Madeira


Ficou uma coisa por dizer do jogo de ontem.

Já presenciei e respeitei dezenas de minutos de silêncio, ao vivo e na televisão, tanto em actividades desportivas como noutros locais, e o de ontem foi dos poucos que verifiquei ter sido cumprido com o respeito e dignidade que o alvo da homenagem merece. Tivesse sido por respeito puro e humano, por solidariedade com Ruben, pelas palmas ou pelo “Amazing Grace” que colocaram como música de fundo, foi um exemplo que mostrou que as pessoas por vezes até podem ser humanas quando muitas vezes não o parecem querer admitir pelos seus próprios actos.
Como conheço madeirenses que lá vivem e que, apesar de felizmente estarem sãos e salvos, olham à volta e vêem a desilusão do panorama que se lhes depara e vão ter de arranjar forças físicas e mentais para recuperar, dar a volta e trazer a beleza da ilha de volta.
É nestas alturas que as clubites se anulam e a alma fala mais alto. Só fica o sentimento.
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Valeri out, Ruben in

Aqui está mais uma confirmação da falta de confiança que Jesualdo coloca nalguns dos jogadores que tem no seu plantel e que entraram ainda este ano. É certo que Ruben Micael e Valeri competem pela mesma posição e que o madeirense fez mais em três jogos que o argentino no resto da época (apesar de terem sensivelmente o mesmo número de minutos, Ruben com 258 e Valeri com 275), mas Valeri acaba de perder muito terreno na luta por uma eventual titularidade.
Valeri pouco tem mostrado de positivo e mesmo com a baixa forma de Belluschi desde o início da temporada, nunca o ainda jogador do Lanús se conseguiu mostrar em nível suficiente para convencer o treinador a dar-lhe uma oportunidade a sério na equipa titular. É mais um exemplo, a somar ao de Prediger e outros no passado (Mareque, Bolatti, Benítez et al), que o mercado argentino nem sempre serve para enriquecer o plantel mas sim para encher os bolsos de alguns empresários. E tantos putos a pedir para jogar…
De notar igualmente a entrada de Nuno André Coelho para o lugar de Sapunaru. David Addy vai ficar a ver a Champions’ da bancada, o que era expectável tendo em conta o pouco tempo que tem de azul-e-branco.
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Votação: Ruben Micael ou Belluschi?


Ruben Micael está a mostrar serviço e parece querer assumir um papel na equipa principal, não se sabendo ainda qual é que esse papel vai ser. Quer a jogar na direita quer na esquerda do meio-campo, Ruben fez duas boas exibições e os adeptos esperam mais. Dado que poderá servir como alternativa a Belluschi, perguntei: um ou outro?
  • Ruben Micael: 70%
  • Belluschi: 29%
Aparentemente faltou-me a terceira opção: ambos. Pareceram entender-se bem na Choupana, e logo é possível que voltem a alinhar juntos. É o que dá espetar inquéritos no blog às 2 da manhã…
Próxima votação: Vale a pena receber Farías de volta?
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O número de Micael


28. É este número que vai envergar nas costas o novo reforço do plantel azul-e-branco. Depois do 14 que ostentava pelo Nacional, optou por não escolher o novo número, que foi rapidamente seleccionado por Pinto da Costa, que escolheu o 28 por dois motivos: é o seu dia de nascimento (do Jorge Nuno, não do Ruben) e igualmente o dia de nascimento do FC Porto.

Numa rápida visita pelos números “28” que já passaram pelos nossos diversos plantéis, temos três nomes que saltam à vista:
  • Mielcarski (1996/1997)
  • Peixe (1997/1998)
  • Quinzinho (1998/1999)
  • Clayton (1999/2000 até 2002/2003)
  • Adriano (2005/2006 até 2007/2008)
  • Cissokho (2008/2009)
Numa pequena curiosidade, todos foram comprados a equipas portuguesas, tendo os dois brasileiros vindo das ilhas (Clayton do Santa Clara e Adriano do mesmo Nacional de onde agora vem Ruben Micael) e Cissokho do Setúbal. Com graus variáveis de sucesso com a nossa camisola, desde a evolução meteórica de Aly às danças do angolano, das entradas assassinas de Peixe ao eclipse de Adriano, das lesões do polaco ao golo de calcanhar de Clayton ao Denizlispor (que juntamente com um golo ao Hertha na Alemanha foram talvez os grandes highlights da sua passagem longa demais pela Invicta), não se pode dizer que seja uma camisola que “pese”. Terá mais influência, concerteza, a fé que os adeptos depositam nele para poder ser um prenúncio de mudança, uma injecção de vida nova numa equipa que anda tristonha.
Bem-vindo, Ruben!
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