Das duas, uma.

Benfica pediu 2500 bilhetes para o Dragão.

Das duas uma:

  • Compram os bilhetes e não aparecem ao jogo, mostrando assim (inteligentemente) a sua indignação para com os gambuzinos que povoam as suas mentes;
  • Vão até ao Dragão e assistem à partida, mostrando que o gosto pela bola é mais importante que os distópicos apelos dos dirigentes;

De qualquer das maneiras é bom para nós. Então andam as claques um ano inteiro a ensaiar o “SLBSLBSLBSLBSLBFDPSLBFDPSLB!!!” para depois não dizerem nada no único jogo em que faz remotamente sentido cantar essa parvoíce. Era um desperdício.

PS: Eu bem tento não falar mal do Benfica mas continuam-me a dar razão para me contradizer. Porra.

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Ex-FCP contra Ex-Ex-Ex-FCP

Notas rápidas sobre o confronto lusitano na Liga BBVA este sábado, pelas 21h portuguesas:

  • Ainda dizem que a nossa imprensa é porca. Vejam a capa da Marca de hoje.
  • Considerando a forma como a Marca recupera as declarações de Mourinho em 2005, a Sun-Tzu-ar nos pré-jogos como de costume, é pena que a afición não se levante para criar um ambiente insustentável para os visitantes ao La Rosaleda este sábado.
  • Jesualdo respondeu à altura. Com nível, sem orgulhos feridos nem falsas declarações de guerra.
  • O Real, muito provavelmente, vai sair de Málaga com 4 ou 5 golos marcados. É pena, porque com o amor que tenho por aquele clube, vê-los a levar na pá está ao nível de ver o Rui Gomes da Silva a tropeçar no próprio pé e a cair num lago de estrume fresco.
Valha a verdade: são muito mais interessantes estas guerras entre treinadores que as nossas entre presidentes.
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Guarín renova até 2014. Não é brincadeira.

Parece que é mesmo verdade.

Quem acompanha o blog conhece a minha opinião sobre dois dos elementos do actual plantel: Mariano e Guarín. São jogadores de extrema dedicação, lutadores e empenhados, que suam a camisola e que dão o litro em todos os minutos que estão em campo. Quando os vejo com a camisola vestida, mostram o que é um jogador à Porto, dois rapazes que se entregam ao jogo com uma determinação acima da média e que ajudam a equipa em detrimento do individual.

Só há um pequeno problema com ambos: o talento para a bola ficou na placenta das progenitoras.

A minha questão é simples: vale a pena manter no plantel dois marmanjos que não devem ganhar mal mas que me arrepia olhar para eles no banco e pensar: “Sim, mas tirando o Guarín e o Mariano, quem é que temos mais que possa ajudar a equipa?”, quando temos outras opções (assim de repente, Castro e Ukra) como aconteceu desde 2008?

Não sei. Sinceramente não sei. É melhor contarmos com a habitual incompetência conhecida que por vezes até funciona…ou apostar em outras competências já com provas dadas mas com pouca experiência no clube?

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Ah grande Vítor!

“Com os actuais estatutos é impossível. O futebol vai continuar na ilegalidade. Enquanto não aprovarem os novos estatutos não há hipótese de mudar o que quer que seja ou de alguém poder fazer o que quer que seja pelo futebol português. Isto vai-se manter igual”
“Quem quer ser presidente de uma federação não o pode ser só porque lhe apetece. Há requisitos a preencher. Se fosse só pela opinião pública era uma história completamente diferente.”
“Com os actuais estatutos, quem tem preponderância são as associações. Depende das associações, e vendo como as associações estavam representadas ontem na Islândia, já quererá dizer algo importante, nomeadamente tendo em vista a recandidatura de Gilberto Madaíl.”
“Não me agrada, nem desagrada. É o cenário actual e segue a via actual. É o cenário escolhido por quem manda no futebol português. Mantém o mesmo sentido, a mesma orientação e a mesma gestão”

Perfeito.

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A palavra aos novos

No próximo sábado começamos a defender a Taça. Um jogo que se prevê fácil, certo? Certo, nem podemos pensar noutra coisa, muito embora todos tenhamos na memória as eliminações contra Atlético e Torreense ou até frente ao Fátima a contar para a Carls…Bwi…para a Taça da Liga.

É nestes jogos que se experimentam onzes diferentes, que se dão minutos aos novos e aos jovens (não são propriamente a mesma coisa) e onde os poucos adeptos que se vão deslocar ao Dragão podem ver afinal o que valem os rapazes do resto do plantel, aqueles que se raramente se vêem nas listas de convocados e que, mesmo assim, ainda mais raramente entram em campo sem o fato-de-treino.

Este ano a equipa-base parece encontrada, com uma ou duas nuances. Souza, Ruben Micael, Cristian Rodriguez, Fucile e Otamendi têm tido oportunidade de jogar um pouco mais que os titularíssimos de Villas-Boas. As alterações que se prevêm são simples de equacionar:

– Helton tem estado seguro na baliza e cederá o lugar, como é hábito para a taça, ao suplente Beto;
– A defesa provavelmente receberá Emídio Rafael e Sereno para render Álvaro Pereira e um dos centrais;
– Fernando deve ceder lugar a Castro;
– Moutinho talvez dê o lugar a Guarín ou Souza;
– Ukra ou James Rodriguez poderão entrar para os lugares de Varela ou Hulk;
– Falcao será rendido por Walter.

Para todos os treinadores de bancada é fácil: trocam-se onze gajos e siga a rusga. No mundo real, onde os profissionais acabam por pensar um pouquinho mais nas coisas, pode não ser tanto assim. É evidente que há mudanças naturais para permitir mais tempo aos putos, mas acaba por ser um contra-senso incluí-los a todos numa equipa sem rotinas, sem entrosamento e sem ritmo de jogo.

Apostaria em duas mudanças por sector, mais o guarda-redes. Qualquer coisa como:

Beto; Sapunaru, Sereno, Otamendi, Emídio Rafael; Castro, Souza, Ruben Micael; James Rodriguez, Hulk, Walter.

Ou então que tal uma mudança radical? Uma experiência táctica? Um 3-4-3 louco? Assim:

Beto; Sapunaru, Otamendi, Emídio Rafael; Castro, Souza, Cristian Rodríguez, Belluschi; Ukra, Hulk, Walter.

Nunca se sabe. Eu estava cá na altura do Adriaanse e isto era o dia-a-dia…

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