vomitar um pouco na boca, continue a ler, mas leiam com boa disposição e não se deixem afectar pelo chorrilho de estupidez gomesdasílvica que abaixo está transcrita:

“Ei que cambada de Aziados que aqui vai….já todos sabemos que a inveja é o maior atributo do Portuga, se o meu vizinho comprar um Porsche eu quero um Ferrari, é assim o dia a dia dos adeptos do 8FCP2…coitados mesmo a ganhar como teem ganho (Fruta) nao conseguem chegar perto dos adeptos que o SLB tem, até o Sporting tem mais adeptos, mesmo na cidade do Porto há mais adeptos do Benfica, Boavista e Salgueiros…os adeptos do 8FCP2 veem todos dos arredores da parvalheira e da provincia, eu e muitos dos meus amigos vamos muitas vezes do Porto a Lisboa para ver o Glorioso, a pouca assistencia nos jogos do 8FCP2 tem várias explicacoes, uma delas é os seus adeptos gastam o pouco que ganham na bebedeira ou nas noitadas no Calor-da-Noite, Folie Music ou Taverna do Infante na esperanca de verem por lá o famoso Corrupto com alguma Brasileira de sonho..!!!..outra explicacao é que o 8FCP só encontra equipas de Pernas-de-Pau nos confrontos Europeus (Monacos, Corunhas, Villas Real, Dinamos de Moscovo, Shaktar Donetz..etc), mesmo assim quando comeca a correr mal há sempre o Arbitro que foi jantar com gente do 8FCP2 ou recebeu Café com Leite no Hotel a dar + um Penalty para o Hulk marcar e assim ganharem, se nao for Penalty expulsa 2 jogadores e já está no papo…assim é dificil alguem acreditar naquilo que ve no Estadio (ECOCENTRO) do Dragon, tudo falso tudo arranjado ao pormenor…!!!…AZIADOS deixem-se de inventar todo o tipo de asneiras para tentar justificar o ovio, o SLB é o Clube que mais gente mete nos estádios, Dragon, Alvalade e todos os estádios por onde o SLB passa é sempre casa cheia (vejam o exemplo no PSG)…se voces teem poucos adeptos a gente sabe porque (visitem o “youtube.com”), lá está tudo explicado ao pormenor como se preparam os jogos do 8FCP2, é normal que uma grande parte dos adeptos de futebol se sintam enganados com as tramoias que o Pinto da Costa e companhia fizeram durante todos estes anos, se fosse em Italia, Turkia ou Alemanha essa corja estava na Pildra….assim como em Portugal tudo é permitido estes Sr.s movimentam-se no meio do entulho com uma avontade de arrepiar…..alguns veem aqui falar que a culpa é da crise, qual crise qual carapuca, a crise é só para os adeptos do 8FCP2.?…os adeptos do SLB nao teem crise, os adeptos do SLB veem de Braganca a Lisboa ver o SLB porque sabem que ali há verdade desportiva, sabem que quando há um Penalty é porque existiu já que a nós os arbitros teem vergonha de nos marcar um Penalty (exemplo a epoca passada), quando se marca um Penalty a favor do SLB no Porto cai o Carmo e a Trindade, quando é a favor do 8FCP2 para arranjar o resultado final ou virar um resultado negativo aceita-se porque é sempre Penalty correcto…!!!…deixem-se de ipocresias, crescam para a realidade, nao tentem atirar areia para os olhos da realidade, numa noticia do SLB há mais comentários de Antis do que adeptos do mesmo, a maioria desses comentários sao de pessoas sem cultura nenhuma, por isso a tal crise de que falam pois sem cultura (escola) nao há bons empregos, nao há dinheiro para ir á bola, para a bebedeira e para as Boites….já sei que vai haver aqui muito comentador Aziado que vai dizer que eu sou um daqueles que deixo a famila a pao e água para ir ver o Benfica, podem ficar descansados porque eu alem de ganhar bastante bem, posso ir para a bebedeira, posso ir para a Boite (o que nao é o caso) e ainda posso ir do Porto a Lisboa ver o SLB sem problemas, jámais deixaria faltar alguma coisa á minha familia por causa da bola…..na próxima Sexta-Feira lá estaremos com capacete e roupas á prova de Bolas-de-Golf, Pedradas e Esqueiradas….se publicarem este meu desabafo ficarei sempre cliente do Record e claro….Adepto do BENFICA SEMPRE A GANHAR…lol”

comentário colocado aqui

Tenho vários amigos benfiquistas, todos eles bem adaptados ao mundo moderno e com dignidade suficiente que possibilita conversa educada e animada sobre futebol. Este não é um deles, como é evidente. E o que me assusta é que ainda há muita gente que para além da notória dificuldade em conseguir escrever num português coerente e pós-neandertal (com brilhantes pérolas como “ovio”, “ipocresias” ou “esqueiradas”), o que mais me entusiasma na leitura deste críptico comentário saramaguiano é mesmo a paixão com que o rapaz se lança em demandas consecutivas, somando pseudo-factos um atrás do outro e espumando diatribes mentais como um epilético numa discoteca. Esta é a mentalidade tradicional do chuta para canto, ah eu acho que é portanto deve ser, eu é que sei e se acredito que os leitões da Bairrada foram colocados cá pelos antigos egípcios, é porque tenho razão. Este é um não-tão-breve exemplo do que devia ser erradicado do futebol.

É este tipo de baba tóxica que temos de aturar. E não tenham ilusões: fulanos como o João Querido Manha ou o José Manuel Delgado são exactamente iguais a este indivíduo. A única diferença está na língua que falam, por mais viperina que seja.

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