Confirmado: Luís Óscar é um imbecil

Chegado de almoçar, dei uma vista de olhos pelas notícias. Ao ler as novas no Record via Google Reader, reparei com este cabeçalho:

Confirmado: Jesualdo deixa o Porto

Imediatamente falei com alguns colegas, estranhando a decisão tão repentina da SAD de despedir o treinador logo no dia seguinte ao desaire em Londres, que raramente tinha acontecido, que se calhar não era a melhor altura…até que me apercebi que era o título de uma crónica.

Luís Óscar, quem quer que sejas, és um idiota. E o Record é ainda mais idiota por apoiar a publicação de títulos destes.

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Baías e Baronis – Arsenal vs FCP


(foto retirada do Yahoo! News)

Adeus e até 2011, Champions League! Uma exibição ao nível de tantas outras que já vimos na presente temporada, ilustrando as fragilidades mentais e de disciplina táctica que temos vindo a mostrar. Num jogo em que nada poderia falhar, tudo falhou, e acabamos por sair do Emirates Stadium com cinco golos no bucho, cinco falhas, cinco displicências, cinco parvoíces, a somar a dezenas de falhas e desconcentrações, com uma ausência quase total de agressividade, algo que até eu achei estranho para um jogo tão decisivo. Fica para a história um resultado tão justo quanto volumoso e uma noite para nunca mais esquecer de Fucile, pelos piores motivos, como é lógico. A notas:

BAÍAS
(+) Helton. Se os ingleses…ou melhor, a equipa que joga em Inglaterra tivessem tido outro guarda-redes na baliza contrária, provavelmente nesta altura não estaríamos a lamentar cinco golos sofridos mas muito mais. Helton fez tudo o que pôde para evitar a goleada, mas os seus colegas não estavam para aí virados. Não teve culpa em nenhum dos golos. Não chegou.
(+) Falcao. Desde o início do jogo que lutou contra as duas torres adversárias e apesar de pouco eficaz na posição que de facto deveria ter ocupado, andou por todo o campo a correr como um louco atrás dos rapazes de vermelho que trocavam a bola entretidamente pelo meio dos ineptos jogadores que ocupavam a frente da nossa área. Falcao merecia o prémio de jogo que todos iriam receber se vencessem o jogo. Pelo que vi, foi o único jogador de campo que se esforçou desde o início da partida.
(+) Rodríguez. Quando terminou a primeira-parte, pensei: só há uma substituição possível, sai Nuno André Coelho e entra Rodríguez. Jesualdo fez-me a vontade e o uruguaio conseguiu mexer um pouco com a equipa, pegando na bola e arrastando os colegas um pouco mais para a frente, fazendo o que Ruben e Meireles, até então, pouco ou nada tinham conseguido, ou sequer tentado. Continua a ser desesperadamente ineficaz, mas tem fibra, e foi dos poucos (notam aqui um padrão?).
BARONIS
(-) Falta de agressividade. O jogo contra o Arsenal perdeu-se em grande parte pela total ausência de agressividade da parte do FC Porto. Não consigo perceber, pela minha vidinha, como é que num jogo a contar para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, numa eliminatória que é vista em todo o mundo, que é quiçá a competição mais importante de clubes do Mundo, quando se sabe que a outra competição a sério em que a equipa está envolvida (taças aparte, porque essas só contam para encher prateleiras nos museus e não dão de comer a ninguém) está quase irremediavelmente perdida…como é que nestas circunstâncias os jogadores não se esforçam. Palavra que não percebo. Que falta de fibra, de raça, de querer, de vontade de ganhar têm estes meninos! Passes pouco tensos; Hulk et al (excepto Falcao) a caírem SEMPRE que iam ao contacto com o adversário; Meireles a cair nas fintas e a ficar de pés fincados no terreno a ver o oponente a passar tranquilo; Rolando e Bruno Alves a olhar para os avançados, sem lá chegarem perto; tempo e espaço infinito para os jogadores do Arsenal poderem fazer o que queriam. O Arsenal troca bem a bola, joga muito bem, é verdade. Mas joga ainda melhor quando está a enfrentar o equivalente futebolístico de 11 ecopontos azuis.
(-) Fucile. Reparemos em quatro dos cinco golos do Arsenal: o primeiro nasce de uma atrapalhação de Fucile que choca contra o guarda-redes, com Bendtner a chegar primeiro à bola que o resto dos defesas; no segundo, Fucile não deixa a bola sair, reentra no campo e chuta a bola sem força para os pés do jogador do Arsenal, que fez o resto; no quarto, Fucile assiste Eboué na perfeição, num corte mal executado; por fim, um penalty absurdo causado por má colocação. Foi tão mau que me fez lembrar Sonkaya.

(-) Meireles. A imagem máxima da inépcia e da falta de inteligência. Meireles, que já foi essencial no meio-campo do FC Porto, converteu-se num jogador abaixo de banal. Está fraco, com pouco empenho e com um desânimo que nunca antes tínhamos visto, caindo em todas as fintas possíveis e imaginárias, quer elas fossem feitas ou não. Não sei o que se passou, só sei que enquanto estiver neste momento de forma, mais vale colocar o Guarín. Ao menos os adeptos riem-se.

(-) Jesualdo. A opção táctica de colocar Nuno André Coelho (sem desprimor para o coitado do rapaz que andava sem saber o que fazer em frente à defesa) como trinco neste jogo é tão má como a de Oliveira quando lançou Costa em pleno Old Trafford. Dessa vez foram quatro, aqui foi só mais um. Jesualdo insiste em tirar estas lebres da cartola nestes jogos, o que mostra claramente que não têm confiança nos jogadores que estão à sua disposição, optando por um rapaz que não tem rotinas na posição contra uma equipa que troca a bola de uma forma brilhante À ENTRADA DA ÁREA!!! (Calma…respira…) Não vou entrar em rants prolongados, porque ainda é cedo e ainda há jogos a disputar e competições a vencer, por muito pouco importantes que sejam. Mas, caro Professor, creio que já se apercebeu que perdeu o controlo do balneário em termos anímicos, para não falar nas decisões tácticas.

Depois de uma fase de grupos simpática, caímos com estrondo nos oitavos. Doeu e vai continuar a doer durante uns tempos, mas há que levantar a cabeça e seguir em frente. Falemos de treinadores e de limpezas de balneário daqui a uns meses. A senhora gorda ainda não cantou e o pano ainda não caiu.
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Conversas

Hoje, enquanto debatia o estado da nossa equipa com um colega de trabalho:

Ele: Acho que no Porto temos várias classes de jogadores este ano: os que não sabem mais, os que não querem saber, os que não têm pernas, e que são muito muito muito muito importantes.
Eu: Pois, e quais são esses últimos? E nao os conseguirias incluir nos outros grupos?
Ele: Eles pensam que são muito importantes, fazem tudo sozinhos. Até sabem o que fazem mas não partilham.
Eu: Lá está, esses incluo-os nos “que não querem saber”!
Ele: Acho que na sua inocência, eles pensam que ajudam a equipa assim…
Eu: Não te iludas, não há inocência que aguente depois de levar nas orelhas…toma-se sempre uma decisão. ou se passa a ajudar, ou não se quer saber!
Ele:

E assim vamos…a caminho do Emirates Stadium…

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