Baías e Baronis – Rio Ave 1 vs 3 FC Porto

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Simpática, este vitória nos Arcos. Jogo complicado, rijo, sem grande beleza mas com boas trocas de bola, dois excelentes golos (um para cada lado) e a busca da subida de alguma confiança para os jogos que restam. Lutámos bem, com a defesa a jogar bem subida e os golos a aparecerem com naturalidade, apesar de termos sido obrigados a mais uma reviravolta. Menos mal. Notas abaixo:

(+) Sérgio Oliveira. Está a tentar marcar pontos para ficar no plantel do próximo ano e parece ser dos poucos que consegue conjugar um jogo mais criativo com a capacidade de remate a umas dezenas de metros da baliza, algo que não tem preço no FC Porto dos últimos tempos. E o golo que marcou é pura Sergioliveirice, à entrada da área enfia um balázio com uma força que mesmo que a bola não estivesse molhada, Cássio continuaria a não ter hipóteses de a defender. Tem estado bem e só pode continuar assim.

(+) Os regressos de Evandro e Marcano. Não que sejam jogadores de extraordinária mais-valia na equipa titular, mas são alternativas seguras para posições onde temos andado com falhas tremendas e com necessidade de alguma estabilização das escolhas e das exibições. E apenas faltam dois jogos até ao final da época, mas se estamos determinados em vencer um troféu, convém ter disponíveis todas as opções.

(+) Os adeptos visitantes. Quem foi a Vila do Conde apoiar a equipa hoje foi um herói. Naquele estádio tão aberto à natureza, com vento, chuva, frio…e estiveram ali estóicos e a cantar pelo clube. Mereceram os elogios de Peseiro e o aplauso de todos os jogadores.

(+) Os assobios a André na sua substituição. Porque o futebol é isto e tem mais piada exactamente por causa destas pequenas coisinhas. E quem não tiver entendido aqueles assobios, não percebe nada disto ou está tão entranhado na actual falta de valores que não quer saber. De qualquer forma, o sorriso dele disse tudo.

(-) Brahimi. Estou farto, estamos todos fartos, Yacine. Demasiada lentidão nos processos, muito pouca capacidade de ruptura e algum alheamento da partida durante demasiado tempo. Parece já não estar com a cabeça cá e por muito que possa ser extrapolação da minha parte, condicionado que estou por acreditar que vai sair no Verão, não consigo ter confiança nele. Espero que brilhe na final da Taça…e siga o caminho dele.


Ficam a faltar dois jogos até ao final da época. Um a feijões contra o inimigo cá do burgo e outro a sério contra um dos inimigos mais importantes do país. Já não sei o que esperar. Duas vitórias é pedir muito?

PS: parece que houve aqui um problema técnico que fez com que o “Ouve lá, ó Mister” não fosse publicado a horas. As minhas desculpas. Enfim, até o site me lixa…

5 comentários

  1. ….parece não ser só eu, o único, a pensar que o argelino é um jogador forte com os fracos; porém nem isso, quase sempre…..

  2. Como pessoa que, pelos vistos, não percebe nada disto, gostava que me explicasse os assobios ao André. E assobios de quem, já agora? Dos nossos adeptos ou dos do Rio Ave?
    Abraço e parabéns pelo blog – um dos poucos que ainda visito regularmente.

    1. homem…o André fez a formação no Varzim e é poveiro…ou seja, será sempre assobiado pela gente de Vila do Conde. é esta rivalidade pura e diria sadia que o futebol consegue trazer cá para fora e mesmo depois de um jogo normalíssimo em que o André não foi violento nem se pegou à pancada com ninguém, o povo nunca perdoa nem esquece. such is life :)

      abraço,
      Jorge

  3. Foi um jogo normal, o que neste final de época é fantástico. Normal porque éramos a melhor equipe e ganhamos, normal porque houve um penalty e foi assinalado e convertido; normal porque os que jogaram nem têm sido aposta e estavam bem; normal porque afinal houve defesa a defender…
    gostei.
    poderia ser sempre assim?
    ah, e o Varela não esteve a mais… – alguém entende este gajo?

  4. brahimi? a qualdiade está lá. a cabeça é que sonha com PSG ou coisa do genero. o porto deve fazer dinheiro com ele e pensar em reforçar-se com um extremo com “fome”. além de um central e um avançado “sem espinhas”. e certamente quem substitua o herrera.

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