Se venderem meia equipa…

foto retirada do MundoDeportivo

…talvez tenhamos alguma hipótese.

Se ficarem todos e continuarem a jogar assim…vai ser uma viagem engraçada ao Mónaco.

O Barcelona de Guardiola já é daquelas equipas míticas que ficam na história porque conjugam um grupo fabuloso de jogadores com uma inteligência táctica e emocional pouco comuns com um treinador que os sabe gerir da melhor maneira. É um privilégio vê-los a jogar.

Parabéns, moços. Uma equipa de caga-tacos mais o Piqué. Meu Deus.

Link:

O choro e a culpa

Ao contrário de todas as minhas teorias de centralismos exacerbados e do paralelismo entre Real Madrid e Benfica, posso confirmar que o clube que joga no Santiago Bernabéu é de facto uma mistura espanhola de Benfica e Sporting.

A leonização pode ser facilmente observada. Nunca vi ninguém a reclamar tanto por dois ou três lances durante um jogo em que podem ou não ter sido beneficiados. São puros, impolutos, dignos e respeitadores. Os mesmos lances, noutras temporadas, virados do avesso…não interessam.

Já a aguiização (soa mal mas vou avançar com ela na mesma) é evidente: se nos ganham, a culpa é do árbitro…mesmo depois de acabar o jogo com onze jogadores depois de um festival de pancada que durou 92 minutos, onde ninguém teve problema em acertar repetidamente em tudo o que mexia de azul e grená.

Há coisas que nunca mudam: a capacidade humana para se esquivar a assumir as próprias falhas é uma delas.

Link:

Quando é merecido…

Já nem falo do papel de Iniesta e o seu mérito futebolístico pelo festival de futebol que o Barcelona mais uma vez brindou o público do estádio onde jogou. Apenas me foquei na incrível manifestação de carinho e reconhecimento de um acto de honra que Iniesta tinha tido na homenagem a Jarque, jogador do Espanhol que faleceu no ano passado. Daí os aplausos.

Fez-me lembrar um dia em que aplaudi um certo Ion Timofte de axadrezado vestido em pleno Estádio das Antas. Foi em Outubro de 1998 e tínhamos acabado de levar uma banhada do Boavista, com dois golinhos (um dos quais marcado pelo nosso ex-jogador) sem resposta da nossa parte. Quando o romeno foi substituído, levantei-me e bati palmas. O resto do estádio, decerto não inspirado pelo meu gesto mas impelido pela força de uma noção de justiça que se sobre-elevou à acesa rivalidade, estava a fazer o mesmo.

Foi uma das únicas vezes em que aplaudi o adversário do FC Porto. A outra, que me lembre, foi contra a Sampdoria, com Robson no banco e Latapy a falhar um penalty. Mais uma vez foi merecido e quando é assim, não há nada a dizer. Só aplaudir.

Link:

O outro clássico

Preparei-me para essa pergunta e agora esqueci-me. Há portugueses do lado do Real e gostava de vê-los vencer. Mas o adepto portista, como eu sou, sempre se identificou mais com o Barcelona. Pelo crescimento que teve, pelas lutas que enfrenta com a capital, pela evolução dos anos 70, há uma ligação forte entre Porto e Barcelona. Sou um adepto incondicional do estilo de jogo do Guardiola. Joga um futebol mágico, roça a perfeição.

Villas-Boas sobre o Barcelona vs Real Madrid

Desde o regresso de Luís Figo ao Nou Camp que não estou tão vidrado num clásico como neste. E é também por estas razões, tão simplesmente explanadas por Villas-Boas, que vou torcer pelo Barça hoje à noite.

Link: