Ficou uma coisa por dizer do jogo de ontem.
Já presenciei e respeitei dezenas de minutos de silêncio, ao vivo e na televisão, tanto em actividades desportivas como noutros locais, e o de ontem foi dos poucos que verifiquei ter sido cumprido com o respeito e dignidade que o alvo da homenagem merece. Tivesse sido por respeito puro e humano, por solidariedade com Ruben, pelas palmas ou pelo “Amazing Grace” que colocaram como música de fundo, foi um exemplo que mostrou que as pessoas por vezes até podem ser humanas quando muitas vezes não o parecem querer admitir pelos seus próprios actos.
Como conheço madeirenses que lá vivem e que, apesar de felizmente estarem sãos e salvos, olham à volta e vêem a desilusão do panorama que se lhes depara e vão ter de arranjar forças físicas e mentais para recuperar, dar a volta e trazer a beleza da ilha de volta.
É nestas alturas que as clubites se anulam e a alma fala mais alto. Só fica o sentimento.
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