Ouve lá ó Mister – Benfica

André, proto-campeão!

Chegou o primeiro match-point. É nestas alturas em que a equipa se motiva aquele bocadinho extra para ver se acaba de vez com uma época complicada mas que pode ter uma recompensa tão saborosa como a que se nos apresenta no menu: poder ser campeão em casa do rival. Não nego que me dava um gozo bestial. Eu que nem sou daquele tipo de gajos que se orgasmiza todo quando ganhamos, não ando feito louco atrás do primeiro benfiquista que apanho pela frente depois de uma vitória só para tentar inventar um indicativo novo da zona de Benfica (ainda te lembras desse tempo?), não abro o fótoxópe para fazer montagens do guarda-redes deles com cabeça de porco, nada disso. Gosto de ganhar porque é uma vitória sobre o rival e os bragging rights passam por um cumprimento salutar e um “deixa lá, para a próxima se calhar ganham vocês”. Se calhar é por isso que não ando a atirar calhaus de viadutos.

E este jogo tem tudo para ser clássico, histórico, memorável! A época está a ser notável, a equipa está forte, rija, segura, ambientada a estas andanças, pronta para enfrentar tudo e todos. Todos os portistas vêem onze gajos de azul-e-branco a entrar com garra de campeões, a puxar para nós o ónus da necessidade de vencer, de reconquistar o troféu que, pelo menos este ano, nos merece.

Mas não se pense que vai ser fácil. No ano passado também fui para o Dragão a espumar de orgulho ferido, na ânsia de esquecer uma boa exibição e uma festa do futebol e a apelar a todos os santinhos portistas e portuenses para evitar que o Benfica fosse campeão no meu estádio. É uma questão de brio, de ânimo extra, de convicção, de defesa da honra muito acima daquela parvoíce que se faz no Parlamento quando alguém insinua que o “colega” está a abusar da retórica. É um Benfica assim que vamos apanhar hoje, um Benfica de fúria e raiva, à imagem do que nós fizemos aqui há um ano. E temos de lutar. Por muito que o calendário aperte, com o jogo do Spartak a 4 dias de distância e com uma importância bem acima do que este pode ter a curto prazo nesta época, temos de lutar. Por muito cansados que estejam os rapazes, temos que lutar.

É que se ganhares este jogo, André…até eu vou andar com o papo inchado durante meses!!!

Sou quem sabes,
Jorge

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Memória Azul Nº8 – Festejos do campeão 1995/1996

 

retirado da revista Record - Balanço do futebol 95/96 (clicar para ampliar)

 

Todos os portistas querem que esta imagem se repita no próximo Domingo. A foto que podem ver aqui no topo foi tirada no nosso balneário, em festejo do título de campeão nacional da época 1995/1996, conquistado por Sir Bobby Robson.

Na foto, da esquerda para a direita:

Drulovic, João Manuel Pinto, Rui Jorge, Emerson, Jorge Silva, Vítor Baía (atrás de todos), Quinzinho, um dos adjuntos de Robson que agora não me lembro o nome, Rui Barros, Secretário, Domingos e Paulinho Santos.

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Dragões nas selecções (2º jogo)

Portugal 2 – 0 Finlândia
  • Ruben Micael – Dois golos, uma excelente exibição, cheia de moral e garra
  • João Moutinho – Entrou ao intervalo para render Carlos Martins. Apagado.
  • Rolando – Não saiu do banco.
  • Varela – Não saiu do banco.

Irlanda 2 – 3 Uruguai

  • Álvaro Pereira – Jogou os 90 minutos e fez a assistência para o 3º golo do Uruguai.
  • Fucile – Não saiu do banco.

Costa Rica 1 – 1 Argentina

  • Belluschi – Entrou ao intervalo e quase marcava aos 56 minutos quando Navas defendeu um forte remate para canto.
  • Otamendi – Entrou ao intervalo, sem influência no resultado.

Chile 2 – 0 Colômbia

  • Falcao – Entrou aos 63 minutos e não teve influência no jogo.
  • Guarín – Titular, não marcou (surpresa!) e levou um amarelo.

Roménia 3 – 1 Luxemburgo

  • Sapunaru – Titular, jogou os 90 minutos sem comprometer. Sofreu duas faltas e fez uma.

 

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